Há bons exemplos que Portugal não segue. Como a Dinamarca onde as escolas reabriram. Um país feliz.
A comparação entre Portugal e a Dinamarca no que respeita ao ensino não-superior é particularmente surpreendente porque os dois países tiveram um posicionamento muito parecido no combate à pandemia e até uma evolução da curva epidemiológica semelhante. Aliás, ambos os países receberam justos elogios pela forma como geriram a fase inicial crise.
Infelizmente, a partir de 15 de Abril as ações dos respetivos ministérios da educação passaram a ser totalmente diferentes. Se os países já apresentavam à partida níveis educacionais diferentes, é fácil antecipar que a desigualdade vai aumentar prejudicando principalmente os mais pobres, com claro prejuízo para Portugal, comprometendo o futuro dos milhares de jovens e crianças que frequentam os 10 anos de escolaridade e estão há 6 meses em casa. Infelizmente, parece ser assim que Tiago Brandão Rodrigues ficará na história.
Melhorar as más escolas públicas devia ser o mais importante objectivo do Ministério da Educação se não mesmo o único, deixando as boas escolas entregues a si próprias em autonomia plena. Esse seria o salto qualitativo fundamental.
Enquanto tivermos escolas privadas cheias de alunos ricos ou muito remediados, boas escolas públicas cheias de alunos remediados e más escolas públicas cheias de alunos pobres o ensino é, globalmente, de baixa qualidade e profundamente desigual contribuindo para a manutenção do status quo social. A pais pobres correspondem filhos pobres e a escola perde o seu principal objectivo numa sociedade pobre e desigual como a nossa. Ser um real elevador social.
É por ser difícil e por obrigar a mudanças profundas nas políticas educativas que tal nunca foi tentado . Melhoria nas condições a professores e alunos. Concentração de meios nessas escolas. Acompanhamento por equipas multidisciplinares.
Aqui no meu bairro - e já aqui vivo há 42 anos - nada mudou no que aos alunos pobres diz respeito. É tempo de o ministério deixar de ser uma batalha campal entre sindicatos e governantes.
Com este ministério da Educação centralizado, nas mãos dos sindicatos ( 23 ) os pais dos alunos só os podem defender se lutarem pela liberdade de escolha ( pública, privada, em associação).
Ano após ano o que vemos é a chantagem dos sindicatos comandados pelo sindicalista comunista Mário Nogueira a fazer o que quer com a escola pública. Greve atrás de greve seja o problema pequeno ou grande, financeiramente sustentável ou não, seja ou não razoável.
A Educação num país democrático não pode continuar à mercê de um quadro do PCP e que usa o sindicato como braço armado do seu partido na luta política.
A defesa dos contratos de associação, considera, é a reação inevitável a formas de luta dos professores que, defende, se repetem "todos os anos" e estão "a atacar o coração do processo de aprendizagem" dos alunos.
"É para onde nos estão a empurrar", confirma. "O governo tem de rever a questão dos contratos de associação. Não vale a pena ter um sistema público de educação que está em permanente revolução. O primeiro direito é o das crianças. Não podemos estar permanentemente nesta instabilidade".
Entretanto, já foi criada por professores uma "associação fantoche de pais" que, naturalmente, se coloca ao lado dos sindicatos defendendo que a greve favorece os alunos.
Dia 15 de Dezembro recomeçam as reuniões entre o Ministério da Educação e os sindicatos. O objectivo é o descongelamento das carreiras e a contagem do tempo congelado.
O Ministro da Educação nesta entrevista veio dizer o que se adivinhava. Descongela mas não há dinheiro. O governo não pode avançar para a decisão a curto prazo e daqui a uns tempos ter que congelar novamente tudo. Até porque há, mas isso já é da conta do primeiro ministro, outros profissionais que também querem o mesmo.
E deixa um aviso: "temos de criar as condições para que no dia 31 de dezembro de 2018, de 2019, de 2020 ou a 31 de dezembro de 2025 não tenhamos de proceder, como país, novamente a um congelamento das carreiras".
Descongelar ao ritmo das possibilidades orçamentais o que, com o nível da dívida, do défice e da enorme carga de impostos não parece fácil. E o crescimento da economia em redução também não assegura a receita necessária.
Os sindicalistas ficam assim a saber que não há motivos para manifestações nem para greves . A austeridade está congelada mas não acabou, longe disso.
Uma carta aberta de proprietários de pequenas livrarias que estão a ver a sua actividade comercial ser destruída por decisões do Ministério da Educação .
Por uma questão de sobrevivência : ...que não se pense que, nós, os livreiros, estamos contra a referida medida de gratuitidade – perfeitamente legítima e bem-intencionada, ainda que com cada vez mais evidentes fragilidades. O que se contesta é que, através desta medida, se atribua às escolas o papel de entreposto comercial, desvirtuando as mais elementares regras de concorrência e de atividade económica. Mais ainda, que através desta medida se limite a liberdade de escolha das famílias quanto ao local de aquisição dos manuais escolares.
O Governo e, muito concretamente, o Ministério da Educação está a incentivar as escolas a fazerem ajustes diretos e concursos para a compra dos manuais escolares do 1.º ciclo que acabam, invariavelmente, por beneficiar os grandes espaços comerciais. Há, nestes processos, uma opacidade que preocupa e um desvirtuamento das regras de concorrência, em prejuízo claro das pequenas empresas mas, também, acreditamos que do próprio Estado e das famílias.
A Liberdade de escolha em causa, sempre a liberdade de escolha neste ministério da Educação há décadas controlado pelos sindicatos comunistas.
Obrigado Tiago por fechares mais uma boa escola, a melhor do distrito de Santarém.
O Colégio Infante Santo, leciona desde o 5º até ao 9º ano, tendo cerca de 4 turmas por ano lectivo. É uma escola simples, fora da cidade de Santarém que recebe alunos de diversas freguesias do concelho, tais como Tremês, Azóia de Baixo, Azóia de Cima, Romeira, Várzea, Achete, etc, portanto exteriores à própria cidade.
Este pai deslocou a família de Cascais para Santarém e rapidamente percebeu a diferença entre a escola que os seus três filhos frequentavam em Cascais com o Colégio Infante Santo.
A minha experiência começou a meio deste ano lectivo. Tendo vindo de Oeiras para Santarém há apenas alguns meses, tenho três filhos a frequentar a escola. Sendo uma escola “pública” como qualquer outra, a diferença em relação à escola de onde viemos é abissal!
Lá, todos os dias, um dos meus filhos tinha um ou mais “furos”. Todos os dias sem excepção! Aqui, as aulas de substituição são um facto. Aqui, começaram a ganhar hábitos de estudo que eu nem imaginava que fosse possível. Ganharam responsabilidade em relação aos testes e respectiva preparação. Aliás, a facilidade com que decorreu a nossa adaptação a Santarém, devo-a em grande parte ao Colégio Infante Santo.
O Colégio Infante Santo ficou no ano passado em 26º lugar do ranking nacional de escolas relativo ao 9º ano. Facto impressionante!
Sobre a redução do número de horas de aulas nas disciplinas de Português e Matemática, que o actual ministro da educação se prepara para implementar.
O actual governo, através do ministro da educação, veio comunicar que irá proceder a uma alteração radical, dos planos curriculares do ensino, indo cortar nas horas de aulas nas disciplinas de Matemática e de Língua Portuguesa.
Em contrapartida, irão aumentar as disciplinas e as respectivas cargas horárias, nas áreas das chamadas "Ciências Sociais", ou seja, será tudo o que eles bem entendam incluir neste lato conceito.
Ciências estas, que o actual ministro da educação conjuntamente com o seu tutor, Mario Nogueira, irão embrulhar numa caixinha com um lacinho todo bonitinho e que irão dar o nome de "Ciências Sociais". Isso sim é que o povo precisa, não é cá agora estas mariquices das Matemáticas, ou do Português.
Era só que faltava os nossos alunos, continuarem a ser instruídos nas matemáticas e no entendimento correcto da língua e literatura portuguesa. Isso é coisa de fracos e de povo atrasados.
O que os nossos alunos necessitam é de ser educados nas Ciências Sociais, das quais aliás os mercados de trabalho se encontram tão deficitários, para que possam ser devidamente educados nas cartilhas do socialismo, com as indispensáveis leituras e estudos do Marx, do livrinho vermelho do Mao, e das "teses" aprovadas nos congressos do PCP e do BE.
E porque isto agora? É simples a resposta: quanto menos os alunos compreenderem de Português, e quanto menos souberem fazer contas......mais fácil se torna enganá-los, perdão "educá-los" nas ditas cartilhas do socialismo, marxismo e outros ismos do mesmo género.
Já só falta mesmo, é mudarem o nome do ministério da educação, para Ministério da Propaganda. Já faltou menos. Acreditem.
Um ministério entregue a mentirosos, emprego para amigos e a alucinados sindicalistas. Mentem com todos os dentes, discutem entre si na praça pública, desdizendo o que haviam dito antes. Licenciados com dois cursos e que afinal não têm nenhum . Amigos de longo data que, afinal, nem sequer conhecem as aptidões académicas dos que convidam para funções num ministério onde o exemplo devia ser ainda mais importante.
É esta gente que alegremente se entregou aos ditames de sindicalistas comunistas que há dezenas de anos estrangulam as escolas.
"Desenganem-se os que pensam que estas pessoas são os “pilotos” desta vida, foragidos da polícia e escondidos nas matas: estes indivíduos estão no Governo. Pior: estão até no Ministério da Educação. Estão no “Ministério dos Ministérios”, o gabinete dos serviços que tem a importante missão de encetar as reformas e programas necessários para formar as pessoas que um dia ajudarão a engrandecer a nossa sociedade e servirão de base para todos os outros lugares do executivo. O único Ministério para onde ainda olham os mais jovens.
É isto que torna todo o escândalo à volta de Nuno Félix, João Wengorovius Meneses e Tiago Brandão Rodrigues, tão perverso. Tal como as escolas não existem para dar emprego aos professores, também o Ministério da Educação não existe para dar emprego ao ministro e aos seus amigos. Nem só de livros escolares gratuitos se faz a educação de um país. A educação sempre se pautou pelo exemplo. Haver neste ministério, não pessoas que não detenham licenciatura – não é esse facto que aqui importa –, mas indivíduos que ludibriam e lançam um nebuloso clima de “diz que disse”, compromete a imagem e a missão deste executivo."
O JN veio pedir desculpas por ter publicado uma mentira que lhe foi soprada por "uma fonte credível" governamental. Trata-se de acusar um juiz de parcialidade e tentar o seu afastamento dos processos que opõem o ministério às escolas privadas em associação.
Pode-se dizer que o JN não fez o trabalho de casa que é verificar se a notícia tinha ou não fundamentos. Já sabemos que a comunicação social a maior parte das vezes faz de idiota útil publicando o que lhe chega às mãos. Mas o ministério ao lançar lama sobre um juiz que não decidiu a seu favor mostra bem a que tipo de gente está o ministério entregue.
A mesma gente que deixa passar a ideia de que é avaliada periodicamente pelo Nogueira da Fenprof. Que uma secretária de estado enquanto fecha boas escolas privadas em associação faz saber que as suas filhas frequentam o elitista Colégio Alemão. Pode pagar e quer uma carreira internacional para as pequenotas.
Na sua sanha persecutória contra os colégios privados em associação o Ministério da Educação não se coíbe de tentar afastar juízes. Inventando mesmo razões que tribunais superiores desmascaram.
Como o ministério tem como objectivo político agradar ao sindicato que controla a Educação não olha a meios para atingir o fim em vista. Agora, sentindo a terra a fugir-lhe debaixo dos pés com as decisões judiciais a darem razão aos colégios, o ministério acha que a sua função é desprestigiar a Justiça. Como se coubesse ao Estado dirimir contra um dos seus poderes mais importantes. O Poder judicial.
Esta iniciativa do ministério da Educação se não é inédita é muito rara, ainda para mais evocando razões familiares do juiz que não se provaram. Na verdade nenhuma das seis filhas do juiz frequentou a escola privada que colocou a acção judicial contra o despacho da secretária de estado que tem as filhas no elitista Colégio Alemão.
A situação se não é inédita, não será comum, garante Dantas Rodrigues, advogado especializado em Direito Administrativo, que diz não se recordar de alguma vez o Estado pedir o afastamento de um juiz por questões de parcialidade. “Isto não é normal e desvaloriza a Justiça. É uma posição de demasiada força do Estado, que está a tomar uma posição cega neste processo dos contratos de associação dos colégios”, critica. E acrescenta: “O papel do Estado não é o de levantar incidentes de suspeição contra um juiz”.
É no que dão os extremismos ideológicos. O ministério não só prejudica os alunos fechando boas escolas como agora para o fazer despretegia a Justiça.
Um Ministério cego, surdo e prejudicial às famílias e ao próprio Estado de que faz parte.