Portugal há 20 anos que não cresce. Temos uma dívida que não desce, salários baixos e 2 milhões de pobres. Só resolveremos estes problemas com o crescimento do PIB por um período prolongado no tempo. Para isso é preciso mudar o modelo económico.
A Iniciativa Liberal defendeu este sábado que caso se resista a "conformismos e falsos unanimismos" e se impeça que "o Estado se confunda com um partido", os portugueses "serão tão bons como os melhores e mais livres do que nunca".
Portugal foi ultrapassado por países que eram mais pobres do que nós. Temos que ter a humildade de aprender com esses países e mudar. Não temos que ser pobres.
"Graças ao 25 de Abril e ao 25 de Novembro, nasceste num país democrático e livre, mas a liberdade que verdadeiramente interessa não é a dos países, é a das pessoas e não há verdadeira liberdade enquanto não houver igualdade de oportunidades e possibilidade de escolha".
A escola pública não garante a igualdade de oportunidades e a saúde pública não garante a possibilidade de escolha. Só com mais riqueza é que os portugueses terão mais igualdade e mais liberdade de escolha. Nessa altura seremos um país mais livre e também mais próspero.
Não é por acaso que Portugal não cresce apesar dos milhões em subsídios europeus, em dívida e da elevada carga fiscal. A quem interessa este estado de coisas e não deixa mudar ?
Mais do que nunca é preciso questionar os donos disto tudo.
Uma carta aberta de proprietários de pequenas livrarias que estão a ver a sua actividade comercial ser destruída por decisões do Ministério da Educação .
Por uma questão de sobrevivência : ...que não se pense que, nós, os livreiros, estamos contra a referida medida de gratuitidade – perfeitamente legítima e bem-intencionada, ainda que com cada vez mais evidentes fragilidades. O que se contesta é que, através desta medida, se atribua às escolas o papel de entreposto comercial, desvirtuando as mais elementares regras de concorrência e de atividade económica. Mais ainda, que através desta medida se limite a liberdade de escolha das famílias quanto ao local de aquisição dos manuais escolares.
O Governo e, muito concretamente, o Ministério da Educação está a incentivar as escolas a fazerem ajustes diretos e concursos para a compra dos manuais escolares do 1.º ciclo que acabam, invariavelmente, por beneficiar os grandes espaços comerciais. Há, nestes processos, uma opacidade que preocupa e um desvirtuamento das regras de concorrência, em prejuízo claro das pequenas empresas mas, também, acreditamos que do próprio Estado e das famílias.
A Liberdade de escolha em causa, sempre a liberdade de escolha neste ministério da Educação há décadas controlado pelos sindicatos comunistas.
A PGR pode vir a acusar por negligência os médicos e enfermeiros bem como a administração do Hospital de S. José. O hospital nem sequer contactou os outros hospitais em Lisboa - públicos e privados - que podiam operar o doente. Quem não percebe o que é o direito de escolha das famílias está agora confrontado com um exemplo que não garante refúgio. Seja ideológico ou outro.
Apesar de nem sempre ter equipas de escala ao fim de semana na especialidade de neurocirurgia, Santa Maria, por prática, contacta os médicos que voluntariamente vão trabalhar. Ou, em alternativa, este hospital funciona em rede com outras unidades, já que existem profissionais habilitados no Garcia de Orta e no Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental. No privado, o Hospital da Luz tem também pelo menos dois médicos preparados para lidar com aneurismas rotos (precisamente o que foi diagnosticado a David Duarte). Em Santa Maria já foram realizadas, neste ano, cerca de 40 intervenções a aneurismas - procedimento específico, mas que por norma é realizado em menos de 24 horas.
O doente só pode escolher o hospital desde que seja público e que seja da zona da residência. Não pode escolher o hospital certo e muito menos se for privado. Na educação também é assim. Não interessam as pessoas, interessa a ideologia e a cegueira partidária. Agora é vê-los chorarem lágrimas de crocodilo. À esquerda !
O número de doentes que acorre aos hospitais privados não cessa de crescer. Mais de três milhões de Portugueses. Que seria dos hospitais públicos se todos os doentes aderentes aos seguros de saúde e aos subsistemas de saúde desaguassem nas unidades públicas? Então, sim, teríamos filas de espera infinitas e muitos doentes condenados.
Os hospitais privados fazem milhões de consultas, centenas de milhar de operações, milhares de internamentos a custos médios bem menores que os praticados pelos hospitais públicos. Dotados de excelentes meios técnicos e humanos, onde se pratica a mais moderna medicina, numa perspectiva de liberdade de escolha e concorrência.
Os seus investimentos não emanam de dinheiro público mas sim da aposta de accionistas privados que exigem uma gestão rigorosa que o estado nunca teve nem nunca terá. Patrão longe, festa na loja. De tudo isto resultam custos muito mais contidos na hospitalização privada. Não é por acaso que os hospitais privados estão a ter êxito. A sua procura não tem deixado de crescer.
Da capacidade instalada nos blocos operatórios nos hospitais do SNS apenas 40% é utilizada. Daqui podemos inferir qual será o nível de utilização dos equipamentos que, tal como os blocos operatórios , exigem equipas multidisciplinares. Esta é uma abordagem micro mas se abordarmos o problema pela visão macro, isto é , a nível regional ou nacional, a questão é ainda mais gritante.
Já contei que a mãe de um amigo meu procurou saber onde podia ser operada às varizes. Em Lisboa, demorava seis meses. Nos hospitais do centro do país umas semanas. No norte do país uns dias. Ora, isto indica, claramente, que não há uma visão de conjunto que permita a utilização óptima das instalações e equipamentos instalados.
Este caso, que agora veio a público, não indicia falta de dinheiro, como alguns pretendem. Na verdade, qualquer organização hospitalar com visão estratégica, nunca deixaria que um doente oncológico esperasse dois anos para fazer um exame. Melhor do que ninguém, a direcção do hospital sabe que esse prazo ultrapassa em muito o prazo terapêutico comummente aceite. Estamos perante um dos muitos casos em que o doente, não tendo alternativa, fica à mercê da falta de organização, ou do demérito do hospital que lhe caiu na rifa.
O direito à escolha por parte dos cidadãos é fundamental para que estes crimes, mesmo que não intencionados, terminem. Não só na Saúde, mas também na Educação e nos outros serviços públicos.
Nem se dão conta. " A única forma de perceber se são estes os motivos ( ambiente familiar e sócio-económico) da diferença nos rankings e não a qualidade de ensino seria expôr alunos de escolas privadas e públicas aos mesmos métodos de ensino e mesmos professores e avaliar os seus resultados. Se os alunos das escolas privadas continuassem a ter melhores resultados quando expostos aos mesmos métodos de ensino que os alunos das escolas públicas, então ficaria provado que não é devido à qualidade do ensino das escolas privadas que os seus alunos obtêm notas mais elevadas. Felizmente, essa análise foi feita o ano passado pelos investigadores da Universidade do Porto (via Vítor Cunha).
A Universidade do Porto recebe alunos de escolas públicas e privadas, onde são expostos aos mesmos professores e métodos de ensino. Se fosse verdade que são as condições socioeconómicas e dedicação dos pais que fazem com que os alunos das escolas privadas tenham melhores classificações, então essa vantagem deveria manter-se quando os alunos de público e privado são expostos aos mesmos métodos de ensino, como acontece na Universidade. Mas tal não é verdade: segunda a investigação, quando expostos aos mesmos métodos de ensino, os alunos das escolas públicas obtêm classificações mais altas que os das escolas privadas. Ou seja, os mesmos alunos que uns meses antes tiveram notas mais baixas nos exames nacionais que os seus colegas do ensino privado, agora conseguem tirar notas mais altas, quando em igualdade de circunstâncias no que toca a métodos de ensino. Ou, visto de outra forma, quando expostos ao mesmos métodos de ensino, a superioridade socioeconómica dos antigos alunos das privadas não lhes garante nenhuma vantagem académica, contrariando o argumento de que essa é a principal razão para as melhores notas nos exames do ensino secundário.
Estas são para apoiar. Apoiar todas as escolas boas sejam públicas ou privadas. Gastar dinheiro em más escolas é um desperdício e um prejuízo que seguirá o aluno toda a vida.
Com o 37.º lugar no ranking nacional, é a terceira melhor escola pública do país. E se admite que o facto de ficar ali bem perto da confortável Avenida da Boavista lhe traz alunos de um certo nível socioeconómico e cultural (por via da instrução dos pais), também ressalva os 20% de alunos subsidiados no agrupamento. Há bairros sociais e ilhas por ali.
"Tentamos criar as condições para que esta seja uma escola simpática, mas disciplinada", explica, recordando as vezes em que vai às salas de aula dar os parabéns por boas notas, ao mesmo tempo que se diz "completamente intransigente" com questões de agressividade, para as quais dispõe de um gabinete de disciplina.
Depois, há os professores. Dizem: "amor à camisola" e disponibilidade. Paula Guimarães, secretária do Conselho Pedagógico, tem um cargo original, próprio desta escola, fruto da autonomia: "Liberta o diretor da organização e do pensar pedagógico, permitindo que o pensar a escola seja partilhado".
José Manuel Fernandes :Há uma esquerda que desconfia da liberdade de escolha das famílias com o mesmo tipo de raciocínio com que Salazar desconfiava do voto dos cidadãos
O nosso modelo de escola pública é, sempre foi, altamente centralizado. Com governos de esquerda ou com governos de direita, sempre se entendeu que as boas soluções passavam por a 5 de Outubro controlar ainda mais as escolas (algumas das medidas de centralização máxima, como a colocação de todos os professores num único concurso nacional, até foram tomadas por governos de direita). Sempre se achou que mais directivas, mais papéis para preencher e mais acções inspectivas eram a forma de melhorar o sistema de ensino. Os resultados escolares que os rankings tornam ainda mais evidentes mostram como essa política fracassou de forma clamorosa.
É isto justo? É óbvio que não. Eles exercem o direito de escolha mas eu não posso exercer o mesmo direito. Isto é, eles querem que eu seja menos que eles. O dinheiro do estado é usado para financiar a escolha deles mas o mesmo dinheiro do estado não pode ser usado para financiar a minha escolha. É isto justo? Não é. E, mais, é inconstitucional, porque o estado trata os contribuintes de forma diferente. Não é óbvio?
Para já não falar no mais básico de tudo. O estado tem que financiar as boas escolas sejam elas públicas ou privadas. É justo o estado com os meus impostos financiar más escolas, onde os professores não cumprem e os alunos obtêm maus resultados? É óbvio que não.
Eu quero que as minhas netas andem numa boa escola e quero ser eu a escolher. O Nogueira e os inimigos da liberdade não podem escolher por mim aquilo que só a mim diz respeito.
Trata-se do exercício da liberdade. Querem escolher as escolas públicas? Óptimo! Agora é só deixarem os outros fazerem a sua escolha.
Todos pagam os impostos mas só uma minoria é que decide em que escolas é que é legítimo estudar. São assim as ditaduras!
Negar o direito à escolha da escola pelas famílias : A livre escolha das escolas pelos pais pode definir-se desta forma: é dar o poder aos pais para decidirem como e em que escolas devem ser gastos os impostos que pagam ao Estado. Ou seja, em vez do poder de escolha estar concentrado no Governo, que é como quem diz nos políticos e nos burocratas, esse poder é entregue aos pais dos alunos. Por um lado, a esquerda considera que a educação é um instrumento poderoso de ascensão social; por outro, nega aos interessados a capacidade para decidir quais são as escolas que desejam frequentar. Ao negar aos cidadãos vulgares o poder de decisão, condena os mais pobres – os que têm menos poder para contrariar as más decisões do Governo – à frequência das escolas estatais de menor qualidade, negando-lhes o acesso à ascensão social.