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BandaLarga

as autoestradas da informação

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A liberalização do transporte aéreo leva mais 500 000 aos Açores

Um bilhete para Lisboa numa companhia "low cost" fica mais barato que um bilhete na camioneta numa das ilhas dos Açores. As ilhas terão por ano mais 500 000 turistas. O impacto na economia será enorme.

Primeiro tivemos o monopólio da TAP que terminou com a operação da SATA. Décadas para resolver esta questão contribuindo para o isolamento do arquipélago. Mais uma década para a liberalização das rotas abrindo-as às "low cost".

O problema é sempre o mesmo. Tentar a todo o custo proteger os monopólios públicos e privados, limitar a concorrência. Nos transportes, na Educação, na Saúde.

As reservas nos hoteis crescem a um ritmo de 20%. Com a liberalização dos voos, "é mais barato ir agora aos Açores numa semana do que era antes ir um dia só". 

A abertura da base é um investimento de 150 milhões de euros, em dois aviões que foram alocados ao Porto, e criará 80 empregos e 12 rotas no aeroporto. 

 

O sindicato da TAP desconhece as companhias Low Cost

Antigamente as companhias de transporte aéreo andavam meio cheias convencidas que o importante no negócio era a existência de pessoal de bordo a servir "café, chá e laranjadas". O défice de exploração era coberto pelo dinheiro dos contribuintes. Felizmente o mercado inventou as companhias Low Cost que reduziram preços para andarem de cadeiras sempre cheias.

Esta mudança fez que todas as companhias se adaptassem e investissem milhões para andarem de cadeiras sempre cheias. É preciso criar escala para "encher" aviões em vários pontos do globo para depois os transportar para vários pontos estratégicos . A Península Ibérica é um desses pontos estratégicos entre a Europa, África e a América do Sul. Mas sem a consolidação entre companhias quem vai ganhar esta corrida são os operadores do médio oriente.

O sindicato da TAP continua agarrado ao antigamente não fazendo ideia nenhuma do novo modelo de negócio. Companhias de bandeira mantendo os preços altos é o caminho para o abismo. Na verdade o verdadeiro problema é este :

bilhete.jpg

 

PS: a partir de Martim Avillez Figueiredo - Expresso). PSS: imagem : Insurgente

Hollandices

Temos que evitar Hollandices. Parece que a experiência francesa não foi suficiente e lá vamos nós mais uma vez dar lições ao mundo. A ANA, agora nas mãos privadas da VINCI francesa, não vai em OTAS nem em Alcochetes que custam milhões. Anda em reuniões com a Força Aérea e com a câmara do Montijo a relançar a sensata solução PORTELA+1 .

O presidente da câmara diz que está de acordo mas só como "solução provisória" porque é preciso não esquecer o "HUB" de Lisboa e a visão sobre o outro lado do Atlântico. Reparem bem no argumento. Vamos gastar milhões num novo e gigantesco aeroporto mas sem controlar variável nenhuma. Os espanhóis estão de acordo que o HUB, aqui na Península Ibérica, fique em Lisboa e não em Madrid ? E se não estão ( como é óbvio) que argumentos temos nós ? Somos maiores, mais ricos, temos mais gente, mais passageiros e mais aviões ?

E os passageiros brasileiros e angolanos vão exigir voar para Lisboa e não para Madrid ? E todos os outros passageiros das américas ? Até podem exigir mas como é que nós controlamos essa decisão depois de termos o novo aeroporto e investido os milhões se nada tivermos para a troca?

Ter um aeroporto dentro da cidade é um grande argumento, para os que têm pressa e para os que têm no lombo dez ou mais horas de viagem. E para o Montijo vão os "low cost" que esses não têm pressa nem dez horas de viagem. Mas não, temos que ter o "hub “O novo aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete é estratégico e tem uma importância muito grande para que Portugal se possa afirmar como uma plataforma atlântica de ligação aos Estados Unidos. Acredito nesta solução, mas também me agrada uma solução provisória na base aérea” . Isto não diz nada mas é lindo...

Entretanto cá andamos nós a trabalhar para o HUB em Lisboa