Quando a Ordem dos médicos avisa para as más condições das maternidades no sul do país.Quando as mães viajam 200 kms desde o Algarve para encontrarem um hospital que as receba. Quando morrem doentes em lista de espera o que é que nos propõem?
Tudo menos encaminhar os doentes para os hospitais privados,mesmo que acessíveis e preparados. É preferível os doentes correrem riscos do que o PCP e o BE correrem o risco de ver os empresários da saúde terem lucro.
Alguém com um mínimo de senso aceita esta ideologia que troca vidas pelo ódio? Mas andam por aí a defenderem o bem do povo, o mesmo povo que deixam a sofrer em listas de espera, já que os que podem são tratados em bons hospitais privados.
Mais um inquérito, mais uma morte de um bebé aos pés da ideologia comunista.
Todos os dias há notícia de problemas. Seja na operacionalidade dos serviços hospitalares, seja nas greves dos funcionários, seja na contratualização dos serviços e bens ao exterior. E a pior notícia é que isto não se resolve com mais dinheiro atirado para cima dos problemas mesmo que o Estado o tivesse.
Uma das medidas para tornear os problemas são as Parcerias-Público-Privadas. Porque a gestão privada tem uma flexibilidade que a gestão pública não tem. Recrutar um médico ou um qualquer profissional na gestão privada é uma operação de dias, na gestão pública é uma operação de meses. Comprar bens e serviços na gestão privada é uma operação corrente na gestão pública é uma operação que requer concursos públicos e vistos de diversas entidades.
Para resolver uma lista de espera de consultas ou de cirurgias em atraso na gestão privada é um exercício de gestão simples, implementando horas extraordinárias, na gestão pública é preciso o ministro aprovar e o ministério das finanças desbloquear as verbas.
Usar a capacidade hospitalar privada instalada não requer nenhuma reforma do ministério, sendo a forma mais rápida, eficaz e barata de resolver os problemas de excesso de procura dos hospitais públicos.
Há quatro maternidades públicas em Lisboa que em Agosto estarão a tempo parcial. Basta encaminhar as grávidas em excesso para os serviços materno-infantis dos hospitais privados. É assim que se faz nos países interessados no bem estar dos doentes.
As minhas duas netas nasceram num hospital privado e recomendam-se. E não, para o estado não é mais caro.
Opção plena pelo serviço público está vedada há dez anos por razões orçamentais. Responsáveis do sector afirmam que a modalidade resolverá a falta de especialistas. Ministra mantém silêncio
Manter o SNS ao nível em que está já é um grande feito. Basta atentar na notícia que dá as maternidades de Lisboa fechadas rotativamente nos meses de verão por falta de médicos.
Custa a acreditar no cenário que a gravíssima falta de anestesistas e obstetras vai criar a milhares de mulheres grávidas que habitam em Lisboa. A possibilidade de os serviços de urgência obstétrica encerrarem durante o Verão é inadmissível num país europeu governado por uma coligação informal de partidos que coloca a qualidade dos serviços públicos na primeira linha das suas prioridades. A antecipação da falta de cuidados, especialmente consultas de rotina, de tempos excessivos de espera, de mudanças forçadas de hospital onde as mulheres são atendidas bastam por si só para se exigirem explicações sobre como foi possível chegarmos até aqui. E, principalmente, sobre o que pode e vai ser feito para evitar que esta ameaça não alastre.
E também precisa de explicação a exigência do PCP e BE em afastar o sistema privado da saúde.
As princesas do BE sempre podem parir num qualquer hospital privado e as mulheres comunistas podem fazê-lo em casa. Para grandes males grandes remédios.
Cada vez mais parturientes escolhem os hospitais privados para terem os filhos. Apesar de pagarem mais. Razões ? Quanto às razões mencionadas pelas mulheres para escolherem o privado, as principais foram a garantia de que seria o obstetra que acompanhou a gravidez a realizar o parto, a privacidade, os níveis de conforto e a presença constante de um acompanhante.
As que escolheram o serviço público apontam, para além do preço, as preocupações com a segurança e a existência de um serviço de cuidados intensivos. Aliás, mesmo entre as que escolheram o privado, a existência de equipamentos especializados, a existência de urgência de neonatologia ou a proximidade de um hospital público com esta valência foram critérios que pesaram na escolha do local.
As parturientes escolhem "maternidades" inseridas na segurança dos hospitais gerais (públicos ou privados) por terem mais e melhores valências médicas e cirúrgicas.