Não é solidariedade é defesa e prudência. Ninguém melhor que eles sabe que a crescente desigualdade não terá um final feliz. E não é por acaso que têm muito dinheiro é por serem inteligentes.
Os signatários desta carta não têm dúvidas que "é necessário reequilibrar o mundo antes que seja demasiado tarde" e que não haverá outra oportunidade para o fazer corretamente. Terminam a carta como a começaram, pedindo que os impostos que pagam sejam mais elevados.
"Ao contrário de dezenas de milhões de pessoas por todo o mundo, não temos de nos preocupar com [a possibilidade] de perdermos o emprego, as nossas casas ou a nossa capacidade de sustentar as nossas famílias. Não estamos a lutar na linha da frente desta emergência e temos menos probabilidade de sermos vítimas. Por isso, por favor. Tributem-nos. Tributem-nos. Tributem-nos. É a escolha certa. É a única escolha. A humanidade é mais importante que o nosso dinheiro", rematam.
Num comentário ao meu poste Sim, os europeus são mais felizes, o leitor chama a atenção para a desigualdade . Sim, os europeus são mais felizes mas não serão todos.
Mas o comentário não resiste a uma leve análise. Na verdade, é para esta Europa que rumam os multimilionários dos países socialistas porque é aqui que encontram a qualidade de vida que não encontram nos seus países miseráveis.
Quer dizer, aqui na Europa, o nível de vida que o estado social propicia é muito elevado para cerca de 80%/90% da sociedade quando comparado com o resto do mundo.. Há franjas da população que estão abaixo do nível de decência mas nada que se compare às largas parcelas da população que estão mergulhadas na miséria nos países ditos socialistas.
A desigualdade nos países socialistas existe e é muito maior e a um nível de decência muito mais baixo que na Europa. Basta olhar para o lado e comparar. Os miseráveis que procuram os países vizinhos na América do Sul, na América Central e na Europa têm origem no mesmo sistema que cria os multimilionários chineses, venezuelanos, brasileiros, angolanos, russos...
Até Francisco Louçã já veio admitir que o problema é esses países não terem uma estrutura produtiva que crie riqueza e mantenha a população em níveis decentes de qualidade de vida. Deu como exemplo a Venezuela mas podia dar outros. Não faltam países onde a iniciativa privada é apenas tolerada e o Estado bloqueia a economia social de mercado.
Enquanto assim for é realmente na Europa onde a qualidade de vida é superior.
O estudo calculou que a riqueza dos multimilionários aumentou 13% ao ano em média desde 2010, seis vezes mais do que os aumentos dos salários pagos aos trabalhadores (2% ao ano).
O mesmo relatório indicou que em 2017 a riqueza desse grupo aumentou 762 mil milhões de dólares (622,8 mil milhões de euros), uma verba suficiente para acabar mais de sete vezes com a pobreza extrema no mundo.
Embora nunca tantos viveram tão bem durante tanto tempo pelo menos na União Europeia.
No Público: Querer por isso arvorar-se em vítima e dizer que foi alvo de um processo que revela o ódio dos portugueses pelo sucesso só pode ser uma anedota. Por muito que haja quem o emule, como em tempos fez Passos Coelho, Dias Loureiro carrega consigo o ónus de ter contribuído para a destruição de um banco que hoje continuamos a pagar, para o défice de transparência do mundo dos negócios ou para a degradação do clima de confiança que se exige numa sociedade decente. Ilibados como Dias Loureiro ou condenados como Armando Vara ou Isaltino Morais, há uma categoria de pessoas que quando aparecem irritam porque fazem regressar ao presente os tempos sombrios do novo-riquismo cavaquista ou do devaneio delirante do socratismo. Tempos que nenhum de nós quer repetir. Porque se inspiram em exemplos que não cabem na definição decente do que é a probidade, a transparência, a competência ou, caro doutor Dias Loureiro, o sucesso.
A gente lê e não acredita . Aqueles cinco mil milhões que já foram sete mil milhões e que faltam na CAIXA, não devem ser tornados públicos porque como diz o Banco de Portugal teria consequências gravíssimas .
Mas, então, o banco público que anda a fazer negócios de braço dado com governos e empresas do regime, nem sequer é obrigado a revelar os devedores milionários ? A gente fina que se entretém com dinheiro público fazendo negócios manhosos ? E ninguém discute esta questão ? A balbúrdia na CAIXA é mesmo para abafar os negócios finos ?
É que a CAIXA, contrariamente ao que nos querem impingir (é pública, é nossa) não financia a economia através das Pequenas e Médias Empresas. Isso já é público . São, pois, as grandes empresas e os grandes devedores com as suas imparidades ( uma forma fina de falar em assaltos à mão armada ) que constam na tal lista .
O que é que o Banco de Portugal sabe que o país não sabe ? Quem são os grandes devedores e quem é que autorizou os empréstimos milionários que agora são imparidades ? Têm medo de quê o Banco de Portugal, o governo, a Assembleia da República, o Presidente da República e a Procuradoria Geral da República ?
Porque é que a lista dos devedores milionários da Caixa Geral de Depósitos assusta um país inteiro ?
Isto do dinheiro é como ter uma namorada boa e não a mostrar aos amigos. Ter dinheiro e estar fora do mundo ? Estar mergulhado na poluição que faz parar as grandes cidades . Os escândalos na qualidade da alimentação que manda milhares para os hospitais. Presos políticos e adversários políticos executados. A desaceleração económica dos últimos anos. “Há a perceção na China de que a qualidade do ensino está muito abaixo daquela que é oferecida em países como os Estados Unidos ou o Reino Unido.
Há mais de um milhão de milionários na China que acumulam uma riqueza conjunta superior a 20 biliões de euros. Segundo uma informação recente do banco UBS e da consultora internacional PricewaterhouseCoopers, estes milionários surgem ao ritmo de um por semana no país.
O tal modelo " um país dois sistemas" com uma organização política comunista com um só partido que controla o aparelho de estado e uma economia copiada do sistema capitalista.
Como é bom de ver o sistema capitalista cumpre a sua parte ( produzindo milionários) e o sistema comunista como sempre também cumpre a sua parte ( os pobres são cada vez mais pobres).
Dizia o Presidente George Bush que era preciso os milionários pagarem menos impostos para terem mais dinheiro para investir. Conseguiu que os que tinham mais dinheiro pagassem menos impostos .Mas não é por acaso que os milionários são milionários. São pessoas inteligentes, sabem o que querem. E este pedido para que o estado lhes aumente os impostos é uma forma subtil de manter o estado longe das suas vidas.
Numa empresa multinacional onde trabalhei era lei : produzam, ganhem dinheiro e não se preocupem com os impostos. A empresa paga.
Uma sociedade civil forte não precisa de viver à sombra do estado bem ao contrário do que cá se passa, em que o estado intervém na economia sempre que pode. Vejam a recente bênção de António Costa na banca dando cartas, recebendo os players a quem cabe, exclusivamente, fazer funcionar o mercado.
O Presidente da República no seu discurso de Boa Páscoa lembrou isso ao governo e na sua presença. Não cabe ao governo extravasar a Constituição. Cabe ao Presidente fazer cumpri-la sempre não só quando os partidos defendem os seus interesses ideológicos.
Nos US os empresários querem que o estado lhes saia da frente cá, procuram a sua sombra protectora e, de seguida, mais uns subsídios e umas vantagens. A diferença vê-se na produtividade e nos resultados como há bem pouco tempo por cá, na CGD, no BCP, na PT...
Os milionários estão a dizer ao estado : não me tires o que não me podes dar. Iniciativa, empreendorismo, inovação...
"Y lejos de ser una ocurrencia, la petición (que han bautizado como "el impuesto al 1%" más rico) cuenta con el respaldo científico del Fiscal Policy Institute, un think-tank de orientación socialdemócrata."
O Primeiro-Ministro, se quis falar das pensões milionárias de políticos e gestores públicos, do PS ao PSD, passando pelos do CDS, que nos últimos 30 anos "abarbataram" 80 milhões de euros por ano aos cofres da segurança social, com 9 ou 12 anos de descontos apenas, que o diga. Que o diga olhos nos olhos, cara a cara, com a tal frontalidade que gosta sempre tanto de dizer que usa. Não faça é como o outro (Sócrates) que, por falta dela, aproveitava os populismos fáceis e enrola tudo para parecer muito justo.
Comparar gestores públicos que com 8 anos de gestão ficaram com 15 ou 20 mil euros por mês com um médico que descontou 40 anos e ficou com uma pensão de 5000 euros é hipocrisia e pobreza de espírito. Comparar políticos que por terem sido eleitos para 2 mandatos para a AR ficaram com pensões vitalícias de 5, 6 e 7 mil euros com um português privado que foi gestor dos seus negócios, profissional liberal (por exemplo advogado ou qualquer outra coisa) e descontou 58 ou 40 anos e ficou com uma reforma de 4000 euros mete nojo. Comparar a reforma de um técnico ou gestor do Banco de Portugal que por ter lá desempenhado funções durante 5 anos ficou com uma reforma de 5,5 ou 7 mil euros por mês com um português que foi engenheiro, jurista, economista ou qualquer outra coisa de topo e descontou 35 ou 38 anos é, no mínimo, mesquinho e digno da minha indiferença. ANOTAÇÃO: para os que gostam pouco de pensar pela própria cabeça e acham que tudo o que este PM (que recordo, apenas se licenciou há meia dúzia de anos e até 2007 geria formação profissional, vivendo dos tais fundos comunitários que hoje tanto critica) está bem feito ou dito, esclareço que não votei PS. Até votei num dos partidos da actual coligação. Mas não sou acéfalo e não engulo tudo o que me metem no prato.
O Primeiro-Ministro, se quis falar das pensões milionárias de políticos e gestores públicos, do PS ao PSD, passando pelos do CDS, que nos últimos 30 anos "abarbataram" 80 milhões de euros por ano aos cofres da segurança social, com 9 ou 12 anos de descontos apenas, que o diga. Que o diga olhos nos olhos, cara a cara, com a tal frontalidade que gosta sempre tanto de dizer que usa. Não faça é como o outro (Sócrates) que, por falta dela, aproveitava os populismos fáceis e enrola tudo para parecer muito justo.
Comparar gestores públicos que com 8 anos de gestão ficaram com 15 ou 20 mil euros por mês com um médico que descontou 40 anos e ficou com uma pensão de 5000 euros é hipocrisia e pobreza de espírito. Comparar políticos que por terem sido eleitos para 2 mandatos para a AR ficaram com pensões vitalícias de 5, 6 e 7 mil euros com um português privado que foi gestor dos seus negócios, profissional liberal (por exemplo advogado ou qualquer outra coisa) e descontou 58 ou 40 anos e ficou com uma reforma de 4000 euros mete nojo. Comparar a reforma de um técnico ou gestor do Banco de Portugal que por ter lá desempenhado funções durante 5 anos ficou com uma reforma de 5,5 ou 7 mil euros por mês com um português que foi engenheiro, jurista, economista ou qualquer outra coisa de topo e descontou 35 ou 38 anos é, no mínimo, mesquinho e digno da minha indiferença. ANOTAÇÃO: para os que gostam pouco de pensar pela própria cabeça e acham que tudo o que este PM (que recordo, apenas se licenciou há meia dúzia de anos e até 2007 geria formação profissional, vivendo dos tais fundos comunitários que hoje tanto critica) está bem feito ou dito, esclareço que não votei PS. Até votei num dos partidos da actual coligação. Mas não sou acéfalo e não engulo tudo o que me metem no prato.