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BandaLarga

as autoestradas da informação

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O comboio do porto de Sines apitou três vezes

Já está disponível a comparticipação financeira da União Europeia para a linha ferroviária que ligará Sines a Elvas para transporte de mercadorias

Com estes dois grandes projetos agora aprovados pela Comissão Europeia e outros projetos de menor escala no âmbito do percurso Sines-Évora que foram financiados pelo Fundo de Coesão através do POVT, fica totalmente modernizada a ligação ferroviária Sines - Évora.

Está prevista a realização do investimento respeitante à construção da nova ligação Évora - Elvas no período de Programação 2014-2020 de modo a concretizar a totalidade da ligação ferroviária do porto de Sines à fronteira com Espanha.


sines-elvas.png

 

Sines a porta de entrada de mercadorias na Europa

Com o alargamento do Canal do Panamá, que permitirá a passagem de barcos porta contentores de maior calado, Sines será o primeiro porto de águas profundas para quem vem do outro lado do Atlântico.

O Canal do Panamá, com a extensão que está em curso, vai passar a desempenhar um papel ainda maior no comércio e no investimento internacional, mas abre também novas potencialidades para Portugal, e em particular para o Porto de Sines", declarou Cavaco Silva aos jornalistas, com o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, ao seu lado.

Segundo o chefe de Estado português, "sendo Sines um dos melhores portos de águas profundas da Europa, pode ser de facto a porta de entrada das mercadorias vindas da Ásia e vindas de algumas partes aqui da América Latina e da Austrália para a Europa".

Mercadorias com prioridade na ferrovia

De Sines a Madrid em velocidade alta. Espera-se que a economia nacional comece a crescer gradualmente a partir do próximo ano e que, em 2015, o País já esteja em condições de suportar investimentos para desenvolver o comércio internacional, ou seja as exportações, como é o caso da ligação ferroviária a Espanha e à Europa em bitola europeia, de 1,435 m (actualmente, Portugal e Espanha, à excepção das linhas de TGV espanholas são em bitola ibérica, de 1,668 m). A distância entre carris  é fundamental para o escoamento de mercadorias para a Europa sem demorados e caros transbordos de contentores ou alterações de comboios na fronteira franco-espanhola.
Por isso, mais do que a alta velocidade para mercadorias, é essencial a ligação dos portos de Sines, Setúbal, Aveiro, Leixões a uma rede ferroviária europeia, sobretudo com apoios comunitários anunciados até 85%.
O transporte de passageiros poderá vir depois, por acréscimo, se se justificar.
Sensato, não?

Ligação ferroviária entre os portos Portugueses e França

Sem TGV mas servindo os portos e as mercadorias de exportação, o corredor de mercadorias entre Portugal,  Espanha e a França arranca em Novembro.

Os gestores das infraestruturas ferroviárias de Portugal, Espanha e França vão iniciar em novembro o corredor de mercadorias "número 4", que ligará os portos portugueses ao norte de França, revelou ao Expresso a Rede Ferroviária Nacional (Refer).

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/corredor-ferroviario-de-mercadorias-arranca-em-novembro=f816843#ixzz2XhPnKSvt
Juntar vontades, agilizar procedimentos administrativos é para já. Combinar bitolas e  sistemas de segurança  é para o médio e longo prazo. Há imensas coisas muito importantes que não necessitam de pazadas de dinheiro.

Mercadorias de Sines até França por comboio

As mercadorias desembarcadas no porto de Sines vão ser transportadas por ferrovia até à fronteira de Espanha com França.

Um dos dossiês mais importantes para Portugal e Espanha é o que trata da alteração radical que vai sofrer a rede ferroviária espanhola, com a supressão de 48 linhas em bitola ibérica (distância entre carris que vigora na peninsula) - entre as quais a que dá continuidade à ligação portuguesa de Sines a Badajoz.

"Os governos de Portugal e Espanha acordaram que não haverá supressão de qualquer parte do troço da linha de mercadorias Badajoz-Mérida em bitóla ibérica sem que esteja concluída a ligação alternativa em bitóla europeia" (distância entre carris que vigora na Europa), garantiu ao Expresso uma fonte oficial.

A ligação ferroviária espanhola em bitola europeia até Badajoz estará concluída em 2015, enquanto a portuguesa, entre Sines e a fronteira, em bitola europeia, estará operacional em 2017. E a ligação Poceirão-Lisboa estará pronta em 2019, segundo os calendários oficiais.

"De 2015 e 2017 o transporte ferroviário de mercadorias entre Sines e Espanha será assegurado com comboios da Renfe de eixos ajustáveis, que conseguem circular em linhas de bitola ibérica e europeia", revelou ao Expresso uma fonte conhecedora deste dossiê. A eventual compra ou aluguer destes comboios da Renfe pela CP Carga é uma medida que será analisada e que ainda não foi decidida.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/mercadorias-de-sines-com-ligacao-ferroviaria-assegurada-ate-franca=f807683#ixzz2TaHeJgHR

Já temos Sines. Para quê outro porto na Trafaria ?

Parece não ser boa ideia. É necessário, isso sim, continuar a investir em Sines que tem uma situação privilegiada e todas as condições. E o que se iria construir na Trafaria já existe em Sines, não há vantagens visíveis ( Henrique Neto no Expresso). É preciso que Sines compita com Algeciras que tem pior localização que Sines mas que está a ganhar o mercado.

Lisboa tem as condições ideais para ser o grande porto europeu para os grandes cruzeiros de turismo e barcos de recreio.

As prioridades ferroviárias para mercadorias são duas :uma linha de Sines a Viana do Castelo que ligue todos os portos nacionais à indústria portuguesa e uma linha que ligue a indústria portuguesa à Europa, e como a indústria está localizada entre Setúbal e o Minho, a ligação que faz sentido é o corredor do Atlântico de Aveiro a Irun.

A estratégia euro-Atlântica de tornar Portugal a principal plataforma logística de ligação da Europa ao Atlântico e daí a todos os continentes precisa, para isso, de ganhar o mercado dos grandes navios de contentores. Para o conseguir tem Sines, com todas as condições e com possibilidades de o tornar o mais barato.

 

 


Esquizofrenia a alta velocidade

Esquizofrenia, é a única explicação para esta conversa numa das Comissões da Assembleia da República. ""E como o senhor deputado saberá melhor do que eu, os comboios de mercadorias não se deslocam a alta velocidade", acrescentou.
A secretária de Estado lembrou ainda que "bagagens de passageiros não são mercadorias", classificando a sugestão de Paulo Campos de "inovadora", embora longe de poder ser equacionada.

A questão levantada pelo ex- secretário de estado das obras públicas, revela bem o desconhecimento que a maioria tem sobre a Alta Velocidade e a insistência nos erros. Felizmente que já não havia dinheiro para TGVs...

A linha de mercadorias para servir os portos de Sines-Lisboa-Setúbal e a AutoEuropa

Aqui é Mira Amaral que explica o que há a fazer :O que há então a fazer é o seguinte:  

  • fazer o troço Poceirão-Caia em bitola europeia;
  • aproveitar a linha de 12 km Poceirão-Pinhal Novo que está em bitola ibérica e numa das vias colocar um carril interior, transformando-a em bitola europeia e levando-a até à Autoeuropa;
  • do Poceirão fazer em bitola europeia nova ligação a Sines e Setúbal.

 Com isto, teremos estes portos e a Autoeuropa já ligadas à Europa, através de Espanha, em bitola europeia!
Depois, como o tráfego de passageiros será pequeno, a linha em bitola europeia até ao Pinhal Novo pode perfeitamente trazer o TGV de Madrid. Aí, sem paragem, ocorrerá a adaptação dos rodados do comboio e este vem tranquilamente até Lisboa pela linha de bitola ibérica e pela ponte 25 de Abril. Com esta solução, investe-se no transporte de mercadorias e quem quiser (até podem ser os espanhóis) traz o TGV até Lisboa, mas sem gastarmos dinheiro em linhas por causa do TGV.
Este raciocínio de linhas de bitola europeia para levar as nossas mercadorias para a Europa também tem de se aplicar aos portos de Aveiro e Leixões e ao escoamento das mercadorias do norte e centro do país. Só que, segundo me dizem, esses projetos ainda não estão feitos e o pais não terá neste momento recursos para fazer todos os investimentos necessários na bitola euro­peia. Comece-se pois pelo tro­ço já estudado e saiba-se expli­car que esta solução não é igual à do TGV socialista!»

TGV E MERCADORIAS, Luís Mira Amaral, no Expresso de 17-09

E confirmado aqui :

Sérgio Silva Monteiro garante que o novo projecto da LTM terá menos 84% de custos e 95% de dinheiros públicos.

 

Morreu o TGV. Morreu a nova ponte sobre o Tejo. Está a nascer a LTM - Linha de Transporte de Mercadorias. "Em primeiro lugar, quero recordar que o TGV morreu em Novembro de 2011. Com o Plano Estratégico de Transportes, foi definitivamente cancelado, e esta decisão tornou-se irreversível com a recusa de visto prévio do Tribunal de Contas", sublinhou o secretário de Estado das Obras Públicas. Sérgio Silva Monteiro convocou ontem, ao final da tarde, os jornalistas para a apresentação da nova ligação ferroviária a Espanha e negar a possibilidade de o Governo retomar o projecto de alta velocidade ferroviária em Portugal.
E o que é a recém-designada LTM? Sérgio Silva Monteiro responde: "Queremos uma ligação ferroviária de mercadorias que ligue os portos do Sul - Lisboa, Setúbal e Sines - a Madrid e depois à Europa e não uma ligação ferroviária para transportar passageiros para Madrid". O arranque da obra não deverá acontecer antes de 2015.

O mapa a seguir mostra a posição estratégica de Sines, o primeiro porto de águas profundas que os navios encontam vindos do outro lado do Atlãntico e, com o alargamento do canal do Panamá já terminado, da maior parte dos navios  da costa do Pacífico.

É preciso uma linha férrea para levar as mercadorias para a Europa a partir de Sines.

 

 



TGV definitivamente cancelado

Sérgio Monteiro, Secretário de Estado dos Transportes, confirmou hoje que o TGV está cancelado e que a prioridade vai para o transporte de mercadorias com inicio em Sines. Este projecto em bitola europeia é 80% mais barato do que o megalómano TGV socrático.

Não haverá nenhuma nova ponte sobre o rio Tejo e a nova modalidade de transporte irá "contribuir para o aumento do tráfego nos portos", acrescenta Sérgio Monteiro.

O mesmo responsável remata que "não vamos transportar passageiros para Madrid mas mercadorias"
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/tgv-esta-cancelado=f785564#ixzz2KFArTaYp

Parece sensato, não parece?

 

 


O "TGV" já desapareceu dos títulos noticiosos

Entretanto, em todos os canais televisos desapareceu o "TGV" e passou a ser " linha para mercadorias com ínicio em Sines"

No Blasfémias a Helena Matos descasca bem a confusão. E aqui na TVI diz-se claramente que há um novo projecto para mercadorias. E, aqui,o Ministério da Economia reafirma que o comboio é para mercadorias. O DN diz no título que é TGV a partir de 2015 e no corpo da notícia :

O primeiro-ministro referia-se à ligação ferroviária em bitola europeia às redes transeuropeias de transporte de mercadorias que ficou acordada na XXV Cimeira Luso-Espanhola, que se realizou a 9 de maio, no Porto. Nesse evento, Portugal e Espanha comprometeram-se a concluir até 2018 a ligação ferroviária de mercadorias em bitola europeia entre Lisboa e Irún (fronteira franco-espanhola), com passagem por Sines, Caia e Madrid.

A comunicação social está alinhada partidariamente, no mesmo artigo dizem uma coisa e o seu contrário. Mas o mais significativo é que "TGV" só aparece nos títulos das notícias, sabendo, como sabem que a maioria não lê o corpo do texto. Ainda agora no muito nosso "serviço público da RTP" a notícia arrancava com " Projecto de Alta velocidade" e a seguir como nada fosse com eles, desataram a falar em comboio de mercadorias.

Ou estarão mesmo convencidos que iremos exportar "nabos" a 300 Kms à hora? Entretanto a UE exige que a velocidade do novo comboio de mercadorias seja no mínimo de 200 kms/hora.