Ainda não se tinha sentado na cadeira mas como levava a encomenda bem clara tomou medidas sem ouvir a opinião do Conselho Nacional da Educação . Andou um período perdido , uns dias convicto outros dias a recuar e a desculpar-se. Mas mal o ruído assentou foi direito às boas escolas privadas para as fechar. Para compor o ramalhete e perante o silêncio cúmplice do PCP e do BE bate-se com a existência de um inicio de ano escolar atabalhoado, com escolas com falta de professores e outros profissionais .
Para que nada falte o alucinado Nogueira, quadro disciplinado do PCP, não tem vergonha em afirmar publicamente que avalia quinzenalmente o ministro . O sindicalista teve que entrar num ano sabático não mugindo nem tugindo tal a humilhação com que presenteou o agora ministro. Quanto aos milhares de professores não colocados e aos outros milhares despedidos da escola privada em associação nem palavra quanto mais manifestações.
Agora para fazer esquecer a trapalhada dos seus secretários de estado e assessores que se demitem uns por mentirem outros porque não querem seguir no caminho para o desastre, dá como contrapartida os livros que deixarão de mudar todos os anos. Um negócio à conta do estado como são todo os negócios que cobram rendas .
Esperamos sentados que desate o nó que a ser verdade constitui um crédito . Entretanto o seu orçamento leva um corte que o governo escondeu até quando foi possível.
Ali para os lados da 5 de Outubro há uma sofreguidão legislativa mal conselheira e que exige a prescrição de umas caixas de Xanax. Antes que seja tarde.
Ministério da Educação congratula-se com interpretação da PGR, mas texto do parecer do conselho consultivo não suporta posição do Governo nos cortes na abertura de novas turmas de início de ciclo.
O Tribunal de Contas é taxativo. Colégios têm razão. Segundo este entendimento, os contratos vigoram até a agosto de 2018, dando razão aos privados. O mesmo relatório diz ainda que no novo Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo “não existe referência a qualquer eventual regime de supletividade face à inexistência de respostas na rede pública”. O relatório é de setembro do ano passado mas só agora foi divulgado pela AEEP.
O Ministério da Educação dá novamente provas de haver por ali muita inexperiência incorrendo em erros grosseiros sucessivos. É no que dá radicalismos. Não vejo como é que o ministro e a secretária de estado ainda têm condições para se manterem em funções .
Não faço ideia se o ministro Tiago usou ou não mal os subsídios do Estado mas sei que estamos perante uma pessoa que beneficiou deles. E se formos ver o CV da sua secretária de estado ficamos com a mesma ideia. Toda a vida ou quase a depender de subsídios ou de emprego no estado. Mas são estes subsidio dependentes que estão preocupados com o dinheiro público que é usado na formação de milhares de jovens. Percebe-se a coerência e o que os move?
Há uma grande diferença entre os jovens e os que vivem à sombra do estado ? Há, os jovens na sua maioria fogem de uma má escola enquanto os prof. doutores procuram as escolas de excelência até no estrangeiro. Tem piada não tem ?
Se um extraterrestre visse o espaço económico dentro do perímetro de Portugal, julgaria que os mais pobres dos pobres são funcionários públicos, maquinistas de metro, motoristas da Carris, professores em geral, taxistas e todo o tipo de sujeito que consegue falar mais alto que os outros. E não há como negá-lo! Dos 400 milhões de euros de custos do estado adicionais que foram decididos logo no início desta legislatura, 9 milhões foram para pensionistas com pensões inferiores ao salário mínimo, sendo os restantes 391 milhões para devolver rendimento aos funcionários públicos.
E são todos estes que querem tirar a escola subsidiada aos jovens alunos.