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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Na TAP a música agora é outra disse ele

E é verdade, então não é, a prova é que o accionista privado não aceita as condições impostas pelo Estado para ajudar a companhia.

Segundo Neeleman a TAP não precisa do dinheiro do estado, tem bancos interessados em financiar , o que precisa é do conforto, da garantia do estado. Por outras palavras manter o estado fora da gestão corrente.

Rui Rio, para ganhar terreno, já veio dizer que o estado vai meter dinheiro logo, tem que entrar na gestão, tem que controlar a companhia. Uma posição completamente contrária à do accionista privado. 

No estado actual da economia tudo aponta que a TAP se esteja a converter em mais um sorvedouro de dinheiro público, tipo Novo Banco. As empresas que potencialmente poderiam estar interessadas na TAP, nestas condições, não vão fazer fila para meter lá dinheiro. Onde é que se vai encontrar dinheiro a médio e longo prazo ?

O governo fez um negócio péssimo onde não manda nada e, agora, vai lá meter mil milhões. Numa empresa sem viabilidade à vista e cuja sustentabilidade depende de factores externos que o estado não controla.

A música seria outra, bem mais bonita, se o estado se tivesse mantido fora da companhia. Mas não, decidiu pagar tudo sem mandar em nada. E num país onde falta o dinheiro a "companhia de bandeira" é mais um poço sem fundo.

O dinheiro europeu ainda não chegou e já está a ser desbaratado.

Beirut - A Sunday Smile

Beirut começou por ser um projeto a solo do norte-americano Zach Condon que em 2006 gravou sozinho em casa a maior parte do material do álbum Gulag Orkestar, resultado de uma viagem que efetuou ao leste da europa e da exploração da world music que foram determinantes no desenvolvimento das sonoridades que caracterizam a banda. Instrumentos de sopro como a tuba, o bombardino e o acordeão, e que tem como principais instrumentos o flugelhorn e o ukulele.
 
O álbum seguinte "The Flying Club Cup" tem a inspiração da chanson francesa do início do século XX. É mais orquestral mas permanece com uma sonoridade e estilo inconfundível, com baladas melancólicas e marchas alegres.
 
A música do vídeo a seguir, A Sunday Smile, é uma das mais belas e emblemáticas da sonoridade dos Beirut, uma balada com a mistura de sonoridades dos instrumentos referidos, faz-me lembrar as bandas de coreto nos anos setenta, em dias de festa e nas noites de verão.