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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Se o buraco financeiro não é do Metropolitano de Lisboa é do Governo

Para o contribuinte é que não há esperança nenhuma. Paga seja do Metro seja do governo.Estes são os grandes negócios do Estado.

Há bem pouco tempo soubemos do estranho negócio na TAP em que o Estado adquiriu 50% das accões mas quem manda são os privados. Mas o estado apenas tem 5% dos direitos accionistas.

Agora está aí o buraco do Metro porque, convenientemente, o Metro acha que os investimentos em estruturas físicas de longa duração são propriedade do governo logo, o  custo da amortização anual não vai às contas da empresa. Pouca coisa são aí uns 3 mil milhões.

Existem sérias dúvidas sobre o real retrato das contas do Metropolitano de Lisboa (ML) referentes a 2018, enviadas ontem, dia 18 de julho, pela empresa pública à CMVM – Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. Nesse documento, o relatório de auditoria da BDO emite várias reservas, a principal das quais tem a ver com a forma como a administração do ML tem vindo a contabilizar no seu balanço os investimentos em infraestruturas de longa duração (ILD), assim como o respetivo financiamento.

“Não é claro o enquadramento legal ou contratual, que tem vindo a ser assumido pelo Grupo, da eventual obrigação do Estado de reembolsar o Grupo pela parte não subsidiada do investimento em ILD e pelos gastos associados ao seu financiamento, subsistindo assim uma importante incerteza quanto à recuperação dos valores investidos em ILD e à forma e valor de realização da referida conta a receber do Estado de 2.955 milhões de euros".

Cá estão, novamente, as despesas ocultas debaixo do tapete. O contribuinte paga.

O Metro de Lisboa é um perigo público

Uma empresa que nem sequer consegue evitar a ruptura do stock de bilhetes é um perigo público. Os clientes esperam horas para comprar bilhete. Depois, já lá dentro vão ouvir a voz teimosa que adverte para os atrasos na circulação. Na linha verde ou na amarela há um qualquer problema que atrasa a nossa linha. Se calhar ( não juro)  nas linhas verde e amarela a tal voz teimosa anuncia que os problemas na circulação têm origem nas linhas azul e vermelha.

Como é possível que os passageiros coloquem as suas vidas nas mãos de numa empresa que não é capaz de se gerir a si mesma ? E as greves, agora não há greves mas há ruptura de stocks do papel ( um dia destes é no papel higiénico). Bem higiénico era por na rua, administração, accionista e sindicatos. E em vez de pessoal que odeia os passageiros contratar trabalhadores a ganhar segundo o mérito. 

O ministro diz que tudo isto que acontece no Metro é azar. Ora, quem é que no seu juízo coloca a sua vida e a dos seus nas mãos de uma empresa que joga à sorte e ao azar em vez de aplicar actos gestão na satisfação das necessidades de quem lhes paga o salário ?

Está tudo doido .

Em S. José deixam morrer pessoas no METRO encerram linhas

As corporações que se auto intitulam de prestadores de "serviço público" deixam morrer pessoas nos hospitais e encerram linhas no METRO . A sociedade civil tem que se erguer contra estes senhores que a coberto dos seus privilégios, fazem tábua rasa dos direitos mais elementares da população que lhes paga o vencimento.

“Pese embora o transtorno pessoal e familiar que esta quadra festiva obriga a várias categorias profissionais de toda a sociedade, o serviço público desenvolvido pelos profissionais de diferentes áreas tem de ser garantido, sob pena de, colocando em causa os direitos de milhares de cidadãos, deixar de poder ser assim reconhecido”, defende a holding.

E agora pasmem com as razões apresentadas pelo sindicato : A Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), contactada pela agência Lusa, disse que esta situação se deve sobretudo a dois fatores: a saída de profissionais, nos últimos anos, sem que tenham sido repostos nos quadros, e a falta de diálogo com os órgãos representativos dos trabalhadores.

Já em relação ao S. José o bastonário veio dizer que a culpa era dos "cortes"...

Eles querem lá saber das pessoas a quem prestam o tal "serviço público" que justifica tudo. O MP tem a obrigação de investigar estes crimes

 

O serviço público é quando um maquinista quiser

A linha amarela do Metropolitano esteve parada por ausência dos maquinistas. Foram gozar o fim do ano. O sindicato diz que é por não haver maquinistas suficientes. Como não há maquinistas suficientes ( se é que não há) os que há faltam e abandonam o serviço. Público.

Segundo a empresa Transportes de Lisboa, citada pela Lusa, a circulação foi interrompida por falta de maquinistas, tanto pela sua não comparência inesperada, como pela dificuldade em gerir os pedidos de folga feitos para esta data, véspera de ano novo.

É isto o serviço público que nos é prestado por quem faz greve a reivindicar mais salário e melhores condições. É este o serviço público que o actual governo quer manter nas mãos do estado. Os funcionários trabalham quando querem. Não lhes interessam nem os utentes nem a lei. Se esta gentinha tivesse que produzir e facturar em concorrência para receber o salário percebiam o que é respeitar quem lhes paga. Mas há sempre um Costa que lhes compra o voto.

Qual a razão para a greve do Metro ?

Já sabemos que é para defender o serviço público, embora o que se vê é os utentes sofrerem mil tormentos . Outra razão é lutar contra a privatização embora o que se vê é que há cada vez mais gente contra a empresa pública por causa das greves. Há ainda uma deterioração das condições de trabalho nunca explicada. Tudo resumido o que os sindicatos querem é fazer política alinhada com o PCP. E não se importam nada de prejudicar os mais vulneráveis já que os outros andam de carro.

A empresa em 2010 teve prejuízos de 76 milhões de euros. Apesar das greves foi possível evoluir e o ano passado teve 24 milhões de lucro. Isto só foi possível porque se introduziu racionalidade na gestão, nos múltiplos subsídios que eram pagos por tudo e por nada. Para qualquer mortal esta seria uma boa razão para continuar a melhorar o dito serviço público prestado mas, dizem os sindicalistas da CGTP, que ter lucro é preparar a empresa para ser privatizada. Quer dizer, empresa pública não pode ser lucrativa tem mesmo que viver à conta do contribuinte.

Felizmente que a maioria de nós sabe que serviço público não é sinónimo de greves. Mas promover  onze greves num ano é mesmo para privatizar. Pois então, privatize-se!

 

 

DEPOIS, QUEIXEM-SE ......

Defensor estrénuo da economia de mercado e da propriedade privada, não vejo qualquer problema em que, nas áreas de interesse social não passíveis de concorrência directa, sejam empresas de capitais públicos a assegurar os serviços respectivos.

 

Mas, claro, com uma condição elementar, inerente até ao próprio conceito de “empresa” – o estado ou as autarquias não podem ser financiadores a fundo perdido. A empresa deverá lograr o seu equilíbrio económico. Eventualmente, poderá até comportar uma margem de prejuízo que a utilidade social do serviço e a sua inaptidão para o lucro possam justificar. Mas, ultrapassado esse limite, a dita empresa não poderá deixar de seguir o caminho das inviáveis - o encerramento ou a insolvência. Se assim não for, tal entidade nem merece o nome de “empresa”, pela simples razão de que não o é.

 

Vem isto a propósito do anúncio de nova greve dos trabalhadores da gestora do Metropolitano de Lisboa, parece que a terceira no lapso de um ano, sem contar com o alegre e acrescido contributo para as greves gerais, que tanto deleitam em extremo os profissionais da manipulação, dirigentes (com dinheiro alheio, já se vê) de umas organizações a que chamam sindicatos, as quais, porém, por motivos análogos ao exemplo acima referido, não merecem tal nome enquanto mantiverem a prática de mera orquestração política, indiferente aos interesses de quem dizem representar.

 

O estado socialista criou um esquema complicado, inútil, caro e inoperante de gestão dessas empresas de capitais públicos. Também o que mais bem permite a multiplicação de funções inúteis e que só colhem razão de ser na criação de cargos para albergar as suas parasitárias clientelas. Foi ele uma “holding”, chamada “Parpública” que, teoricamente, tira das que ganham para dar às que perdem. Mas que, na prática, recebe do Orçamento do Estado o necessário para manter em funcionamento as inviáveis, que são todas, porque, com poucas e pontuais excepções, todas perdem. Ainda com a particularidade, não despicienda, de que, para sustentar empresas mal geridas, com salários incomportáveis e comportamentos laborais reprováveis, como a do Metropolitano de Lisboa, tanto paga o cidadão lisboeta (utente maltratado) como o bragantino (que é maltratado sem ter a hipótese de ser utente)

É esse esquema de financiamento permanente a fundo perdido que confere aos privilegiados trabalhadores o privilégio de fazerem greves à fartazana, sem terem de se preocupar com o facto de o patrão chegar ao ponto de não ter dinheiro para lhes pagar a tempo e horas ou ter mesmo de fechar portas, contentando-se com um subsídio de desemprego e com o parco que viesse da liquidação, como acontece a quem não mama no OE..

 

Quem votou nos partidos que constituem a maioria actualmente no poder tinha a esperança de que isto viesse a mudar.

 

Desenganou-se. Passados mais de três anos, o cenário permanece inalterado, com as cúpulas a ufanar-se, os direitos dos utentes a frustrar-se e os cofres dos cidadãos a exaurir-se.

 

Depois, queixem-se quando perderem as próximas eleições.

 

São tão parecidos com os socialistas que usam o nome, que as pessoas pouco os distinguem.

 

E, daqui por uns dois anitos, quando acusarem esses socialistas que usam o nome de nos terem atirado para nova bancarrota., não se esqueçam de que, se tivessem sido diferentes, ter-lhes-iam inviabilizado o regresso ao poder.

 

O genial estratega

Quem projectou e construiu a linha do metropolitano até ao aeroporto (estação do Oriente - aeroporto) foi também quem projectou levar o aeroporto para a outra banda do rio. Felizmente que o dinheiro acabou antes, senão tínhamos agora o metropolitano no meio de nenhures. Como certas autoestradas que acabam no meio da planície Alentejana ou no meio de um pinhal.