Por opinião. Militantes que não concordam com o apoio que o PCP deu ao governo PS estão a ser expulsos do partido. Segundo as notícias há dezenas de militantes que se manifestam contra o que apelidam de desvio "burguês" ao Marxismo-Leninismo.
O PCP está hoje reunido para apreciar esta questão que está longe de ser fácil. O PCP anda há tempo a afastar-se da governação do governo PS mas não chega. Afastando-se, os comunistas deixam espaço livre para o BE se encostar ao PS . Mas PS e BE não chegam à maioria parlamentar . A direcção do PCP será acusada de abrir caminho a uma solução PS com apoio PSD ou menos credível, a uma solução PS, BE e CDS.
Crescem as demissões e aponta-se o horizonte eleitoral europeu negro que a verificar-se acentuará a queda do partido nas anteriores eleições autárquicas . Exige-se um novo secretário-geral de uma geração mais nova. Jerónimo de Sousa aponta toda esta convulsão como uma perseguição ao partido.
A factura de ter salvo a pele a António Costa é bastante pesada.
O partido único marxista . A dignidade da pessoa humana é definida por Kant na afirmação de que os seres humanos são fins em si; e portanto não são simples meios de que uma vontade colectiva possa dispor politicamente. Pelo que não é legítimo que (através de políticas públicas) um Estado-Governo lhes venha substituir outras finalidades, ou impor caminhos que levam a outras finalidades.
...que estão sempre a negar aos cidadãos as suas liberdades pessoais de escolha, impondo-lhes monopólios prestativos públicos-governamentais),
Nenhum homem tem o poder de governar outro homem. E um tal poder só lhe poderá ser institucionalmente atribuído a título limitado e subsidiário; nunca a título ilimitado e substitutivo. Todos os partidos autoritários e totalitários são centralistas. Basta isto para desconfiar do centralismo, como anti-democrático. Não por acaso, foram os marxistas, inventores do moderno partido único e totalitário, quem também inventou o supremo sofisma do “centralismo democrático”.
...os marxistas pró-guerra fundaram o movimento fascista, com reivindicações como o salário mínimo, o horário laboral de oito horas, o direito de voto para as mulheres, a participação dos trabalhadores na gestão das fábricas, a reforma aos 55 anos e a confiscação dos bens das congregações religiosas. Serei só eu a notar que estas reivindicações fascistas têm origem marxista?
Os meus críticos limitaram-se a constatar que os fascistas se descreviam como anti-marxistas – e assim foi a partir de certo ponto. Mas isso nada me desmente porque nunca disse que os fascistas, na sua fase já amadurecida, eram marxistas. O que eu disse, e repito, é que o fascismo é um movimento de origem marxista – o que é verdade.
A economia não é uma ciência e o marxismo não é científico : Não à toa, a «grande recessão» foi desencadeada nos USA pelo chamado subprime ou bolha imobiliária, um típico fenómeno político de clientelismo estatal que levou à crise bancária que ainda estamos a viver. A resposta europeia em defesa da moeda única contra a ameaça de falência dos países cujos governos gastaram demasiado para comprar os votos dos seus eleitorados não é apenas um sacrifício temporário. É também um instrumento indispensável para a manutenção da própria UE enquanto gigantesco porto de abrigo de liberdade e prosperidade comparativa para mais de 500 milhões de habitantes nos 29 países da União!
Cuba começa a dar os primeiros passos num caminho que nos é familiar: prepara-se para, de facto se não imediatamente de jure, abandonar o modelo marxista de economia centralizada comandada pelo Estado. Ou seja, para dar um chuto no rabo da distopia comunista. É um rabo cheio de nódoas negras, de tantos pontapés que já levou. Mais uma vez, uma "experiência" comunista falhou em toda a linha. Os fiéis desta religião - que ainda os há e não são poucos - virão explicar que foram cometidos erros e que houve desvios da pureza do modelo. Erros e desvios que produziram campos de concentração, tortura, prisão e morte de críticos e minorias (como os homossexuais), privilégios obscenos para as elites, supressão da liberdade de expressão, de viagem, de propriedade, de escolhas de vida, pensamento único, polícia política ... E, como se tudo isso não bastasse, uma imensa destruição de riqueza e dos meios para a produzir. Os cidadãos estão na miséria, um médico ganha 15 euros por mês, falta quase tudo nas "lojas" do estado, o racionamento impera, a luta clandestina e desesperada por dólares é a razão maior para um cidadão se levantar da cama e mexer-se. Gerações de cubanos vergados à glória da revolução. Miséria material, miséria moral, miséria humana. E para nada. Não se fazem omeletas sem partir ovos, dizem os fiéis. Curiosamente, nunca conseguem chegar à omeleta. Erros e desvios. Coisa pouca, segundo os camaradas. Só precisam de experimentar mais vezes, partir mais ovos, arruinar mais nações, destruir mais vidas, que um dia ainda vão atinar, vão produzir a omeleta perfeita! É científico, percebem?
A dita escola pública é disto que vive. Controlar o que se ensina : Já que foi levantada aqui a questão do novo ano lectivo, aproveito para sugerir a extensão a Portugal de uma iniciativa muito interessante que vai ser implementada este ano na Suíça pela organização de juventude maior partido do país, a UDC/SVP. Trata-se de uma iniciativa que visa combater a doutrinação marxista nas escolas através da criação de um site onde os alunos podem denunciar os professores e as escolas que tentam impingir o marxismo cultural aos alunos. Como era de esperar os sindicatos de esquerda dizem-se indignados com a iniciativa da UDC/SVP e negam que haja intensa doutrinação marxista nas escolas secundárias. Vamos ver quais as denuncias que ao longo do ano irão sendo feitas no novo site.
A minha posição política resume-se ao que está aí em cima no título. Já dei para várias freguesias mas a música é sempre a mesma. Estamos em último, somos os que apresentam maior desigualdade e os que continuamos a ter 10% de pobres. E, como já se viu, face aos comboios de Euros que o país já recebeu em forma de subsídios, empréstimos e impostos, não é por falta de dinheiro. Como tal deixei-me de filosofias e questiono. Porque não fazer como fizeram os povos do centro e norte da Europa?
Hoje, o Martim Avillez Figueiredo, no Expresso escreve sobre um senhor que se chama Jeffrey Reiman. Este filósofo diz que o sistema que melhor cria riqueza é o capitalismo e por conseguinte nenhum modelo é mais eficiente a produzir mulheres e homens livres do que numa economia aberta. Mas aqui entra Marx. O capitalismo gera uma desigualdade terrível. A solução, diz Reiman, é a convergência. O principio é: como não existem modelos perfeitos, Reiman pretende que o liberalismo marxista fará convergir vontades dispersas em torno de um objectivo comum: ter tanto quanto seja possível. Não é pedir o máximo possível é pedir uma sociedade tão justa e tão livre quanto seja possível. Os países europeus já conseguiram com as presentes circunstâncias. Falta a Portugal que os diferentes partidos e forças vitais - sociais, políticas e económicas - convirjam para um plano a dez anos. É o melhor que se pode arranjar. E com isto pede-se o máximo.
Foi neste pretendido Anuário que Marx publicou o ensaio On The Jewish Question. Foi criado como reação à censura do seu jornal Rheinische Zeitung. Este Anuário foi editado, em número duplo, apenas uma vez, em Fevereiro de 1844, por causa de desavenças de princípios teóricos entre os proprietários, especialmente entre Marx e o burguês radical Arnold Ruge e pelas dificuldades do introduzir clandestinamente na Alemanha.
Filho de um pintor de uma fábrica de porcelanas em Eisenberg, Bauer estudou sob a orientação direta de Hegel até a morte deste. Hegel certa vez lhe concedeu um prémio académico por um ensaio filosófico criticando Immanuel Kant. A maioria conhece Bruno Bauer (1809-1882) pela crítica demolidora que Karl Marx lhe dedicou (com a colaboração de Friedrich Engels), a ele e a seus seguidores mais próximos, num livro inteiro (A Sagrada Família) e num capítulo de outro (A Ideologia Alemã), como um filósofo “espiritualista”, “idealista”, pouco ligado à realidade histórica concreta, preso aos vícios de pensamento e de linguagem de Hegel, a um modo de pensar em última análise “teológico”.
[35] O texto em inglês diz: The most rigid form of the opposition between the Jew and the Christian is the religious opposition. How is an opposition resolved? By making it impossible. How religious opposition is made impossible? By abolishing religion. As soon as Jew and Christian recognize that their respective religions are no more than different stages in the development of the human mind, different snake skins cast off by history, and that man is the snake who sloughed them, the relation of Jew and Christian is no longer religious but is only a critical, scientific, and human relation. Science, then, constitutes their unity. But, contradictions in science are resolved by science itself.Pode ser todo lido o em formato de papel já citado, ou de forma virtual em: http://www.marxists.org/archive/marx/works/1844/jewish-question/
[36] Ideia retirada da página 10 do pdf do Manifesto Comunista
[37]Encyclopédie, ou dictionnaire raisonné des sciences, des arts et des métiers foi uma das primeiras enciclopédias que alguma vez existiram, tendo sido publicada na França no século XVIII. Os volumes finais foram publicados em 1772.
Esta grande obra, compreendendo 28 volumes, 71 818 artigos, e 2 885 ilustrações, foi editada por Jean le Rond d’Alembert e Denis Diderot. D’Alembert deixou o projeto antes do seu término, sendo os últimos volumes obra de Diderot. Muitas das mais notáveis figuras do Iluminismo francês contribuíram para a obra, incluindo Voltaire, Rousseau, e Montesquieu.
Os escritores da enciclopédia viram-na como a destruição das superstições e o acesso ao conhecimento humano. Foi um sumário quintessência do pensamento e das ideias do Iluminismo. Na França do ancien régime, no entanto, causaria uma tempestade de controvérsia. Isto foi devido em parte pela sua tolerância religiosa. A enciclopédia elogiava pensadores protestantes e desafiava os dogmas da Igreja Católica Romana. A obra foi banida na totalidade, mas porque ela tinha apoiantes em altos cargos, o trabalho continuou e cada volume posterior foi entregue clandestinamente aos subscritores.
Foi também um vasto compêndio das tecnologias do período, descrevendo os instrumentos manuais tradicionais bem como os novos dispositivos da Revolução Industrial no Reino Unido.
Fig.2: “Sistema figurativo do conhecimento humano”, a estrutura pela qual a Enciclopédia estava organizada. Tinha três grandes ramos: memória, razão e imaginação
A Enciclopédia desempenhou um papel importante na atividade intelectual anterior à Revolução Francesa.
A Enciclopédia desempenhou um papel importante na atividade intelectual anterior à Revolução Francesa. Em 1750, o título completo era Encyclopédie, ou Dictionnaire raisonné des sciences, des arts et des métiers, par une société de gens de lettres, mis en ordre par M. Diderot de l’Académie des Sciences et Belles-Lettres de Prusse, et quant à la partie mathématique, par M. d’Alembert de l’Académie royale des Sciences de Paris, de celle de Prusse et de la Société royale de Londres. A página titular foi emendada à medida que d’Alembert adquiriu novos textos para a obra.
A Encyclopédie continha uma taxionomia do conhecimento humano (ver fig. 2) que era inspirada no Advancement of Knowledge de Francis Bacon.
Nele, os três ramos principais do conhecimento são “Memória”/História, “Razão/Filosofia“, e “Imaginação”/Poesia. Notável o facto de a Teologia se encontrar dentro (abaixo) da “Filosofia”. Robert Danton afirma que esta categorização da religião como sujeita à razão humana foi um factor significante na controvérsia que envolveu a obra. Note-se também que “Conhecimento de Deus” está a poucos nódulos de distância de ‘Divinação’ e ‘Magia Negra’.
[38] Quesnay, François, 1694 – 1774, economista francês, fundador da Escola Fisiocrata da Economia. Os seus estudos económicos começaram em 1756, ao escrever os textos Fermiers [Rendeiros) e Grainsou Les Moissons, ou Cereais para a Encyclopédie, ou dictionnaire raisonné des sciences, des arts et des métiers. O seu trabalho mais importante foi O Quadro Económico de 1758, que Marx usara n\as suas análises. Diz a história que o livro foi impresso pelos manos do próprio Rei, Luis XV. Quesnay e os seus seguidores pensavam que O Quadro Económico sintetizavam as leis naturais da economia. Quesnay e outros physiocrats influenciaram profundamente o pensamento de Adam Smith. As obras de Quesnay foram compiladas em um texto que tem por nome Œuvres économiques et philosophiques (com estudos biográficos do autor e uma introdução, em 1888). As obras para a Enciclopédia Francesa ou Dicionário Racional das Ciências, das Artes e dos Ofícios. A sua contribuição foi:(1756/7) 1888 Les Moisons ou Cerais e Métayer ou Rendeiros, em Œuvres de Quesnay, Onken, Paris, obras escritas para A Encyclopédie de Diderot et D’Alembert, Tomo VI, p528-540 e tomo VII, p 812-831Podem ser lidas em linha aqui em: ou em Gálica: http://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k829070
Esta é a história e a ideologia que baseiam a liberdade do 25 de Abril de 1974: uma cadeia sem fim de ideias e fatos. Esta é a história da economia, religião, manifesto comunista e da família Marx, mais larga que a apenas consanguínea e de longa data.
O processo de produção industrial é também conhecido como sector secundário, em oposição à agricultura (sector primário) e ao comércio e serviços (sector terciário), de acordo com a posição que cada atividade normalmente está na cadeia de produção e consumo. Hoje em dia o processo industrial é capitaneado pelas multinacionais.
Também se pode usar o termo indústria, genericamente, para qualquer grupo de empresas que compartilham um método comum de gerar dividendos, embora não sejam necessariamente do segundo sector, tais como a indústria de Marcos Malheiros, a indústria bancária ou mesmo a agro-indústria.
A única mudança permitida é aquela sugerida pelo príncipe de Falconeri: tudo deve mudar para que tudo fique como está, frase amplamente divulgada em todo o mundo.
[28] No Tableau Économique, Quesnay constrói seu esquema de funcionamento do sistema económico. Neste esquema a sociedade acha-se dividida em três classes: a classe produtiva, constituída pelo conjunto dos arrendatários capitalistas e assalariados que desenvolvem suas atividades na agricultura e cujo trabalho é produtivo no sentido fisiocrático, isto é, como criador do produto líquido; a classe estéril, constituída pelo conjunto por todos aqueles que exercem sua atividade à margem da agricultura e cujo trabalho não é produtivo, ou melhor, é estéril, porque não produz excedente; e a classe dos proprietários de terras, que não desenvolve qualquer atividade económica e que possui o direito à perceção dessa renda, ou seja, de todo o produto líquido – fazem parte o rei, com sua corte e o conjunto dos funcionários públicos, e a Igreja. Todos estes percebem uma porção da renda, quer por serem eles mesmos proprietário – o caso do rei e da igreja – quer por ter o direito de arrecadar impostos – o rei – ou dízimo – a Igreja.
A indústria e o comércio são, assim definidos, estéreis. Esta conclusão equivocada vai conduzir todo o trabalho de Quesnay, por não ter sabido ver que o rendimento do proprietário fundiário é um levantamento antecipado operado sobre o lucro do rendeiro e que o lucro se encontra tanto na indústria como na agricultura. Como a época era, a indústria era também basicamente artesanal, o lucro era baixo, e confundido com o rendimento do trabalho executado. Fonte: as minhas aulas de Antropologia Económica, proferidas com tutória em Cambridge, UK, na École des Hautes Études e Collège de France com Seminário com Maurice Godelier, Marie-Élisabeth Handman e Philippe D’Escola e no ISCTE, Lisboa, com um grupo de colaboradores, hoje todos Doutores; e a 2ª Edição do Quadro Económico, Fundação Calouste Gulbenkian (1978) 1986. Síntese do texto em linha: http://augusto-economia.vilabol.uol.com.br/francoisquesnay.htm
[30] O conceito é uma teoria de Marx, analisada não apenas por Bento XVI, referido ao começo, bem como analisado no texto de Bertell Ollman (1971) 1976: Alienation. Marx’s conception of man in capitalistic society, Cambridge University Press, texto que pode ser lido em troços, em: http://www.nyu.edu/projects/ollman/books/a.php No Capítulo 18 do livro, página 131 Ollman diz: The theory of alienation is the intellectual construct in which Marx displays the devastating effect of capitalist production on human beings, on their physical and mental states and on the social processes of which they are a part. Frase retirada de http://www.nyu.edu/projects/ollman/docs/a_ch18.php. Não é de qualquer texto que Ollman retira partes da teoria. A citação deriva do livro A Ideologia Alemã, texto no qual Marx define a sua teoria da alienação, baseada no saber de Hegel e as suas próprias conclusões. Nos princípios de Hegel, define-se um processo em que a consciência se torna estranha a si mesma, afastada de sua real natureza, exterior a sua dimensão espiritual, colocando-se como uma coisa, uma realidade material, um objeto da natureza.
A teoria marxista é um processo em que o ser humano é afastado da sua natureza material, torna-se estranho a si mesmo na medida em que já não controla sua atividade essencial (o trabalho), pois os objetos que produzem, as mercadorias, passam a adquirir existência independente do seu poder e antagónica aos seus interesses.
[31] Frase retirada, de formas sintética, do texto Contribuição à Crítica da Economia Política, 1857-58 ou Grudrisse, publicada apenas em 1939, texto de Karl Marx, tradução francesa de Lêon Rémy, págs. III-IV, citada no artigo de Plekhanov de 1901: “A Conceição Marxista da História, que Anton Plekhanov não apenas lera no livro citado, bem como ouvira dizer a Marx e reproduz no texto que cito, a Conferência intitulada “Da Filosofia da História” feita em Genebra em 1901, texto completo que pode ser lido e copiado no sítio web: http://www.marxists.org/portugues/plekhanov/1901/mes/concepcao.htm#toppTranscrição e HTML de:Fernando A. S. Araújo, Dezembro 2005. Direitos de Reprodução: Marxist Internet Archive (marxists.org), 2005
[33] O artigo A Questão Judaica foi escrito em 1843 e publicado pela primeira vez em Fevereiro de 1844 no jornal e que Marx era redator e um dos seus proprietários, o Deutsch-Französische <spa
Tenho usado a definição de Marx e Engels, escrita por Jenny Marx. Segundo Karl Marx e vários outros pensadores como Ricardo e Proudhon, a luta de classes seria a força motriz por trás das grandes revoluções na história. Ela teria começado com a criação da propriedade privada dos meios de produção. A partir daí, a sociedade passou a ser dividida entre proprietários (burguesia) e trabalhadores (proletariado),ou seja, possuidores dos meios de produção e possuidores unicamente de sua força de trabalho. Na sociedade capitalista a burguesia se apodera da mercadoria produzida pela classe do proletariado, e ao produtor dessa mercadoria sobra apenas um salário que é pago de acordo apenas com o valor necessário para a sobrevivência desse. Os trabalhadores são forçados a vender seu trabalho por uma fração mísera do real valor da mercadoria que produzem, enquanto os proprietários se apoderam do restante. Outra característica importante do capitalismo é o conceito criado por Karl Marx da mais-valia. A mais-valia é a percentagem a mais que os capitalistas retiram da classe proletária. Importância que pode ser atingida, por exemplo, aumentando o tempo de trabalho dos operários e mantendo o salário. A luta de classes, segundo Karl Marx, só acabará com a implantação do regime comunista, onde esse conflito não terá como existir pois não existirão mais classes sociais. Até os tempos atuais o comunismo ainda não foi posto em prática em nenhuma região do mundo, apesar do socialismo, que seria como uma fase de transição do capitalismo para o comunismo, já ter reinado em diversos países. A proposta mais radical é abolição do Estado e sua reorganização descentralizada em moldes federativosanarquistas.
Apesar de toda a história da humanidade, segundo Karl Marx, ter sido a história da luta de classes, a sociedade original não possuía divisões sociais. Isso devia-se ao facto de que, nesse estágio das forças produtivas sociais, não havia praticamente excedente. Todos os membros da sociedade eram por isso obrigados a participar do processo produtivo, de modo que era impossível a formação de uma hierarquia que diferenciasse as pessoas dessa sociedade. Uma das primeiras formas de hierarquização dos membros foi a divisão homem/mulher, quando os homens começaram a explorar as mulheres. A luta de classes origina-se, no entanto, no momento em que a sociedade passa a ser composta de diferentes castas.
A divisão social em classes foi possibilitada quando as forças produtivas atingiram um certo nível de financiamento, onde o excedente já promovia maior segurança à sociedade em relação às suas necessidades. Parágrafo que é a minha síntese do texto que define a hierarquia social em classes e a luta entre elas. Fonte: O Manifesto Comunista. Pode ser lido em: http://www.dorl.pcp.pt/images/classicos/manifesto%20ed%20avante%2097.pdf
Editado de acordo com a Edição da Editorial “Avante!” de 1997 com Tradução de José Barata Moura
Após a queda de Napoleão, apoiou vigorosamente a restauração da dinastia dos Bourbon em França, e foi um dos mais distintos apoiantes da reconquista absolutista em Portugal, por D. Miguel, opondo-se vivamente ao governo liberalista, após o retorno deste ao poder português. Presidiu o Congresso de Viena, tendo influenciado profundamente as decisões tomadas neste.
[16] É, de facto, o começo de um texto com ataque violento, como comenta no seu texto O Manifesto Comunista e O Pensamento Histórico, Virgínia Fontes, Professora da Universidade Federal Fluminense, Niterói, R J, Brasil. Artigo publicado em coletânea organizada por Daniel Aarão Reis Fº, Rio, Editora Contraponto, 1997, que diz, entre outras ideias: O Manifesto Comunista se inicia por uma provocação política, breve porém incisiva — um fantasma ronda a Europa: o fantasma do comunismo — e apresenta as conceições, objetivos e tendências dos comunistas. Antes, porém, de apresentá-las, de definir alianças ou projetos políticos, o primeiro capítulo é dedicado à explanação sobre o processo histórico no qual se constituem tanto os burgueses como os proletários. Texto completo em: http://resistir.info/marx/manifesto_vfontes.html. Em francês, em:http://www.u-paris10.fr/ActuelMarx/indexm.htm., Aobra toda, em: http://resistir.info
[17] Convenção pela qual o dono de um prédio transfere para outrem o seu domínio útil em troca de um foro.
[18] Factos estudados por mim e Blanca Iturra, que tem como resultado o livro de (2007) 2009: Yo, Maria del Totoral, editado pela Universidade Autónoma do Chile, sede de Talca.
[19] Ato ou efeito de usufruir ou de gozar os frutos ou rendimentos de alguma coisa que pertence a outrem.
[20] Os mais importantes, são o de 1980: Strategies in the domestic organization of production in rural Galicia, em Cambridge Anthropology, vol.6, nºs 1 e 2, Cambridge University Press; 1989: La reproduction hors mariage (1862-1983), Études Rurales Nº 113-114, Janvier – Juin, Collège de France; 1992: Changement et Continuité: la paysannerie en transition dans une paroisse Galicien, CUP, Maison de Sciences de l’Homme Paris; 1988: Antropologia Económica de la Galícia Rural, editado pela Xunta de Galícia Publicações, Santiago de Compostela, texto no qual defino todas as relações diferentes do ser humano com a terra e os seus produtos, para tornar a definir 25 anos depois, comentado em: http://baleirasensaios.blogspot.com/2006/03/antropologia-econmica-ddiva-emprstimo.htm l O resultado foi o livro de 1998, Editado pela Profedições, Porto: Como era quando não era o que sou. O crescimento das crianças, texto no qual estudo a relação com a terra desde o Século XV, no mesmo sítio, a Paroquia de Vilatuxe na Galiza, Província de Pontevedra, Concelho de Lalín. Conceitos estudados outra vez por mim, na Freguesia de Vila Ruiva, Concelho de Nelas, Província da Beira Alta, comentado em: http://www.si.ips.pt/ese_si/noticias_geral.ver_noticia?p_nr=5531 Textos todos comentados no decorrer deste livro. Comentados outra vez nesta secção deste livro, para sustentar os meus argumentos e avaliação sobre o Manifesto Comunista.
[21] Apesar de ter sido elaborado em 1847 em Paris por Marx sobre a base do texto referido de Engels, O Manifesto Comunista foi reescrito e redigido por Jenny Marx, pouco antes de estalar na França a revolução de 1848, porque os cientistas não são literatos. Ela, sim, não era cientista e teve uma formação para a Corte do Reino da Prússia. Foi escrito e publicado em alemão em Londres; a Liga Comunista teve a ideia de organizar um Manifesto para o seu grupo, organização baseada na Alemanha, com ramificações em outros países, como na França, especialmente em Marselha. Seu chamado aos trabalhadores de todos os países para que se unissem era completamente internacional; os alemães que o aprovaram eram operários de mentalidade internacional, que viveram desterrados de sua própria nação e tomaram parte nos movimentos operários dos países em que temporariamente residiram, sobretudo da França. Acreditavam que era sua missão substituir os franceses como líderes doutrinários do proletariado mundial, ou pelo menos isso acreditava Marx e eles o aceitaram.
[23] Página 10 do Manifesto Comunista, da versão citada em pdf
[24] Um partido comunista é aquele que segue os ideais defendidos pelos filósofos alemães Karl Marx e Friedrich Engels na obra O Manifesto do Partido Comunista, de 1848. Ao longo da história, em quase todos os países do mundo, existiram e existem partidos comunistas. A expressão pode se referir a diversos contextos, a diversas linhas ideológicas. O conceito advém da palavra francesa communiste. A sua definição é: sistema político, económico e social que tende para a supressão da luta de classes pela colectivização dos meios de produção. O conceito é definido por Jules Guedes, no seu texto de 14 de Maio de 1882, no jornal bovesiano L’Egalité, texto intitulado: Une formule pretendi communiste: L’Egalité, que começa por dizer: Le vieux cliché – prétendu communiste – ” de chacun selon ses forces, à chacun selon ses besoins ” tend à redevenir à la mode. En vain un de ses pères, M. Louis Blanc, l’a compromis dans les fusillades de Juin 48 et les mitraillades de Mai 71. Des socialistes du Parti ouvrier, sans que l’on puisse s’expliquer comment et pourquoi, l’ont repris à leur compte et l’opposent comme un pas en avant à la formule collectiviste : De chacun selon les nécessités de la production, à chacun selon son temps de travail. Crónica do jornal citado, baixado da Bibliothèque National de Paris. Em português seria: O antigo cliché – pretensamente comunista – “de cada um conforma à sua forças, para cada um conforme as suas necessidades, torna a estar na moda. Em vão um dos seus pais, Louis Blanc, tem tentado introduzir o conceito após os fuzilamentos de Junho de 1848 e dos metralhados de Maio de 1871. Os socialistas do Partido Obreiro, sem lhes explicar o como e o porque, o converteram pela sua conta como um passo mais avançado da fórmula colectivista: de cada um conforme as suas necessidades de produção, para cada um conforme o seu tempo de trabalho. Texto completo em http://fr.wikisource.org/wiki/Une_formule_pr%C3%A9tendue_communiste Referencias em todas as entradas Internet da página web: http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Biblioth%C3%A9que+National+de+Paris++Journal+L%27Egalit%C3%A9&btnG=Pesquisar&meta=
[25] Sistema governamental que favorece as sinecuras ou emprego remunerado, de pouco ou nenhum trabalho
[26]Indústria é toda atividade humana que, através do trabalho, transforma matéria-prima em outros produtos, que em seguida podem ser, ou não, comercializados. De acordo com a tecnologia empregada na produção e a quantidade de capital necessária, a atividade industrial pode ser artesanal, manufatureira ou fabril.