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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Sem medo de ser de direita

DIREITA. Em Portugal, cada um interpreta o fenómeno Bolsonaro como mais lhe interessa. O grau de conexão com a realidade é o menos. Toda a Esquerda e o Centro, apostaram fortemente pelo PT (um partido de Esquerda tipo BE, que tinha como candidata a vice-Presidente a líder do PCdoB, comunistas). Gente de pergaminhos democratas, defendendo um a Venezuela e outro Cuba. Pois. E para todos eles Bolsonaro era a Extrema-direita, o fascismo. O facto de terem chamado isso a Freitas, a Cavaco, a Passos Coelho, a Merkel, a Trump... não os envergonha. Já o Centro-Direita mostrou a sua subjugação ao pensamento esquerdista. Se o PS diz que o outro é fascista, é porque é.

E então alguns CDS e alguns PSD atrevem-se a dizer que não votariam. Para escândalo de alguns arruaceiros de Esquerda que exigem o pensamento único. E mais uma vez não há Direita. No Brasil a Direita que não quer ser centro, que não quer ser socialista, juntou-se e ganhou. Ao contrário do que se diz no artigo, há um forte peso Liberal na Direita brasileira. Tal como há um forte peso Conservador... mais popular, mais religioso, mais nacionalista. Mas na realidade a solução Liberal-Conservadora só está na Extrema-direita para o socialismo que teme a sua popularidade.

É esta Direita que vai dar um caminho diferente ao Brasil. E é esta Direita, sem medo de ser de Direita, que nos falta em Portugal. Santana Lopes? Ou alguém que surja da Aliança? Ou noutro lado? “Ainda é Cedo”

Um primeiro ministro amedrontado

O alucinado sindicalista que manda no Ministério da Educação vem hoje convidar o primeiro ministro a informar o país que não são 600 milhões o exigido pelos professores. E continua a exigir que a reposição dos nove anos de congelamento entrem já em 2018.

Ora este argumento, a impossibilidade orçamental, era o único argumento válido e decente até agora exibido por António Costa. Afinal, pelo que diz o sindicalista é mais uma mentira .

Depois da fuga logo em pleno incêndio de Pedrógão, o passar de culpa em pleno incêndio em Outubro e da reprimenda do Presidente da República, da história trágico-cómica de Tancos que não teria existido, das mortes de doentes em lista de espera que seriam culpa do governo anterior e da historieta do Panteão que seria culpa do governo anterior, temos agora os sindicalistas a desmentir o primeiro ministro.

António Costa, aos primeiros desaires perdeu a cabeça, sempre que fala lembra o velho ditado " vai à lã e sai tosquiado". PCP e BE estão a ter o comportamento que todos esperavam, não param e sim, apontam o dedo ao actual governo que não tem como passar as culpas para os seus apoiantes.

Mas Mário Nogueira acredita que não vai ser assim. "Acredito que no Parlamento seja aprovada a consignação do princípio de recuperação". Mas com que votos? O sindicalista acredita que isso será possível com os "votos do PCP, Bloco de Esquerda, Verdes e CDS e depois de amanhã vamos reunir com o PSD".

Afinal o diabo apareceu. Percebem o medo ? Leiam com atenção o que diz o sindicalista no último parágrafo .

Uma coligação forçada pelo medo e não por adesão a um projecto

Em Portugal o PS coligou-se com o PCP e o BE com medo da direita e, em França, ganhou o movimento de Macron por medo de Le Pen. Joana Mortágua, diz e bem que em nenhum dos casos há uma adesão a um projecto . Cá e lá os horizontes políticos são poucochinhos segundo a bloquista. É o medo que faz andar a geringonça. Projecto nenhum.

O que a deputada se esquece de dizer é que em França o projecto, ou a falta dele, foi a eleições, apresentou-se ao eleitorado e ganhou. Não enganou ninguém. Já cá, o PS escondeu a ambição de formar governo com os partidos da extrema esquerda, assim enganando o eleitorado .

O PS, o PCP e o BE ao apresentarem-se ao eleitorado sem nunca terem mencionado a possibilidade de uma coligação,( que passaria, necessariamente, por um projecto a três) mostraram bem que o que os movia era o medo de perder. 

António Costa não vai gostar desta crónica de Joana Mortágua.

 

O governo está com medo

Camilo Lourenço : O artigo de hoje: A crescente, e notória, tensão que o primeiro-ministro exibe tem uma explicação: o governo apanhou um susto monumental com o disparo dos juros nas últimas semanas. E já percebeu que os investidores, que desconfiam de tudo (do milagroso valor do défice, do aumento da dívida e da solidez da "geringonça"), não estão para brincadeiras: os juros já ultrapassaram a barreira dos 4% três vezes em 2017 e é provável que isso se repita e até se agrave.
Foi por tudo isto que António Costa anunciou ontem que Portugal vai fazer novos pagamentos antecipados ao FMI: o primeiro-ministro sabia que o Banco de Portugal ia anunciar ontem uma subida da dívida pública e quis contrariar o efeito negativo da notícia (já tinha feito o mesmo em dezembro). Suspeito que nada disto vai fazer grande diferença. Enquanto os mercados não perceberem que o governo está mesmo empenhado em controlar a despesa pública, a desconfiança vai continuar

Há medo no PS

Palavra ? Há um vulcão dentro do PS que começou a cuspir fogo com a entrevista de Francisco Assis e com a reunião desta noite da Esquerda Socialista. E medo porquê ? Que o PS para pagar o apoio que recebe do PCP e do BE venha a entregar a alma ao diabo.

António Costa salvou a pele por algum tempo mas à custa de manter os sindicatos comunistas nos transportes públicos e na administração pública. E o BE vai absorvendo os votos que fogem do PS.

As últimas votações eleitorais mostram um PS em perda que se pode acentuar com esta deriva à esquerda que tem tudo para acabar mal.

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Tenham medo, muito medo

E se Ricardo Salgado conta o que sabe? E sabe muito. Vinte anos a fazer e a desfazer governos leva muita gente a ter pesadelos. Entre os políticos avençados e que rodopiaram na porta giratória do BES. E os poderosos que entraram em negócios onde a confiança e o segredo são a alma da ganância.  A informação que tramou Salgado veio de lá de dentro e não são muitas as pessoas que tinham acesso a este nível de informação. Vinte e três quadros já pediram a demissão, são os ratos a abandonar o navio. Mas há muitos mais que vão perder muito dinheiro e não são gente para perdoar.

Antes de Passos Coelho e Carlos Costa ninguém teve a coragem de dizer não a Salgado. Grandes negócios cobertos pelo manto diáfano do poder político e dos responsáveis máximos pela justiça. O pânico está tão presente na cabeça dos políticos que é Brilhante Dias a fazer a pergunta. E se ele conta o que sabe?