Se fosse cá no cantinho não faltariam, o PCP e o BE, rasgarem as vestes porque o Estado com dinheiro público estava a financiar os privados. Não diziam é que os americanos vão mesmo à Lua e a Marte e nós nem os comboios ( CP - pública ) conseguimos manter na linha.
A Astrobotic Technology, Inc. é especialista em robótica espacial para missões planetárias. A Deep Space Systems é especialista em desenvolvimento, integração, teste, lançamento e operação de naves espaciais de exploração humana e robótica. A Draper cria tecnologia avançada para segurança nacional, exploração espacial, energia e cuidados de saúde. A Firefly Aerospace, Inc. desenvolve veículos de lançamentos comerciais de pequeno e médio porte. A Intuitive Machines, LLC cria soluções low cost para a exploração espacial. A Lockheed Martin Space trabalha com satélites, sondas e peças de vaivéns. A Masten Space Systems, Inc. constrói sistemas de descolagem e aterragem verticais. A Moon Express tem um projeto para explorar os minerais lunares. E a Orbit Beyond é a primeira companhia privada norte-americana a ter permissão para viajar para lá da órbita terrestre em direção ao espaço profundo.
A China pousou uma nave na lua. Quarenta anos depois da Rússia e dos US (1969) o terem conseguido. Desde que a China abriu caminho a uma economia concorrencial e livre os seus avanços na tecnologia e na ciência não param de nos surpreender.
Os chineses “estão a tomar o tempo que precisam para aprenderem como se põe humanos no espaço, como se mantém uma estação espacial e como se explora o sistema solar, especialmente a Lua e Marte” “Estão a fazer boas incursões nestas missões, e acho que nos próximos dez, 20 anos, vão rivalizar a Rússia e os Estados Unidos nesta área e se calhar vão ultrapassá-los em alguns aspectos.” Isto é, a China comunista na tecnologia do espaço estava cinquenta anos atrasada. Nos direitos sociais continua irremediavelmente atrasada .
Leiam esta notícia sobre uma observação da NASA e o comentário mais apreciado : "Como diz o Hélder parece ridículo um objeto tão pequeno pesar tanto. Será que era composto de mercúrio ou algum metal "extra-terrestre" desconhecido? E como a NASA consegue saber peso e medida de algo que já explodiu?"
Isto faz-me lembrar o dia em que foi noticiado o primeiro transplante de coração pelo Prof Barnard num hospital da África do Sul. Vinha na primeira página do " Diário Popular" que eu lia na altura. Saí do Ministério onde trabalhava, no Terreiro do Paço e fiquei a ouvir as opiniões de quem, como eu, contactava com algo que nunca tinha abordado antes. Um transplante de órgão num homem. Pois, o que se ouvia é que a notícia era uma mentira "não se via logo que o coração do dador não cabia no peito do receptor" dizia um gajo do alto da sua sapiência.
Fiquei a pensar naquilo. Então os cientistas andavam anos a treinar, a fazer transplantes em animais, a resolver mil e um problemas, e nunca tinham dado por algo tão evidente ? Que os corações não tinham o mesmo tamanho e que por isso não cabiam em peitos que não fossem os seus?