E se eu quiser comprar um livro cor-de-rosa para as minhas netas ? E, já agora, onde está o Index deste governo ? Ou quais os livros que a agora famosa Comissão para a Cidadania e Igualdade do Género reprova de entre os que divulgam a ideologia dual promovida por correntes muçulmanas ?
E onde estão todos aqueles que lutaram pela liberdade de expressão, que viram os seus próprios livros censurados pela Ditadura e que ficam agora silenciosos perante este tipo de atitudes neopurificadoras e submissas às neotiranias de pseudosuperioridade ideológica ?
Cavaco Silva também teve a intuição que António Costa já andava a preparar o acordo com a extrema esquerda que Sócrates, valha a verdade, nunca quis e nunca deixou fazer . E Cavaco acrescenta :
"Não obstante muitas críticas e acusações ao antigo primeiro-ministro, nomeadamente de lhe ter mentido, Cavaco Silva reconhece o facto de José Sócrates nunca se ter deixado "capturar" pelo PCP ou pelo BE.
"Sempre o vi bem consciente de que o caminho defendido por estes partidos seria desastroso para Portugal e para os portugueses. O caminho leninista que querem implementar só tem gerado miséria e totalitarismo", diz Cavaco, considerando que se José Sócrates "tivesse ido por aí", a herança deixada pelos seus Governo teria sido muito pior.
"A verdade é que não existe na Europa, nem tão pouco no mundo, qualquer país que seja desenvolvido e que registe um caminho de sucesso tendo partidos da extrema-esquerda a determinar a condução da política económica", acrescenta.
Não há dinheiro dos amigos, a generosidade acabou . A narrativa para o dinheiro aparecer não cola . Empréstimo ?
O carisma está pelas horas da morte, uma tortura mesmo . A compra de livros a esmo não pode repetir-sedá (deu) nas vistas .Como é que Sócrates cheio de carisma vai explicar o falhanço é que vai ser giro de ver. Aposto que a culpa é do Juiz Carlos Alexandre ( sem ironia)
Pelos dados da GFK, “O Dom Profano” vendeu, nas primeiras três semanas de comercialização, 583 exemplares (pouco mais do que um décimo da obra anterior). Nas mesmas primeiras três semanas, o livro de estreia de Sócrates chegou ao 5º lugar do top de vendas; “O Dom Profano” ainda não conseguiu melhor do que o 58º lugar.
Recorde-se que as vendas de “A Confiança no Mundo” estão sob investigação na Operação Marquês. Segundo os indícios recolhidos pelas autoridades, Carlos Santos Silva, o amigo e financiador de Sócrates, terá canalizado milhares de euros para a compra em massa daquele livro, para garantir que chegaria às tabelas de vendas.
Parece que não. O José Diogo Quintela escreve no CM que foi à livraria e a empregada ficou muito pouco feliz com a compra de um só exemplar. Já tinha as embalagens preparadas de seis exemplares e de doze exemplares para vender a cada cliente.
Diz o José Diogo que ainda não leu o livro mas esta é das poucas circunstâncias em que se pode criticar um livro sem o ter lido porque, bem vistas as coisas, o livro também não foi escrito por quem diz que o escreveu .
Para além disso o livro só não diz, explicitamente, que o "carismático" de que fala o livro nasceu ali para os lados da Covilhã , de resto cola na perfeição . O que também cola mas não na perfeição são as citações de autores famosos que escreveram sobre o tema. Aliás, o livro tem 170 páginas com letra gorda e espaçosa aquilo bem exprimido dá aí umas 100 páginas e grande parte do que é escrito pode encontrar-se na Wikipédia . Investigação.
Sócrates quer fazer passar a ideia que o "carisma" é uma graça divina de que ele está ungido mas, no caso dele, só pode ser nas mãos.
Agora é a Visão a publicar um texto sobre os livros de Sócrates e o seu verdadeiro autor. E como o dinheiro para pagar os serviços passaram pelos amigos e pelas contas envolvidas na Operação Marquês. Desta vez 100 000 euros.
É caso para dizer que Sócrates por onde passa deixa rasto, dúvidas e situações mal explicadas. Para além das compras do livro a esmo pelos amigos para aparecer no Top das vendas. Para os defensores de Sócrates a Visão é uma revista de direita e está o assunto encerrado. É pouco para um ex-PM .
Ana Gomes é das poucas socialistas que acha que as confissões do investigado sobre a ajuda do amigo é inaceitável e, que, são razões bastantes para ser afastado da vida política. Mas o PS anda muito incomodado com os aparecimentos públicos do ex-PM.
O dinheiro investido nos projectos literários de Sócrates é uma das peças-chave da investigação para tentar provar que o dinheiro de Santos Silva era na verdade de José Sócrates. Além dos pagamentos a Domingos Farinho e à mulher, a investigação tem reunido indícios de que cerca de metade dos exemplares vendidos terá sido comprada por pessoas próximas de Sócrates, com dinheiro do empresário e amigo Carlos Santos Silva.
O livro é manhoso não vale uma apresentação ainda para mais de um ex-primeiro ministro. Falar da vida sexual de mortos não ajuda à felicidade de ninguém, mas que diabo é só isso. Um livro rasca entre tantos.Mas que dizer da apresentação como figura de proa de um ex-primeiro ministro que anda há anos a ser investigado pela polícia ? Ajuda à felicidade do PS ?
Parece que sim, pelo menos é o que faz supor o convite.
Mas o que mete nojo é a indignação que inunda a comunicação social pelo evento livresco e o entusiasmo pelo evento da lavagem do suspeito. Uma lavandaria com o mesmo entusiasmo com que se aplaudiu o convite para perdermos todos a vergonha e instaurar no país a ditadura comunista. Esta foi em Coimbra, a próxima será em Lisboa.
Anda tudo doido perdeu-se a noção do bom senso, perigoso passou a ser lavar um livro, mas não lavar a imagem de um suspeito a contas com a Justiça.
Não por acaso a censura voltou. O livro sobre o Alentejo ainda não saiu mas já está a ser queimado na fogueira dos eternamente proprietários da verdade absoluta. Os cartazes provocatórios, os roubos e as chantagens que descobrem em tudo o que não alinhe com o que pensam. Cercam a Assembleia da República para influenciar as votações através do medo.
O poder mostra o carácter de quem o exerce, e bastaram três meses para percebermos como o "ambiente" cheira a perseguição e a censura. O modo como se demitem altos funcionários públicos acintosamente na praça pública. Como se justificam derrotas eleitorais "engraçadinhas". Como se tenta invadir a escola pelo pensamento único .
Aos sempre mal dispostos comunistas juntaram-se agora os pós-marxistas que vivem explorando corporações e grupos de interesses que sempre viveram à sombra de quem trabalha. E fazem-no avançando com o estado que tudo pode e tudo faz. E se for necessário queimam-se livros.
Não sabem o que é liberdade de expressão nem liberdade de escolha. A sua mentalidade pidesca vive da mordaça a que sujeitam quem lhes faz frente. Ai de quem olhe para estes meninos e meninas como gente decente.
Aqu ao lado os irmãos do Podemos beijam-se na boca à boa maneira da ex-União Soviética. Para que não hajam dúvidas
É que além de professor catedrático é jovem e é português. Além disso já veio dizer que sim, ajudou a rever o livro, deu uns palpites. Não sei se esta confissão é uma boa ajuda. Dá ideia que após a notícia já não havia nada a esconder, o melhor mesmo era jogar na antecipação.
E se uns quantos amigos compraram resmas de exemplares para colocarem o livro no "Topo dos livros mais vendidos"...
Há limites para a infâmia, diz Vital Moreira e nada me diz que o Professor Catedrático esteja a mentir. Pelo contrário a comunicação social é um nojo. Como se pode ver aqui.
Estavam lá todos. Para se verem, para comprar o livro autografado, para serem vistos. Podiam comprar o livro numa qualquer livravria? Poder, podiam mas não seria a mesma coisa. Muitos disseram o pior dele. Estão em todas. Vão a todas.
António Vitorino quis estar à altura do humor sibilino de Gaspar e deixou a pergunta. Quando volta? Cá para mim, palpita-me, é mesmo irrevogável. Esteve com a sua armadura à prova de bala. Sem nenhuma emoção e com toda a inteligência.Admitiu o erro. Deveria ter começado a reformar o estado mais cedo. Que o país tem condições para estar no Euro e na União Europeia se fizer como ele diz. Pelo caminho foi ajustando contas mas driblou sempre a Maria João Avillez . Quanto mais difícil a pergunta mais o tom pousado. E a economia começou a crescer quando ele abandonou o barco, não deixou de lembrar.