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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Governa quem tem mais deputados

O PCP afastou-se do governo já há algum tempo e até votou contra o orçamento suplementar . O BE votou contra o orçamento a peça fundamental de qualquer governação. Mas o governo, embora sem mais deputados a apoiá-lo continua a governar. 

Nos Açores o PSD tem consigo mais deputados do que a esquerda. Deve governar. Já tivemos muitos governos minoritários. Agora não serve ?

Mesmo que o Chega nacional não alinhe ( estamos a falar da Assembleia Regional eleita directamente pelo povo) são os votos dos deputados do Chega - regional que contam. Ora, as opções são conhecidas. Vota em linha com a proposta de acordo governamental apresentada ( PSD + PPM +  CDS ) e está tudo bem. Abstém-se e a proposta continua a ter o maior número de votos ou vota contra e coloca o PS e o BE a governar.

Alguém acredita neste último cenário ? A farsa segue dentro de momentos

António Costa : é a maioria parlamentar que deve governar

Foi assim em 2015 mas parece que agora já não vale. Voltamos ao antes, governa o partido mais votado. Costa no seu melhor.

À direita há maioria parlamentar e será a partir desta maioria que o futuro governo, governará. Os jogos partidários ficam para quem coloca interesses partidários à frente dos interesses de todos.

A César o que é de César.

Em 2015 muita gente não gostou  que António Costa tenha quebrado uma tradição . Eu não gostei, porque estava na cara que Costa com as mãos a abanar depois da traição a Seguro, só queria salvar a pele. Tinha pouco para oferecer ao país.

O SNS tem listas de espera. A Justiça demora anos para concluir processos. Os salários são mínimos. As pensões miseráveis.

Só há uma forma de resolver estes problemas que mantêm o país na pobreza. Crescer economicamente. 

Goste-se ou não, à esquerda o país não cresce. Não é uma opinião é um facto. Precisamos de crescer 10 anos pelo menos a 3% para sairmos da cauda da União Europeia.

E a pipa de massa que aí vem já está a ser distribuída pelos prejuízos da TAP, as manigâncias do Novo Banco, o hidrogénio que ainda não existe em Sines, a ferrovia para o Porto...

Mesmo que estes projectos fossem geradores de riqueza só lá para 2025 é que estarão prontos. Entretanto as miseráveis listas de espera do SNS vão aumentando com doentes, velhos e pobres.

A maioria parlamentar não apoia o melhor Orçamento segundo António Costa

O PS apoia, a esquerda não apoia nem deixa de apoiar e a direita está contra. É poucochinho para o melhor Orçamento dos últimos cinco anos.

Que pantominas Costa vai ter que efectuar para querer governar sozinho ? Lembram-se do segundo governo de Sócrates? O que levou o país à bancarrota?

Sócrates ensaiou aquele número para Tuga ver de falar com todos os partidos antes de anunciar o que verdadeiramente queria. Governar sozinho. Fomos ao charco.

Agora não acontece porque Bruxelas não deixa e Costa também não o faria, honra lhe seja, mas vai ter mãos livres para decidir como melhor lhe convier .É que a degradação dos serviços públicos não pode continuar

A proposta de investimento está ao nível de 2019 que ficou muito longe de ser executado. As cativações vão novamente bloquear o investimento lançando um horizonte ainda mais negro nos próximos 10 anos ? Sem investimento não há criação de riqueza e no debate ainda não se ouviu falar uma só vez nos programas europeus 2020.

Caminhamos num beco cada vez mais estreito.

Sondagem - passo a passo a distância diminui

O PS perde intenção de votos há três meses consecutivos e a maioria absoluta está mais longe. O PSD cresce mas devagarinho . PCP e BE têm pouco com que se congratular.

Está tudo em aberto . A abstenção é enorme .

António Costa vai dizendo que se demite se o orçamento não for aprovado e com isso aperta os dois partidos da esquerda. PC já reagiu afirmando que não aceita ultimatos. O BE reza para que não lhe tirem a migalha de poder.

O que se passa com o PS em matérias sensíveis somando às mais que prováveis dificuldades do verão não ajudam o governo. Costa teve que optar entre aumentar os salários dos funcionários públicos e aumentar o seu número preferindo esta última.

Rui Rio já afirma que a geringonça está esgotada

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Sem maioria na Assembleia da República

O CDS vai obrigar o PCP e o BE a votar o Programa de Estabilidade que segue para Bruxelas. O PCP já disse que votaria contra tal como o CDS e o PSD . Restam o PS e o BE que não fazem maioria.

No texto, que será votado na sexta-feira, no período regimental de votações, a proposta que vai a votos deixa de ter a recomendação de que o Governo "submeta o Programa de Estabilidade 2016-2020 e o Programa Nacional de Reformas a votação pelo Plenário da Assembleia da República", passando a ter uma formulação assertiva: "Que recusamos o Programa de Estabilidade 2016-2020 e o Programa Nacional de Reformas - e votaremos contra", atirou Nuno Magalhães.

Com esta iniciativa, BE, PCP e PEV vão ter mesmo que se pronunciar sobre as propostas do Governo socialista.

Se já não era fácil convencer Bruxelas com estes números, com eles reprovados pela Assembleia  vai ser pior a não ser que PCP e BE dêem o dito por não dito. E, neste caso, o governo ficará mais frágil.

Na presente situação já não há saídas sem custos.

Mas há algum privado que queira uma posição minoritária na TAP ?

TAP precisa de muitos milhões para ser recapitalizada, para comprar novos aviões sem os quais não será competitiva. Tem um passivo bancário acima de mil milhões e para um privado não tem mais valia nenhuma. O governo ainda pode dizer que quer uma companhia de bandeira mas para um privado isso vale zero.

Encontrar um privado que tem negócios de transporte aéreo do outro lado do Atlântico é uma enorme chance, porque é a única mais valia que pode dar valor à TAP.  A companhia do lado de lá encaminha para a TAP os passageiros que querem voar para a Europa. E quem vai daqui na TAP é encaminhado para a AZUL e esta faz a distribuição nas américas .

Nas mãos do estado a TAP está entregue a quem não encaminha mais valia nenhuma para a companhia . E não é por acaso que a TAP está à venda há vinte anos e ninguém a quis. Enquanto todas as outras companhias de bandeira se juntaram, se reestruturaram e as restantes fecharam a TAP, é a noiva feiinha que não arranja noivo. E muito menos minoritário.

Parece que foi isto que os novos donos da companhia foram dizer ao ministro esta semana. Ou tudo ou nada.

Mais uma demissão no PS

E quantos vão ? O bom senso à medida que arrefece aventureirismos trás a público a fractura que percorre o PS. Agora é a líder da lista de Coimbra nas legislativas que diz duas coisas óbvias mas muito importantes. 1) - a Coligação ganhou as eleições deve formar governo 2) Passos Coelho deve perceber que muita coisa mudou.

A recém eleita deputada considera que uma maioria à esquerda “não se apresentou aos eleitores” e, por isso, “não é legítima”. No entanto, afirma que esta é uma altura de compromissos, criticando PSD e CDS pela falta de entendimento com o PS.

A professora catedrática Helena Freitas considera, por isso, que assumir uma coligação à esquerda “seria uma traição ao eleitorado, e ao próprio eleitorado do Partido Socialista”.

O pó vai assentando só António Costa na sua ambição não vê o que quase todos vêem . Mas seria bom que acordasse para bem do país. O país está melhor mas não tanto melhor que possa desperdiçar tempo e credibilidade.

Em campanha eleitoral os avisos do FMI beneficiam quem ?

O FMI está a enviar avisos de prudência. Há sinais (vários) muito positivos mas a pressa é má conselheira. A maioria anda a dizer que é preciso continuar por este caminho. A oposição clama por mais despesa pública. O PS até já propôs gastar agora mais dinheiro da Segurança Social para pagar mais tarde. Se houver, pois como eles descobriram agora, só há no futuro devolução da sobretaxa do IRS se houver excesso orçamental. Na Segurança Social também é assim.

Os "cofres cheios" da Maria Luís Albuquerque, tão glosados pela oposição são, reconhecidamente, uma almofada financeira fundamental para manter a credibilidade junto dos credores e defender o Tesouro dos percalços que a Grécia pode desencadear.

Há que reduzir a despesa pública reformando o estado, avisa o mesmo FMI, medida a que a oposição furiosamente se opõe, já que sabe que não há mais margem para fazer crescer a receita. Ora, a saída do país dos "défices excessivos" é necessária para que possa aceder a várias medidas de financiamento europeias, entre elas o "Plano Juncker", 315 mil milhões de euros para investir em projectos de relevância supra-nacionais.

A situação da Grécia já mostrou que não há almoços grátis.