A maioria dos países ( 20) na Europa tem um crescimento da economia francamente melhor do que nós e uma dívida menor . É poucochinho .
Sobre a economia do país, Maria Luís desvaloriza o crescimento. “Acho francamente triste para o país que 2,7% seja o melhor que conseguimos em todos estes anos. Tanto mais, se nos compararmos com parceiros europeus”, salienta, acrescentando ainda que “quando pensamos na posição que o país tem, no atraso que tem de recuperar, naquilo que precisamos de fazer, porque a dívida é muito elevada, e quando há, na mesma conjuntura, 20 países que conseguem fazer melhor, é francamente pouco”.
Invocando a reversão das concessões a privados no setor dos transportes, a deputada do PSD diz que só “alguém desatento ou otimista acharia que o PCP ficaria por aqui”. Defendendo que o combate à iniciativa privada “faz parte da cartilha dos partidos de extrema esquerda”, Maria Luís diz que era uma questão de tempo até surgirem mais sinais dessa estratégia. Para a ex-ministra, o conflito laboral na fábrica de Palmela, é “mais um reflexo da geringonça e do preço que António Costa impõe ao País para ser primeiro-ministro sem ter sido eleito”.
Maria Luís denuncia o “silêncio e a cumplicidade” do PCP e do Bloco de Esquerda face à queda do investimento público e do “estrangulamento de serviços públicos”. Argumenta que é a troco da aprovação dos orçamentos do Estado, permitindo à “CGTP que se instale onde até hoje não tinha conseguido entrar”. Quanto ao PS, vai continuar a reclamar os méritos ...
A manutenção de Portugal ao nível de "lixo" é uma boa notícia ? A ser uma boa notícia é porque estamos bem pior do que parece. Atualmente, "mantermo-nos estáveis já é visto como boas notícias e isso já vai sendo recorrente", o facto de se "achar que [quando] não acontece nada pior é uma boa notícia", o que "é pena".
Segundo a vice-presidente do PSD, que falava aos jornalistas à margem de um jantar da JSD em Évora, "até há um ano atrás" Portugal estava "na perspetiva de subir novamente para o nível de investimento, numa outra agência, que não apenas a agência canadiana DBRS".
"Quando saímos do Governo, deixámos o país prestes a passar para um grau de investimento em pelo menos mais uma agência e, portanto, tudo aquilo que seja continuarmos no nível de não-investimento ou no nível de lixo é uma má notícia para o país", insistiu Maria Luís Albuquerque.
O silêncio na comuncação social sobre o assunto representa um profundo alívio. Vá lá, ainda não foi desta que descemos mais um degrau.
António Costa é mais que um malabarista é um charlatão de feira. Leiam e reflictam :
Assim, quando o primeiro-ministro afirma que em 2016 se registará “o melhor défice do país dos últimos 42 anos“, e atribui os louros a Mário Centeno, na realidade os contemplados deveriam ser os Portugueses, que continuam a suportar sacrifícios para que as contas públicas se possam tornar mais equilibradas. Mas se António Costa pretende mesmo atribuir o mérito a quem gere a pasta das finanças, então é óbvio que também deveria agradecer aos dois antecessores de Mário Centeno. É que 95% – a fatia de leão – da redução do défice permanente no período 2011-2016, corresponderá aos anos em que Vítor Gaspar e Maria Luís Albuquerque foram ministros.
O óbvio, é que o controlo do défice dificilmente deixará de ser a principal prioridade no nosso País. Pensar que a austeridade vai ser revertida, tal qual o PS prometeu nas últimas eleições legislativas, é quase tão absurdo como acreditar que o São Nicolau vai descer pela chaminé no próximo Natal.
Santana Lopes exerce uma função de grande notoriedade e com muito poder. Os braços da Santa Casa chegam longe a nível nacional e com um mandato para mais cinco anos é difícil a Santana Lopes trocar o certo pelo incerto. É natural que o PSD espere por ele algum tempo - são as sondagens que definem estas coisas - mas não pode esperar muito mais tempo.
Começa a ganhar forma a candidatura de Maria Luís Albuquerque. É conhecida pela população, tem curriculum, tem capacidade de oratória, é economista, é deputada, foi ministra das finanças. E last but not de least é mulher. A primeira mulher como Presidente da Câmara de Lisboa soa bem, soa a Lisboa.
Ora se o PSD continua de braços cruzados e sentado à espera, queima Santana Lopes e queima Maria Luís. E mal se compreende porque o actual presidente da Câmara está longe de ser um candidato imbatível. Chegou à Câmara à boleia de António Costa, não tem notoriedade e nasceu e viveu no Porto. Maria Luís é de Braga, viveu em Moçambique com os pais e estudou e trabalha em Lisboa.
Medina anda a lançar obras por toda a cidade num afã que não prenuncia nada de bom. São as sondagens ? É que os lisboetas não estão a achar graça nenhuma ao estaleiro em que está transformada a cidade.
Como se pode ver neste vídeo os swaps foram todos constituídos antes de 2011 - entrada em funções de Maria Luis Albuquerque - e os swaps tóxicos foram efectuados entre 2008 e 2011. Maria Luís Albuquerque, enquanto directora financeira da Refer concretizou operações de Swap que são todas positivas para o estado.
O anterior governo colocou estas operações em tribunal porque considerou serem altamente lesivas para o Estado. Fez a sua obrigação e tentou defender os dinheiros públicos. Perdeu ? Quem vai à guerra dá e leva mas Deus não manda vencer manda lutar. Não podemos é agora atribuir culpas a quem tentou defender os interesses do Estado esquecendo quem fez as operações ruinosas.
E quem fez tais contratos por iniciativa do ex-secretário de estado foram as empresas públicas da CGTP : O Metropolitano de Lisboa, a Carris, o Metro do Porto e a STCP foram condenados pelo Commercial Court de Londres a reconhecer a validade de contratos swap no valor financeiro global de 1,8 mil milhões de euros celebrados com o Santander Totta.Como já ninguém emprestava dinheiro o governo Sócrates aceitou as condições leoninas impostas pelos bancos.
Expliquem-me como se eu fosse muito burrinho. Se a venda do Novo Banco não se fizer agora como é que implicará a subida do défice ? Implicaria se não existisse o Fundo de Resolução que foi criado exactamente para proteger o estado e os contribuintes.
Se o Novo Banco fosse nacionalizado, como pretendem o PCP e o BE, aí sim o défice seria empurrado para cima. Como se passou com a nacionalização do BPN, que começou por ser 400 milhões e já vai nos 7 mil milhões.
""Aquilo que digo é aquilo que sempre disse - e que tive oportunidade de dizer na comissão de inquérito ao BES (Banco Espírito Santo): que os contribuintes não serão chamados a cobrir qualquer prejuízo com este processo. Isso cabe ao Fundo de Resolução", disse a ministra das Finanças ."
Há a Caixa Geral de Depósitos que é um banco público e que será chamado a contribuir no caso de prejuízo na venda mas, mesmo assim, é uma contribuição indirecta. Não puxará o défice para cima.
É uma resposta soberba porque corresponde à verdade e é formalmente curta .Na verdade quando este governo tomou posse, havia muita dívida escondida . Aliás, à dívida então conhecida, desde logo havia que lhe somar os 75 mil milhões do empréstimo obtido no programa de apoio da ajuda externa. Porque foi pedido aquela importância e não outra? Porque era o dinheiro que faltava.
O deputado Galamba gritava com a ministra dizendo que o governo Sócrates tinha feito o que todos os outros faziam segundo as regras do Eurostat. Pois é, mas lá que a dívida existia disso não há dúvida.
Maria Luís Albuquerque além de ser uma economista capaz apresenta determinação e capacidade oratória muitíssimo interessantes. Vai longe na política. É ainda jovem, tem presença e já tem no currículo uma prova de fogo muito dura. De ministra das finanças a primeira ministra é um saltinho mesmo que passe algum tempo como deputada na Assembleia da República.
Esta está bem apanhada. Depois de quatro anos de austeridade, personificados em Pedro e Paulo, aparecer como candidato a Primeiro Ministro uma mulher, é um pesadelo para qualquer um. E, para António Costa, ministro de Sócrates, ainda mais.
Maria Luís impôs-se a Paulo Portas depois de escolhida por Pedro Passos Coelho. Segurou o barco com mão de ferro mas sem o desgaste de Gaspar. O aumento brutal de impostos já estava feito. Tem uma forma feminina de estar na política que os eleitores tendem a olhar com particular simpatia. E não tem toda uma vida na política onde, para quase todos, "são todos iguais". Maria Luís não é igual e isso conta muito. Até Passos Coelho já o disse com todas as letras.
Os dois, Pedro e Paulo, se fossem menos humanos, concluiriam que a sua hora chegara, que era tempo para encontrar uma nova alternativa de poder à direita. Eis a única opção que, no limite, impediria uma esmagadora derrota eleitoral. E a curiosidade é que as melhores alternativas são Maria Luís Albuquerque e Assunção Cristas, duas mulheres. Com elas as contas de Costa poderiam complicar-se.