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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Escolhe a escola estatal ou a que for melhor para os alunos ?

Dois ex-ministros da Educação do PS ( Maria de Lurdes Rodrigues e Marçal Grilo) com opinião diferente. Para um deles deve ser privilegiada a escola estatal para outro deve ser privilegiada a escola que melhor servir os alunos.

Os dois ex-ministros dos Governo PS não têm dúvidas de que há necessidade de rever a rede de escolas, a diferença fica no alvo desta decisão. Se Maria de Lurdes Rodrigues não mostra dúvidas sobre que estabelecimentos deve o Estado proteger, Marçal Grilo pede uma decisão baseada “no resultado do trabalho das escolas e no bom senso, que não é inimigo do Estado de direito”.

E para Marcelo ? considerou “uma opção errada” privilegiar o ensino público em detrimento do particular. Para o agora Presidente da República as escolas não-estatais devem “levar o Estado a considerar que não deve só olhar para a escola pública”, destacando mesmo “o papel crescente do ensino particular e cooperativo” e a necessidade de manter a “liberdade de escolha na educação”.

“Durante muito tempo [o ministério] foi dominado pela Fenprof que influenciava a sua direção, mesmo com ministros e governos, com a visão de que deveria existir liberdade de escolha”.

Fica para a história dois ministros pedirem desculpa

Em menos de 24 horas dois ministros pediram desculpa ao país. Ontem a ministra da Justiça hoje, o ministro da Educação. Em democracia é assim. Em ambos os casos pediram desculpa por erros técnicos cometidos pelos respectivos ministérios. O gigantismo explica muitas coisas , incluindo o recurso cada vez mais frequente aos serviços externos. O outsourcing é uma boa medida de gestão porque troca custos fixos por custos variáveis, só se paga quando há resultados. Nestes dois casos o estado até podia pedir uma indemnização se o trabalho tivesse sido entregue a empresas privadas. Mas como no estado não há despedimentos vamos continuar a pagar estruturas técnicas que não são eficientes. Como ficou provado.