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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Um país pobre armado em rico

Em Montalegre a população prefere reabrir uma mina de volfrâmio a iniciar uma exploração de lítio. Dizem que a exploração de lítio não é rentável tal como em 1986, ano em que fecharam a mina de volfrâmio, consideravam que este minério não era rentável. Se não fosse triste daria vontade de rir.

É óbvio que o preço do minério tem a ver com a procura nos mercados mundiais e nesta altura e no futuro é o lítio que está em alta. Mas o volfrâmio que foi abandonado está agora também em alta . E cá temos um país pobre a não saber qual a maior riqueza que pode explorar.

A petalite não é atrativa para as empresas que exploram o lítio. Não será fácil rentabilizar a exploração“, disse Orlando Alves.

Ao ECO/Capital Verde, fonte oficial da Lusorecursos garante que os estudos já realizados no terreno à petalite de Montalegre pelo seu parceiro tecnológico Outotec, a mesma empresa finlandesa responsável pelo projeto de lítio de Keliber, na Finlândia, revelam a viabilidade em permitir a extração de lítio de qualidade. Os relatórios foram já validados junto de parceiros financeiros internacionais, que os aceitaram para avançarem com investimento.

Mas é óbvio que nós é que sabemos e em nossa casa mandamos nós.

Antes pobres

É que o país a manter-se pobre tem vítimas. Os pobres, esses 2 milhões de cidadãos que mesmo trabalhando não saem da pobreza. Mas quem grita contra a exploração dos recursos naturais são os mesmos de sempre e que não são pobres.

Primeiro, no meu tempo, foi o nuclear. Segundo os verdes de então seria uma desgraça. A verdade é que na Europa nunca houve desastre nuclear nenhum. Um dia numa visita a fábricas na Alemanha reparei que para onde quer que me virasse tinha no horizonte uma gigantesca fábrica nuclear. De volta campos verdes lavrados. Há cancro entre aquela gente que por ali vive e trabalha? Não mais do que no resto do país.

A Alemanha que tem 40 centrais nucleares, a Espanha com 30, a França com 40, o Reino Unido, os países nórdicos...passados 50 anos não há notícia de desastres nem de prevalência de cancro.

O petróleo é explorado na Europa. Lá em cima no mar do Norte, em França ( há uma plataforma a 40 Kms de Paris) e também não há noticia de desastres.

Por cá, antes pobres. O nuclear,  destruiria o negócio do vinho do Porto. O petróleo, o turismo no Algarve. O Lítio, o vinho verde e os aquíferos. Só desgraças que nos levariam ao inferno.

Mas como bem se vê com o aperfeiçoamento da tecnologia no mundo ocidental, a desgraça é ser pobre. E cá continuamos cantando e rindo...

"Dá-me impressão que neste país tudo o que tenha algum potencial de exploração parece que é posto em causa. Tem de ser feito de acordo com a legislação e regras ambientais do país, ponto final.” ( Mira Amaral)

Para lá do Marão mandam os que lá estão

João Galamba, secretário de Estado Adjunto e da Energia, aprovou a concessão de exploração de lítio em Sepeda, concelho de Montalegre, a uma empresa com um capital social de 50 mil euros, a Lusorecursos Portugal Lithium.
A empresa foi constituída três dias antes da assinatura do contrato para a exploração e prevê gerar uma receita de 380 milhões de euros nas próximas duas décadas.
Hoje, Galamba descobriu que para lá do Marão mandam os que lá estão, e foi recebido em Boticas por populares em protesto contra a exploração do lítio.
Foi cercado e corrido e nem a GNR o salvou.
Alguém sabe a morada da sede da Lusorecursos Portugal Lithium? É para uns amigos.

Populismo ? Estar contra o lítio mas não dispensar o telemóvel.

Estes populistas que lideram as movimentações das populações contra a exploração do petróleo e do lítio não dispensam o uso do telemóvel, do automóvel e da energia eléctrica. É uma posição fácil, barata e dá milhões.

Há países que exploram o petróleo há dezenas de anos e nunca tiveram qualquer desastre ecológico. Os países do médio oriente vivem que nem nababos bem como países na Europa, em que talvez o melhor exemplo seja a Noruega que saiu da pobreza e é hoje um país limpo, democrata e rico.

É claro que podemos e devemos fazer como fez e faz a Noruega, usar os instrumentos tecnologicamente mais avançados protegendo o ambiente e colocando as receitas ao serviço do povo.

O lítio existe em Portugal em grande quantidade e é uma das matérias primas mais necessárias no futuro próximo. Explorar o mineral e implementar no país a cadeia de valor com fábricas é obrigatório . Portugal não pode dar-se ao luxo de ser verde mas ter 2 milhões de pobres.

Não ao nuclear, não ao petróleo, não ao gaz, não ao lítio, sim à pobreza

E é assim, o que serve aos outros não nos serve a nós. Somos mais pobres mas também mais espertos.

Os que impedem as actividades económicas são também os que criticam a pobreza . No caso do petróleo os últimos argumentos esgrimidos em recente Prós & Contras já não são apenas de índole ambientalista mas também económicos e financeiros .

No Mar do Norte há cerca de 600 poços de petróleo explorados por países ricos e há um poço em exploração a cerca de 40 Kms de Paris mas, é claro, que são crimes cometidos contra a humanidade.

Estando toda a livre iniciativa sob suspeita, sendo sempre vista toda a despesa do Estado como virtuosa e todo o lucro empresarial como iníquo, ou muito próximo disso, afigura-se justo tirar o máximo possível a «quem acumula» .

E cá andamos a dar lições de ética ao mundo.

30 milhões de toneladas de lítio podem devolver a população ao interior do país

Portugal figura entre os dez maiores detentores de jazidas de lítio no norte e centro do país. É usado na indústria da cerâmica mas tem características para ser utilizado nas baterias para as viaturas eléctricas.

Não faltam investidores interessados mas é necessário que o governo defina os termos dos contratos por forma a prolongar no país a cadeia de valor atraindo fábricas de transformação e mesmo de produto acabado para além da extração da matéria prima .

No mapa global do lítio - a base para as baterias eléctricas e que faz soar as campainhas dos investidores -, o país "pisca" já como um dos 10 maiores produtores globais. A popularidade crescente deste mineral acompanha a revolução em curso na área da energia, que faz antever a necessidade de matérias-primas para a construção de baterias de iões-lítio para usos que vão do sector automóvel aos dispositivos electrónicos portáteis, passando pelos sistemas de armazenamento de electricidade.

Vamos lá ver se a burocracia e os mesmos de sempre que estão contra o desenvolvimento não estragam a exploração desta riqueza mineral.

Atrair um grande projecto automóvel

A AutoEuropa fez agora 25 anos com sucesso sendo considerada uma das fábricas da marca mais eficazes. Deu um grande impulso ao desenvolvimento da região de Setúbal e aos fornecedores portugueses de peças para automóveis ( cerca de 70 fábricas). E é agora um bom argumento a nosso favor para conseguir trazer para o nosso país a nova fábrica de carros eléctricos e de baterias. (TESLA)

Mas temos mais argumentos se os partidos que apoiam o governo não iniciarem a campanha negativa do costume.

Depois do Governo ter adiantado que já tinha tido conversações com a Tesla, várias autarquias portuguesas disseram presente e declararam-se interessadas em seduzir a Tesla, como Palmela, casa da Autoeuropa, Mangualde, casa da PSA, ou Torres Vedras.
Entre as vantagens para a Tesla investir no país, encontra-se o facto de Portugal ter muitas horas anuais de radiação solar, ser um dos maiores produtores mundiais de lítio, ou ter vários portos de águas profundas capazes de escoar a produção da marca.

Foi possível há 25 anos atrair uma grande fábrica quando o país não tinha as condições favoráveis que hoje tem . E aqui está um projecto estratégico para o cluster nacional automóvel já existente.