Todos querem em Setembro a escola com alunos menos o alucinado sindicalista da Frenprof.
Temos de nos habituar a viver com ele”, é o que nos dizem a toda a hora, com excepção do dirigente da Fenprof.
Estou certa de que a esmagadora maioria dos professores tem um espírito de missão que os torna pilares essenciais de qualquer sociedade que se quer mais justa, e por esse motivo é inaceitável que a sua imagem seja desfigurada por um sindicato que se diz seu representante, conduzindo a opinião pública a percepcionar que as exigências para regressar às aulas são inexequíveis e mais parecem um pretexto para que tal regresso não se verifique.
Serão mesmo um enigma as férias do primeiro ministro ? É claro que António Costa por esta altura não terá um momento de sossego. Passa o dia agarrado ao telemóvel. Anda tão agitado que o PS a primeira coisa que fez foi pagar uma sondagem para perceber como estavam os fogos e o roubo de Tancos a minar a popularidade do seu secretário geral.
Se não descansa porque está Costa longe dos centros de poder ? A explicação é deixar que os seus ministros sejam minados com perguntas a que não sabem responder e a responsabilizarem-se por decisões que foram tomadas por Costa ou com a sua autorização.
É um faz de conta velho como a política. Desaparecer nos momentos difíceis e aparecer quando há boas notícias. Na espuma das notícias fica a cara de alguém que nada tem a ver com o que corre mal nos serviços do estado.
Ainda não tinha ido de férias e Costa já não suportava que se conhecesse o seu envolvimento na compra e na negociação da gestão da PPP do SIRESP . O PCP e o BE começaram a fazer perguntas sobre as cativações. Mil milhões ? Onde foram feitas ? Queres ver que foram na Administração Interna e nas Forças Armadas ? Se Centeno não responde como poderá Costa responder ? As finanças não estão entregues ao "Ronaldo das finanças" ? Não mexe no que está bem.
Entretanto o primeiro ministro vai deixando passar a tempestade, monta uma medida açucarada e um dia destes aparece aí como o verdadeiro salvador.
DA SÉRIE "PASSOS ISOLADO" Manuela Ferreira Leite a 13 de Janeiro: "o PSD devia estar calado". MFL hoje: "o grande responsável pela situação que está criada é o primeiro-ministro". "Este Governo a três acabou". Bem-vinda.
Manuela Ferreira Leite põe tudo em pratos limpos. É claro que Cavaco chamou quem ganhou as eleições .
"Quem votou no PS não foi a pensar que [António Costa] ia fazer uma aliança com o BE ou com o PCP. O PS desapareceria do panorama político português", disse a ex-líder do PSD, na TVI24.
A Coligação e o PS têm que se entenderem na Assembleia da República. Há cada vez mais vozes do PS e do PSD/CDS a defenderem o que é fundamental para o país.
Uma autêntica aberração um entendimento entre partidos com políticas opostas
Confessou em entrevista que andou estes três anos a tentar apaziguar o partido não dizendo a verdade ao país. Primeiro o partido e só depois o interesse geral nacional. Sempre foi e será assim, mas não deixa de ter uma gravidade extrema. Seguro não teve, provavelmente, a noção de tal gravidade. O que se está a passar no PS pode ser útil para o partido e para o país. A primeira lição é que a mentira tem perna curta. A segunda é que quando se disputa o poder aparecem os "ratos" por todos os lados contando histórias como melhor der jeito. Como se tem visto nos últimos dias, Sócrates, segundo conhecidos socialistas, fez asneiras atrás de asneiras. Sampaio avisado, já veio a público tentar abafar a contenda. Ele tem a noção do perigo que o PS corre com esta guerra fratricida.
E deixar a guerrilha com o Tribunal Constitucional. Mesmo com a Troika cá dentro o défice resvalou, não é agora que os credores que nem sequer reagiram negativamente, que umas décimas farão diferença. O que está em jogo não vale uma guerrilha e muito menos prejudicar as pessoas. Passos Coelho não tem razão em querer aumentar os impostos mais uma vez. "Precisarão de explicar ao país por que é que é assim. Precisamos de saber a dimensão, aquilo que nós nos afastamos do défice para obrigar a que tenha medidas de compensação”, sustentou, acrescentando que o valor em causa com o chumbo do TC “é uma décimasinha do peso do défice no PIB, ainda considerando que o PIB não aumenta. É algo que não tem significado para os nossos credores” , disse Manuela Ferreira Leite.
Manuela Ferreira Leite diz que os partidos em caso de desacordo têm que explicar ao país as razões. Os partidos já estão no grau zero da credibilidade.
Há uma acalmia que confronta com a alucinação anterior ao discurso de Cavaco Silva. Os partidos estão a negociar o que trás esperança. Mas este tempo tem que ser breve, há que avançar e retomar o caminho da consolidação orçamental agora a par com o crescimento.
Há sinais positivos na economia no recente relatório do Banco de Portugal, tal como Passos já sublinhou. O país não pode perder o já conseguido por casmurrice partidária.
Aznar ataca o governo do seu próprio partido. Tal como em Portugal a Manuela F. Leite. A defesa da classe média também é o objectivo. "O drama do desemprego, disse, “é inaceitável para uma pessoa com um mínimo de sensibilidade”. Sair da crise, defendeu, só será possível “oferecendo aos espanhóis um horizonte muito claro de esperança, não a resignação”. “Creio, como eleitor do PP, que estou numa situação muito parecida com a dos milhões de eleitores que gostariam de ver um projecto político muito claro”, afirmou. Aznar ainda disse que não estava a acusar o Governo “de nada”, apenas a defender os seus “critérios” e “ideias”. Mas estes, acrescentou, “entram no mandato eleitoral do PP”.
Sozinhos não vamos lá, isso é já mais do que certo. Temos pois que discutir com quem é que podemos lá ir. Com o FMI não será , mas com o BCE e a Comissão Europeia vai ter que se encontrar uma forma de continuar. Com taxas da Troika a 3% e do mercado a 5%, ainda são demasiado altas para a nossa economia tão débil."
De acordo com Manuela Ferreira Leite, a necessidade desse apoio futuro e o facto de haver eleições legislativas previstas para 2015 torna o tema do "pós-'troika'" decisivo no plano político.
"Deve ser discutido porque, seguramente, seja com que nome for, ele vai ter uma sequência de algum acordo a médio prazo sobre o futuro do país e sobre o caminho que vai ter de ser seguido. Não duvido, porque são acordos a médio prazo e, portanto, têm de envolver os partidos políticos que são da área do poder", disse.
No seu entender, há "uma necessidade imperiosa de haver um acordo, seja ele de que natureza for, em que fiquem envolvidos os partidos".
Se em 2009 tem apresentado o discurso de ontem na TVI, Manuela Ferreira Leite teria ganho as eleições. É que todos estávamos convencidos que MFL se preparava para lançar o país num irresponsável programa de contenção orçamental ao contrário do seu adversário, José Sócrates, que nos oferecia o paraíso da despesa pública sem limite. Afinal, MFL não era opositora de Sócrates, era apenas mais comedida o que, em política, não ganha votos.