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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Na empresa METRO ganha-se bem e as greves são mais que muitas

Na Metro ganha-se muito acima do padrão nacional. Apesar disso as greves são mais que muitas e os prejuízos também. Mas verdadeiramente bizarra é a explicação de uma sindicalista coordenadora :

“Nesta altura, um maquinista tem esse salário porque tem duas profissões: a de maquinista e de factor (que foi extinta e que era responsável pela abertura e fecho das portas). Foi feita uma negociação séria”, afirma Anabela Carvalheira, sublinhando que obrigou a polivalência.

Mas outros valores mostram-se igualmente acima da média. Por exemplo, uma secretária de administração recebe 1884 euros mais 25% de isenção de horário de trabalho.

Já no caso dos maquinistas de manobras, o valor é de 1403 euros mensais, mais todos os subsídios, sendo que recebem ainda 45 euros por cada 500 km percorridos.

Um fiscal ganha 1217 euros, um motorista 1217 euros e um agente de tráfego 1131 euros.

E quanto a subsídios ? Uma farturinha : subsídio por trabalhar, subsídio por almoçar, subsídio por percorrer quilómetros...

Os utentes do serviço público do Metro pagam em triplicado

Só este ano já vão na oitava greve. Os trabalhadores - que ganham mais que a maioria - ainda não perceberam que os sindicatos, a mando da estratégia política do PCP, estão a destruir o serviço público de transportes. Basta perguntar aos utentes o que pensam das greves.

"Em 2014, as três empresas públicas de transportes que servem a capital (Metro, Transtejo e Carris) apresentaram um défice de natureza operacional superior a 110 milhões de euros - quantia paga pelo Orçamento do Estado, ou seja pelos contribuintes. Muitos deles pagam três vezes estes prejuízos: através dos impostos, dos títulos de transporte adquiridos por antecipação e dos meios alternativos que têm de inventar para deslocações nos dias como hoje.

Indiferente a tudo isto, a casta sindical já planeia novas paralisações. Aniquilando o transporte público enquanto proclama defendê-lo. À custa de todos  nós."

Para esta gente, guiada por ideologias que nos trarão o paraíso, os utentes não são mais que vítimas colaterais até à vitória final.

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O nível salarial do Metropolitano de Lisboa é o segundo mais elevado da Europa.

Ganham 2 500 euros por mês por três horas de condução. Acrescentam outros subsídios. Querem mais. Boas razões para andarem em greve. Recebem, para além do salário base, subsídios de trabalho nocturno, subsídio de turno e subsídio de agente único (ao substituírem a antiga categoria de factor, responsável pela abertura e fecho das portas), entre outros.
Com uma média etária em torno dos 40 anos e com pelo menos o 9.º ano, os maquinistas do metro transportam passageiros, no máximo, três horas por dia. Ou seja, metade do tempo de um maquinista da CP ou da Carris.

O nível salarial do Metropolitano de Lisboa é o segundo mais elevado da Europa. Só os funcionários do sistema subterrâneo de comboios de Viena de Áustria ganham mais do que os trabalhadores do Metro da capital portuguesa.

É, assim, os que ganham mais em greve. Os desempregados é que não fazem greve.

Os utentes do Metro vão fazer "Grandoladas" nas estações

Os utentes do Metro há muito que andam a protestar mas não são ouvidos. Dizem eles que são os únicos prejudicados. Se os trabalhadores querem fazer greve arranjem maneira de prejudicar a administração e o governo. Vão pedir audiências ao Presidente República ( alguns querem-no calado) e ao parlamento.

Mas como podem ver pelo curriculo de uma das "chefes" do movimento a "vitória não será nossa", é infiltrada e pertence a vários movimentos sindicais que apoiam as greves. Ou então pode ser que o PC esteja a perder o controlo da rua.

O movimento apela a todos os utentes para se "manifestarem ruidosamente nas estações" para que os trabalhadores percebam que basta de tanta greve.

Porque não cantar : Grândola vila morena?"

Os utentes do Metro estão em protesto contra as greves

O Movimento de Utentes do Metro está contra as greves. Eternas, diárias, por tudo e por nada. Quem sofre são os mais frágeis, sem alternativas válidas.

"É uma reação ao incumprimento sistemático da prestação de serviço de transporte a que o Metro se obriga", o Movimento de Utentes concentra-se esta manhã, pelas 08:30, junto à estação de metro do Areeiro, para apresentar o seu manifesto.

Frisando que os utentes do Metro têm "toda a legitimidade para protestar a partir do momento em que compram o passe", Aristides Teixeira alerta para o descontentamento popular.

Os utentes pagam os salários de trabalhadores e da administração e estes têm a obrigação de encontrarem solução para os conflitos .É com os trabalhadores que os utentes têm contacto e será com estes que haverá problemas se entretanto as greves se eternizarem. O Presidente da companhia já veio dizer que é intolerável que uma empresa que pratica condições muito superiores ao comum continue sistematicamente em greve.

"No ano passado, refere, já após as reduções impostas pelo Orçamento do Estado, o salário bruto médio mensal de um trabalhador era de 2.137,53 euros, enquanto os maquinistas recebiam, em média, 2.580,95 euros mensais, além de benefícios como seguro de saúde e complementos de doença e de reforma."

 

 

Luísa Ramos Dirigente do PCP de Almada e Luísa Ramos Presidente da Comissão de Utentes de transportes da margem sul e Luísa Ramos do movimento de utentes dos serviços públicos e Luísa Ramos da Comissão de Trabalhadores da TAP.(31 da Armada)