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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Os filhos de um deus menor

O que estamos a saber sobre a IURD ultrapassa tudo incluindo os milagres que ali se realizam dia sim dia não naquele majestoso edifício onde vi os melhores filmes e passei as melhores horas da minha vida de jovem estudante.

Já era (é) difícil de entender que seja permitido que na base da realização de milagres ali se limpem os bolsos de gente simples, crédula e ignorante mas, que também se roubem os filhos às famílias para adopções ilegais  é que ( julgo) não passava pela cabeça de ninguém.

Pastores a abarrotar de dinheiro e a viajar em jactos privados ; um deus encarnado no "sô" Macedo que vive com as filhas em palácios opolentos e gente curada das paranóias que nunca teve é a "renda" de todos os dias.

Dizem-me, os meus amigos comunistas, que é igual à Igreja Católica que também teve a Santa Inquisição. Mas o facto de esses milagres da Igreja Católica se terem realizado há 500 anos não tem significado nenhum ? É o mesmo ? As fogueiras do Rossio tiveram a brutalidade de uma época em que a vida, a ciência e a Razão não tinham o papel central que agora significam. Mas mesmo que assim não fosse é legal uma seita fazer milagres todos os dias e por essa razão fazer o milagre de roubar tudo a quem nada tem ? Incluindo os filhos ?

Há uma espécie de clorofórmio que entorpece as sociedades democráticas perante os assaltos, os assassinatos e toda a violência que é exercida em nome de um deus menor. Seja a violência Islâmica ou a violência e os abusos desta gente sem consciência desde que ponham em causa os fundamentos da sociedade democrática em que vivemos.

Não podemos aceitar esta complacência perante estes crimes hediondos . E não sejamos cúmplices com comparações movidas pelo ódio e pela ideologia partidária.

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Os milagres de Mário Centeno

Com a crescente influência do PCP junto do governo de António Costa veremos um combate desigual. PCP contra a União Europeia . O resultado, felizmente, é previsível mas o país perde tempo e crescimento. Os sinais mais evidentes partem do ministro das finanças que aposta em milagres para equilibrar as contas.

O governo espera que os estímulos orçamentais se traduzam numa forte aceleração da economia, para 2,4% em 2016 e uns miraculosos 3,1% em 2017, um valor que não é atingido há quinze anos. Estas perspectivas terão que ser em breve revistas, quer devido à referida desaceleração internacional, quer devido ao reconhecimento de que as metas orçamentais exigidas pela UE não permitem os estímulos sonhados pelo PS. Para além disso, mas em relação a isso não espero que haja já um reconhecimento deste facto, despejar dinheiros públicos pela economia não se deverá traduzir tanto em crescimento, mas sobretudo em importações.

As decisões já tomadas e outras que parecem em vias de o ser, como a reversão de privatizações, a marcha atrás na reforma do IRC e a subalternização da Concertação Social, espelham uma atitude anti-empresarial, que só pode ter como consequência um recuo no investimento previsto, movimento de que já há sinais evidentes, sobretudo naqueles que contactam de perto com investidores.

Ora como é óbvio para quem quer ver a economia só arranca com investimento privado e aposta nas exportações. É bem mais dificil e o governo vai pelo caminho mais fácil e que já nos levou à bancarrota