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BandaLarga

as autoestradas da informação

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A Lisnave privada a distribuir lucros pelos trabalhadores

Lisnave esteve falida, sem trabalho mas cheia de greves. Foi comprada por um euro por dois engenheiros que ali trabalhavam. Conhecedores do negócio puseram a empresa a dar lucros. Ali trabalham em permanência cerca de 400 trabalhadores mas por dia trabalham cerca de mil e duzentos. Conforme as encomendas.

Tem clientes em todo o mundo e repara mais de 70 porta contentores por ano.

E a diferença que  separa os estaleiros que vivem do seu trabalho e os que vivem de subsídios é o conhecimento do negócio. Ter os contactos necessários e a reputação profissional certa. E cumprir prazos.

Os estaleiros de Viana do Castelo andaram anos a viver de subsídios e sem trabalho, com greves e com lutas sindicais. Os estaleiros da Mitrena foram comprados por um operador privado e a partir daí são um caso de sucesso. Tudo para exportação.

O estado não pode andar metido em negócios que não conhece

Lisnave distribui prémio pelos trabalhadores

Dois quadros da empresa compraram-na pelo valor simbólico de um euro. Desactivaram as instalações de Almada e concentraram tudo em Setúbal. Hoje a Lisnave é um caso extraordinário de sucesso.

Repararam 107 navios em 2015 e os seus lucros aumentaram para o dobro em relação ao ano anterior. Trabalharam em permanência cerca de 400 trabalhadores mas todos os dias entram na empresa cerca de mil devido ao nível elevado de encomendas.

Num ano em que reparou 107 navios, a Lisnave atingiu vendas de 113,2 milhões de euros, acima dos 85,6 milhões de euros obtidos em 2014. Estes navios eram detidos por 56 clientes diferentes, provenientes de 19 países.

Aqui não há greves, nem barcos devolvidos pelos clientes nem encomendas fora de prazo.

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