O que é bom para a União Europeia é bom para a Alemanha diz Merkel.
A Alemanha tem uma situação financeira e orçamental folgada e está disponível para ajudar os países mais frágeis por forma a manter um mercado europeu forte.
"Para Itália e Espanha, por exemplo, a pandemia de coronavírus significa um enorme fardo em termos económicos, médicos e, naturalmente, porque muitas vidas se perderam, emocionais"
A saúde económica da Europa pode influenciar muitos aspetos. Um desemprego muito elevado num país pode tornar-se politicamente explosivo e, dessa forma, aumentar as ameaças à democracia. Para que a Europa sobreviva, a sua economia tem de sobreviver"
"Nestas circunstâncias, o mais acertado é a Alemanha não pensar apenas em si própria, mas estar preparada para fazer parte de um ato extraordinário de solidariedade",
Recuperação da economia dos países mais atingidos pela pandemia a partir de um Fundo de Recuperação com subsídios a fundo perdido. Alemanha e França são os motores da economia europeia.
A chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, Emmanuel Macron, desenham a estratégia com base em quatro pilares: desenvolver uma estratégia de saúde à escala comunitária; constituir um "ambicioso" fundo de recuperação promotor do crescimento e da solidariedade; acelerar os processos de transição ambiental e digital; e reforçar a resiliência económica e industrial da UE e dar um novo impulso ao mercado único europeu.
"Estes 500 mil milhões de euros não serão reembolsados pelos beneficiários", assegurou Macron, logo secundado por Merkel. A chanceler adiantou que esses apoios "não são empréstimos" e serão "gradualmente" reembolsados por verbas dos futuros orçamentos de longo prazo da UE.
Seja como for, e mesmo sem eurobonds, ao colocar obrigações no mercado em nome da UE, a Comissão estará a emitir dívida conjunta - "um enorme passo em frente", realçou Macron após notar ser a primeira vez que Paris e Berlim se entendem acerca da emissão de dívida comum. A declaração conjunta salvaguarda que a emissão de dívida tem de respeitar os tratados.
O eixo franco-alemão considera que o fundo de relançamento da economia constitui um instrumento complementar ao pacote de 540 mil milhões já acordado no Eurogrupo (apoio aos Estados-membros, emprego e empresas) e defende que o acesso ao mesmo implica o "compromisso" dos países com a prossecução de políticas económicas sustentáveis e a implementação de uma "ambiciosa agenda de reformas".
Para que não haja mais guerras entre países europeus. Um exército complementar da NATO e não para substituir a NATO .
A União Europeia caminha enfrentando as dificuldades - ou não fosse a UE um processo único - no sentido certo. No mesmo dia em que o Reino Unido e a UE assinalam o acordo sobre o Brexit, a senhora Merkel anuncia o reforço da união dos países europeus no sector mais significativo no que ao espírito solidário diz respeito - a defesa militar.
É cada vez mais evidente que a União Europeia é a única forma de a Europa ombrear com as grandes potências militares, económicas e populacionais .
É por isso que os inimigos da Europa estão contra.
Donald Trump criticou mais uma vez a ideia do Presidente francês, Emmanuel Macron, de criar um exército europeu, lembrando que sem a intervenção dos EUA na II Guerra Mundial os franceses falariam alemão.
É, claro, que o caminho que a União Europeia e a Zona Euro estão a trilhar nunca foi tentado antes, não podemos esperar que se percorra esse trilho sem erros e sem emendas. E a(s) crise(s) ajudam muito a encontrar soluções.
Merkel e Macron acordaram no essencial para que o Orçamento Europeu seja uma realidade e para que o Fundo de Resgate tenha o mesmo papel na Zona Euro que o FMI tem no mundo.
“Vamos empenhar-nos num orçamento do euro”, disse Merkel numa conferência de imprensa em Mesenberg, a norte de Berlim, com Macron, que defende há muito tempo a criação de um orçamento que seja um instrumento de solidariedade e de estabilidade para os 19 membros da zona euro.
Quando ao fundo de resgate – Mecanismo Europeu de Estabilidade –, disse Merkel, deverá servir para dotar a zona euro de um “instrumento extra” para melhorar “a estabilidade” e enfrentar “problemas de liquidez”. O mecanismo evoluirá, portanto, “na direção do FMI”, o Fundo Monetário Internacional.
Passo a passo as grandes decisões estão a tomar forma.
Avançar com maior integração dos países na União Europeia é a prioridade e a constituição do novo governo alemão não atrasará esse objectivo. Merkel foi corajosa porque mesmo em campanha eleitoral nunca deixou cair essa bandeira.
Tem havido várias posições públicas: o presidente (da Comissão Europeia, Jean-Claude) Juncker fez uma intervenção muito importante na reabertura do Parlamento Europeu, o presidente (do Conselho, Donald) Tusk convocou uma cimeira da zona euro para Dezembro, para aprofundarmos a reflexão sobre a Zona Euro, o presidente (francês, Emmanuel) Macron, a chanceler (alemã, Angela) Merkel recentemente tomaram posições públicas sobre a matéria, a senhora (primeira-ministra britânica, Theresa) May fez um discurso muito importante sobre o processo do Brexit, portanto há vários temas em cima da mesa que são importantes", disse.
Merkel revelou-se a estadista que conhecemos. Os europeus têm que tomar nas próprias mãos o seu destino.
A questão da defesa da Europa é primordial. Há dois dias o jornal sueco de grande tiragem Aftonbladet (A Folha da Tarde), tradicionalmente ligado aos sociais democratas, publicou uma grande reportagem sobre o poder bélico conjunto dos países nórdicos: todos somados têm o mesmo número de aviões que o Reino Unido; mais carros de combate que a França; e três vezes mais artilharia que qualquer outro país da União Europeia. O jornal concluía que vários especialistas são de opinião que uma aliança nórdica não só é viável do ponto de vista do poder bélico como é necessária. Porquê? Para suster uma invasão da Rússia. Já se contam espingardas.
Como disse Merkel – que de novo revelou ser a grande estadista europeia, e não está certamente apenas a fazer campanha junto de um eleitorado há muito desconfiado dos americanos –, o destino está nas mãos dos europeus. Somos 600 milhões, a maior zona de comércio livre do mundo, com uma moeda forte, as economias mais avançadas do planeta. A liderança das democracias liberais, constituídas sobre o Estado de direito, social e internacionalista deve ser assumida pela Europa – Reino Unido incluído. É preciso garantir a liderança europeia, Merkel e Macron (infelizmente Theresa May é um desastre), e construir um pacto europeu credível e eficaz de segurança militar, just in case a NATO não cumpra o Artigo 5º do Tratado. Este deve ser o ponto de partida da política europeia para renovar a UE e a união dos europeus.
Os problemas da Europa só se resolvem com crescimento e investimento .E as condições para que se passe a esse patamar só estarão reunidas em 2018. Por cá, com Costa a falar para o PCP no rescaldo do congresso de Almada, nem nesse prazo. Vai esperar pelas eleições na Alemanha para colocar a questão da dívida em cima da mesa . Mais uma pressão adicional sobre os nossos juros que não param de crescer.
Merkel apresentou-se como candidata a mais um mandato e, foi avisando, que só não haverá outra crise do Euro se os países da zona euro cumprirem os ditames do Tratado de Estabilidade e Crescimento. É que a Zona Euro não aguenta mais uma crise.
Convinha que Costa para segurar o apoio do PCP e do BE não desafinasse com a Europa .É que o que faz falta a Portugal é o mais importante : investimento, crescimento, juros baixos, dívida controlada . Estamos a empurrar os problemas para os nossos filhos e netos.
E António Costa lá vai dizendo que a culpa é toda dos outros.
Sobre o endividamento do PS, e a sua situação de eminente falência.
Sempre que não há dinheiro para lançar concursos e adjudicar obras publicas, nem para grandes contratos de fornecimentos ao Estado, as contas do PS passam muito mal.
E é do conhecimento público, que os xuxialistas, não são mãos largas nem generosos, nem entre eles, nem com dinheiros dos seus próprios bolsos.
No entanto, consta que lá pela Soeiro Pereira Gomes, em matérias de finanças, aquilo não diferem muito da IURD, no que toca às receitas da colecta do dízimo aos crentes.
Assim sendo, sugiro que aproveitem estarem de boas graças com os kamaradas do PCP, e peçam um empréstimo ao kamarada Jerónimo.
Façam-no nos mesmos termos com que o Sócrates, e os demais xuxialistas habitualmente fazem com as dívidas públicas, ou seja,a perder de vista, e sem data previsível de reembolso.
Exijam igualmente ao Jerónimo, um empréstimo sem juros, pois os kamaradas são reconhecidamente contra tais práticas agiotas usurárias, e predatórias.
Depois, futuramente, sempre que os kamaradas vos exigirem o pagamento, ao invés de pagarem, digam ao Jerónimo é que precisam de mais dinheiro.
Se ainda assim os kamaradas exigirem o pagamento, não se preocupem que também é de fácil solução: pedem ao Jerónimo um novo emprestimo, mas desta vez, com um valor um pouco maior que o anterior emprestimo. Usam depois esse novo emprestimo, para pagar o anterior, e ainda conseguem embolsar a diferença.
Mas dirão alguns de vós (poucos com toda a certeza...): - mas assim ficamos com maís dívida!!!! Não se preocupem, pois a finalidade é precisamente essa.
Eu explico: antes de terem pedido ao kamarada Jerónimo, vocês tinham um grande problema por resolver, e estavam sozinhos com menino nas mãos. Mas após o Jerónimo ter emprestado o dinheiro para vocês conseguirem pagar as vossas dívidas, o vosso problema, também passou a ser dele. Passaram ambos a estar com um problema financeiro. Vcs porque têm uma dívida por pagar, e eles porque têm um devedor de quem precisam receber.
Mas, podem ainda melhorar a situação a vosso favor. Peçam-lhes cada vez mais dinheiro, e façam por aumentar o mais possível o montante total da dívida.
E novamente dirão alguns de vós (poucos com toda a certeza...): - mas assim a dívida não irá parar de crescer e os nossos problemas aumentam!!!! Não se preocupem, pois também aqui, a finalidade é precisamente essa.
Eu explico: no inicio a dívida era pequena e o problema e a preocupação era só vossa. Depois a dívida quando o Jerónimo vos concedeu o empréstimo e a dívida foi sendo aumentada, o problema e as preocupações também passaram a ser repartidas com o vosso credor.
Por fim, quando a dívida alcançar um montante brutal, em boa verdade o problema deixou de ser vosso. Agora está todo do lado do credor. E vocês agora, com alguma malícia e espertice à mistura, tão do vosso agrado, podem começar a dizer ao Jerónimo, que se ele quiser receber algum do dinheiro, vai ter que vos começar a tratar que nem uns príncipes.
Depois, daqui a uns tempitos, dizem ao Jerónimo que pensaram bem, e que o melhor para ambas as partes, é não pagarem a dívida, pois não só isso iria obrigar-vos a ter que mudar a matriz dos vossos hábitos e da vossa cultura, e coisas da cultura, são intocáveis quer para o PS quer para o PSP, como teriam também que fazer alguns sacrifícios, e não fica nada bem os partidos e os políticos andarem a exigir sacríficos uns aos outros.
Estou convicto que se seguirem correctamente todos estes passos, o Jerónimo e os kamaradas, não terão coragem de vos exigir o pagamento da dívida, nem irão apresentar queixa, às autoridades competentes.
Afinal, eles, tal como vós, também fazem parte do clube do "não pagamos".
Se nada disso funcionar, também não se preocupem. Temos sempre a mãe de todas as justificações, que nunca até hoje falhou.
É a "bomba atómica" de todas as desculpas: basta que digam ao Jerónimo que a culpa de não pagarem, é da Sr. Merkel, e que é a ela que devem ir exigir reembolso.
E garanto-vos que o vosso problema de endividamento, morre logo ali. Limpinho, limpinho.
O primeiro ministro francês defende que a Europa tem que ser firme perante a imigração ilegal . Refugiados e aqueles que procuram uma melhoria económica, não são a mesma coisa . E não se pode esquecer que os que nos procuram nem sequer são os mais pobres de todos. Esses não têm sequer dinheiro para pagar aos traficantes . Quem não é refugiado da guerra e não tem emprego tem que voltar para o seu país de origem. Não é possível à Europa absorver todos os migrantes do mundo.
Por outro lado, a Europa não pode afundar-se na xenofobia de grupos nazis . A Europa dos direitos humanos não pode ceder nos princípios democráticos e humanitários que são a sua imagem de marca . E a demografia também não pode permitir-se enxotar população jovem numa sociedade envelhecida.
A inclusão de todos, que é o que se pede à Europa, não é o que se pede ao resto do mundo . Os campos de refugiados da ONU que existem há setenta anos, estão aí para o provar.
Merkel lembra que a Europa é a casa da Democracia, do estado social e dos direitos humanos :
"Mas no meio de tanto lixo há uma grande excepção. Uma grande senhora, uma grande líder que enfrenta o problema dos refugiados de frente, com medidas corajosas que provocam o ódio dos xenófobos, nacionalistas e neonazis. Merkel, a grande senhora que manda na Alemanha há muitos anos, decidiu abrir as portas do seu país a todos os refugiados sírios e receber mais 800 mil pessoas nas suas fronteiras. A resposta dos criminosos nazis não se fez esperar, com uma vaga de atentados a centros de refugiados e insultos à mulher que relembra à Europa os seus deveres e princípios. Mas Merkel não cede e enfrenta os criminosos com coragem e determinação."