Com o Primeiro ministro à frente Vieira decreta que todos os políticos e afins saiem da sua comissão de honra, onde entraram porque o próprio os convidou.
Transformados em marionetas e em rebanho os políticos e afins saiem como entraram. Bem mandados. Vieira manda e é obedecido. Vá lá saber-se porquê.
Num país onde um secretário de estado foi demitido porque ameaçou com umas "honestas chapadas" e um ministro porque mostrou um par de "corninhos", é deveras extraordinário que o Primeiro Ministro se deixe tratar desta forma por um homem cercado pela Justiça e não se demita.
Quando homens da política e do futebol se juntam é porque têm interesses comuns. Não é boa ideia para ninguém e dá a sensação que qualquer deles já está acima de qualquer escrutínio. Muito perigoso.
A humilhação é ter entrado ou ter sido corrido ? Em qualquer dos casos é grande e indesculpável.
O Vieira libertou o Costa do fardo da Comissão de Honra. Ele aparentemente não tinha genica para sair pelo próprio pé. Libertaram-no da chatice, mas não da mancha de lá ter estado. Nunca chegou a reconhecer o erro. Já lá não está. Mas na verdade nunca saiu. Deixou-se empurrar. É o António Costa. É assim. Tudo nele é sempre dúbio, manchado, pouco claro. E quando é mesmo certo e claro, o melhor é fugir.
Mesmo que Luis Filipe Vieira não estivesse há 17 anos como presidente do Benfica, rodeado de suspeitas e de processos em tribunal, António Costa, primeiro ministro, não deveria dar-lhe o seu apoio. Costa está convencido que pode fazer o que quiser. Chegou ao " quero, posso e mando". Muito perigoso.
Entre o Ministério Público que acusa e Vieira, o Primeiro Ministro já escolheu de que lado está. Está ao lado de Vieira.
Quando o acusado era o anterior primeiro ministro grande parte do PS colocou-se ao lado de José Sócrates. Uma campanha infame era o mínimo.
Quando foi o caso "Casa Pia" o PS rasgou as vestes e entrou com o acusado em ombros na Assembleia da República.
Como dizia o Jorge Coelho quem se mete com o PS, leva.
O grande erro do anterior "dono disto tudo" foi pensar que o PS estaria sempre no poder. Errou e com isso perdeu um banco.
Quando o PS deixar o governo quem será o culpado do estado miserável em que estará o país ?
Grande bomba, Marcelo acordar para a vida, ( ou talvez não ) vai chamar o Costa à pedra e dar-lhe valente puxão de orelhas, ou será apenas fita. O presidente da república declarou e bem que António Costa enquanto for primeiro ministro age publicamente como primeiro ministro e não como mero cidadão como disse, será que o caldo entornou, ou é tudo pantomima?