O país está a fazer o que lhe compete. Está a receber portugueses que viviam e trabalhavam na Venezuela e que, pela força da miséria e do caos, foram obrigados a voltar à sua terra natal.
Miguel Albuquerque ( presidente do governo regional da Madeira) reiterou a sua proposta de criação de um corredor humanitário para chegar ajuda aos portugueses e lusodescendentes, e, no apoio aqueles que regressaram à Madeira disse que "há uma situação que obriga e vai obrigar a investimento do Estado português", que não contabilizou.
A visita do secretário de Estado das Comunidades à Venezuela no próximo fim de semana decorre numa altura em que portugueses e lusodescendentes gestores e gerentes de supermercados naquele país que foram presos, acusados de impedir o abastecimento de produtos básicos e de violarem as leis que regulam os preços.
O PCP e o BE é que estão muito preocupados com estes nossos conterrâneos...
A agenda eleitoral do governo para o PS - Madeira está a ser preenchida .
O que notamos é que, da parte do Governo central, há uma agenda política escondida, que está de acordo com um caderno eleitoral e que não se coaduna com a defesa dos interesses dos madeirenses. Porque se há tentativa de protelar e fazer atrasar no tempo a resolução de alguns dossiers porque há eleições em 2019, os madeirenses não estão interessados em ter um governo desses. O que temos tentado fazer é, desde que tomamos posse a 20 de outubro, fazer muita pressão ao nível nacional, uma pressão positiva para começar a abrir as gavetas e começar a tirar dossiers parados há meses ou anos. Um exemplo, a situação do novo hospital. O senhor primeiro-ministro já em 2015 veio à Madeira e fez a promessa aos madeirenses de que o Estado financiaria toda a construção e equipamentos do novo hospital, em 50%. Repare que já estamos praticamente em 2018
Eu não quero acreditar que seja isso, mas tudo leva a crer que sim. Quando num Governo da República se leva dez meses para definir um grupo de trabalho para estudar o financiamento do novo hospital… É preciso ir a Lisboa falar com o senhor ministro das Finanças e pedir-lhe urgência! Fizemos isso em outubro e a verdade é que passadas três semanas já estava o grupo constituído e começaram logo a falar, mas era preciso isto? É preciso estar dez meses à espera para fazer a constituição de um grupo de trabalho?
O governo da geringonça e as suas ditas políticas de esquerda...
Tanta discussão por o aeroporto da Madeira se chamar Cristiano Ronaldo. Por acaso e não tendo nada contra, quando aterro no Sá Carneiro no Porto lembro-me sempre que o ex-primeiro ministro morreu num acidente de aviação e concluo que o nome não é apropriado para um aeroporto. Em terra passa-me .
Cristiano Ronaldo lembra um jovem vencedor que marca golos e é conhecido em todo o mundo. Eusébio está no Panteão Nacional. Afinal onde está o desconforto ? Alberto João por ser político seria melhor ? Mas quem aterra no Funchal , turista, faz ideia de quem é o Alberto João Jardim ?
Foi só mais um ajuste de contas entre políticos e uma maneira de esquecer os verdadeiros problemas . A propaganda precisa de arranjar todos os dias uma distração. Até estava no ar o Novo Banco e mais uma vitória. Não convinha nada que os contribuintes se preocupassem.
Agora no PS culpam Seguro pela derrota na Madeira, o tal que ganhara as europeias, as autárquicas e nos Açores. O PS prefere as derrotas de Costa às vitórias de Seguro. Gostos não se discutem, não é? Maria João Marques
Quem teve a culpa da derrota do PS na Madeira ? Os seguidores de Costa dizem que foi Seguro. Mas pelo sim pelo não, Costa deixa a Câmara de Lisboa para se dedicar por inteiro às legislativas. Deve ser por estar a correr bem, conforme o previsto. E não dá estudar e conhecer os dossiers a partir da janela da câmara.
António Costa foi recebido por Hollande e por Enzo, socialistas em exercício, que lhe transmitiram que aquela estratégia de investimento público é mais difícil de executar do que anunciar. E veio cá um economista socialista europeu que defendeu medidas tais que levaram João Galamba a acusar o camarada de apoiar o governo PSD/CDS.
Voltar às políticas que nos trouxeram à bancarrota não parece sensato. António Costa está a cair na real.
Seguro foi corrido após ter ganho por poucochinho as Europeias. E António Costa não tem nada a ver com o resultado na Madeira ? O PS perdeu por muitos.
O líder socialista falava durante o período reservado a perguntas no debate do Clube dos Pensadores que decorreu esta noite em Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, durante o qual, tendo sido confrontado pela audiência com o facto de, aquando das eleições Europeias, ter contestado a liderança do seu antecessor, António José Seguro. «Isto significa que precisamos de um novo líder para o PS ou o senhor demite-se totalmente daquilo que aconteceu ontem?», foi a pergunta, à qual António Costa respondeu: «São eleições distintas. Têm causas próprias. As eleições regionais não têm repercussões nacionais».
Seguro dizia o mesmo em relação às eleições europeias.
O PSD-M, centro-direita, ganhou com maioria absoluta ( O PCP pediu a recontagem dos votos) . O PS teve a sua pior votação de sempre. O BE conseguiu um bom resultado. O CDS manteve a segunda posição. O PCP continua acantonado com uma votação irrelevante. O novo movimento "Juntos pelo povo" teve uns promissores 10,5%.
Em França, o centro direita de Sarkozy ganhou folgadamente. A extrema direita não ganhou nenhum lugar mostrando que quando chega a altura do voto os eleitores pensam duas vezes. O PS afundou.
Passei a lua de mel na Madeira. Uma ilha maravilhosa com hotéis junto ao mar e estradas entre flores e água a correr. Miradouros com vistas de tirar o fôlego. Piscinas de água salgada dentro do mar. E uns restaurantes perdidos entre tanta beleza mas onde se comia muito bem.
O dinheiro fácil desgraçou tudo. Autoestradas, túneis nas montanhas, pontes a cruzarem belos vales, construção em tudo o que era sítio. Que linhas de água, represas e riachos? Foi tudo à vida.
Hoje, no verão, arde sem piedade e sem acessos para os bombeiros. No inverno, as enxurradas destroem vidas e haveres.
O que deveria ter mudado, as bolsas de pobreza, continuam intactas.
Cinco milhões de euros para um hospital no Funchal que não foi construído. A Madeira tem 200 000/300 000 pessoas entre residentes e visitantes o que justifica um hospital de 300 camas, mas este estava para avançar com 600 camas. É, claro, que um hospital que à partida custa perto do dobro de um hospital normal nunca será rentável. " O Tribunal de Contas (TC), no relatório da auditoria orientada para a execução física e financeira dos contratos de prestação de serviços divulgado esta sexta-feira, concluiu que os contratos iniciais e adicionais para a elaboração do projecto de construção do Hospital Central da Madeira (HCM) determinaram para a respectiva assessoria técnica, até 22 de Fevereiro de 2011, a assunção de encargos no montante de 4885 milhões de euros, não incluindo o IVA. Mas, como frisa o tribunal, a utilidade ficou comprometida com a deliberação de suspender a concretização da nova unidade hospitalar, tomada pelo conselho do governo regional em 17 de Fevereiro de 2011."
Cinco milhões de euros para um hospital no Funchal que não foi construído. A Madeira tem 200 000/300 000 pessoas entre residentes e visitantes o que justifica um hospital de 300 camas, mas este estava para avançar com 600 camas. É, claro, que um hospital que à partida custa perto do dobro de um hospital normal nunca será rentável. " O Tribunal de Contas (TC), no relatório da auditoria orientada para a execução física e financeira dos contratos de prestação de serviços divulgado esta sexta-feira, concluiu que os contratos iniciais e adicionais para a elaboração do projecto de construção do Hospital Central da Madeira (HCM) determinaram para a respectiva assessoria técnica, até 22 de Fevereiro de 2011, a assunção de encargos no montante de 4885 milhões de euros, não incluindo o IVA. Mas, como frisa o tribunal, a utilidade ficou comprometida com a deliberação de suspender a concretização da nova unidade hospitalar, tomada pelo conselho do governo regional em 17 de Fevereiro de 2011."