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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Liderança mundial portuguesa na descoberta e fabricação de anticorpos

E se em vez de andarmos permanentemente à volta das empresas que esmifram o dinheiro dos contribuintes nos interessássemos por estas empresas criadas de raiz e que dão cartas a nível mundial ?

A FairJourney Biologics é, assim, a maior organização de investigação mundial na descoberta de medicamentos com base em anticorpos e, atualmente, “80% dos 10 medicamentos mais vendidos no mundo têm precisamente esta base”, sublinha.

No Porto, onde tem uma equipa de 90 pessoas, 28 das quais doutorada, a FairJourney Biologics já trabalhava a 100% para a exportação com o seu trabalho de investigação à procura de cura para doenças várias, tendo concluído com sucesso 460 projetos para 70 clientes à escala global.

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As verdades difíceis de entender

"Parece que está muita gente incomodada pelo facto de Pedro Passos Coelho ter dito que não se demitiria da liderança do PSD se perdesse as eleições autárquicas.
Mas acho estranho que ninguém fique incomodado pelo facto de António Costa, aquele que perdeu clamorosamente as eleições legislativas de 2015, aquele que teve a maior derrota de que há memória em 43 anos de Democracia, não se ter demitido da liderança do PS."
Luis Faria
"Ou seja, Passos presidente de um partido nacional devia demitir-se em resultado de eleições regionais.
Costa, presidente de um partido igualmente nacional, não só não se devia demitir em resultado de um desaire em eleições nacionais, como tem toda a legitimidade em formar governo.
  Arre porra, que o esquerdalho tem mesmo mau íntimo!"
António Frazão

PS : Passos é resiliente, dará luta mas terá a clareza de espírito necessária para tomar a decisão que melhor servir o partido. Não irá para a liderança porque sim se outro ou outros estiverem melhor posicionados.

Fácil, era agora abandonar o barco como fez Guterres após idêntica derrota com a agravante de ser na altura primeiro-ministro . Sabemos que essa decisão não foi positiva para o país que entrou numa fase má com a vitória de Durão Barroso, a sua fuga para Bruxelas e a sua substituição por Santana Lopes que foi demitido por Sampaio embora gozasse de maioria absoluta.

Dizem que as gatas apressadas ...

 

 

A liderança tem que estar nas mãos dos europeus

Merkel revelou-se a estadista que conhecemos. Os europeus têm que tomar nas próprias mãos o seu destino.

A questão da defesa da Europa é primordial. Há dois dias o jornal sueco de grande tiragem Aftonbladet (A Folha da Tarde), tradicionalmente ligado aos sociais democratas, publicou uma grande reportagem sobre o poder bélico conjunto dos países nórdicos: todos somados têm o mesmo número de aviões que o Reino Unido; mais carros de combate que a França; e três vezes mais artilharia que qualquer outro país da União Europeia. O jornal concluía que vários especialistas são de opinião que uma aliança nórdica não só é viável do ponto de vista do poder bélico como é necessária. Porquê? Para suster uma invasão da Rússia. Já se contam espingardas.

Como disse Merkel – que de novo revelou ser a grande estadista europeia, e não está certamente apenas a fazer campanha junto de um eleitorado há muito desconfiado dos americanos –, o destino está nas mãos dos europeus. Somos 600 milhões, a maior zona de comércio livre do mundo, com uma moeda forte, as economias mais avançadas do planeta. A liderança das democracias liberais, constituídas sobre o Estado de direito, social e internacionalista deve ser assumida pela Europa – Reino Unido incluído. É preciso garantir a liderança europeia, Merkel e Macron (infelizmente Theresa May é um desastre), e construir um pacto europeu credível e eficaz de segurança militar, just in case a NATO não cumpra o Artigo 5º do Tratado. Este deve ser o ponto de partida da política europeia para renovar a UE e a união dos europeus.

Os líderes da "saída" estão em fuga

Apavorados com as possíveis consequências e sem saber o que fazer ao menino que lhes caiu nos braços os dois líderes do Brexit, fogem .

Percebem como ninguém o pânico que tomou conta do povo inglês. Ninguém tomava a sério a saída do país da União Europeia. E muito menos que o país do futuro, os jovens, olhasse para a União Europeia como um projecto de futuro, de liberdade e de desenvolvimento. Foram os velhos que já não viverão o suficiente para ver o país fora da Europa que votaram "leave". E agora ?  Que futuro para os jovens que votaram "remain" ? E que futuro político para os políticos que votaram na saída ?

É a debandada dos irresponsáveis, dos que vivem da crítica e que chamados a mostrar o que valem, demitem-se. Os quatro maiores partidos do Reino Unido estão em convulsão. 

 

Por este (Rui) Rio acima

Rui Rio enfim, dá um passo(s) indicativo do que pode vir a ser o seu futuro politico. Disputar a liderança do PSD a Passos Coelho. Vai ser difícil ao ex-primeiro ministro e agora líder da oposição tornar a ganhar eleições legislativas, diz Rui Rio. Passos terá perdido a vantagem que o guindou a PM, ter sido uma novidade no naipe politico.

E acrescenta que “A primeira metade da legislatura não é tão difícil assim, depois se os indicadores se degradarem, porque se puxou de mais pelo consumo privado ou pelo consumo público e [isto começar a] ter reflexo real nos mercados, aí é que a porca pode torcer o rabo”, deixando antever o que se vai passar com o governo de António Costa.

Passos tirou o tapete a Rio nas presidenciais ( ou Marcelo impôs a sua candidatura) abrindo caminho para afastar as dúvidas que ainda restassem . Com Marcelo na presidência e Passos desgastado, a liderança do PSD está mais perto que nunca.

"Se há coisa que tenho defendido há muitos e muitos anos é um entendimento liderado pelo PSD e pelo PS para fazerem reformas profundas no país", reformas essas que, acredita Rui Rio "não podem ser feitas de outra maneira e que neste quadro parlamentar estão prejudicadas".

"É mais fácil haver esse entendimento se forem duas outras pessoas, diferentes das que se guerrearam, que foram adversários, que continuam adversários e que continuarão adversários", reflecte Rui Rio, considerando que novas lideranças facilitariam entendimentos entre os dois maiores partidos.

 

 

A Grécia a copiar o modelo Português

93% das medidas do acordo helénico são impostos e contribuições. Tudo aplaudido pelos que cá dentro diziam que o Syrizas era corajoso e patriótico. É verdade que Deus não manda vencer manda lutar, mas o povo grego está fartinho de lutar e não ganha nada com isso.

A Grécia perdeu e não foi pouco nestes três meses de braço de ferro. No inicio estava bem melhor do que está no fim. Tinha uma economia a crescer e saldos primários positivos. O desemprego está em 26% mais do dobro que em Portugal. É difícil descortinar neste cenário uma vitória.

Espero que lá mais para a frente a Grécia beneficie de medidas que por enquanto estão na reserva dos deuses. E que essas medidas abram a porta para uma maior integração europeia. A não ser assim a União Europeia pode implodir formando grupos com países de proximidade geográfica : os países nórdicos, os países bálticos, os países do centro, os países a Leste e os países do sul. As grandes diferenças de poder económico intra grupos desaparecia e tornava mais fácil controlar as diferenças inter grupos .

O problema, e que problema, é que os perigos estratégicos para a Europa estão nos balcãs e no Sul da Europa, os países mais frágeis. Com Putin a aplaudir, a NATO, liderada pelos americanos,  voltaria em força para o velho continente. Aliás, já está a reforçar a frente Leste para defender a Ucrania.

O sonho de uma Europa com 600 milhões de consumidores, um território próspero e em paz, esfumar-se-ia. Perdida a capacidade de ombrear com países que, pela sua dimensão, são autênticos continentes, a Europa rapidamente perderia a liderança social, politica e tecnológica que a tem mantido como o refugio e o sonho de todos os deserdados.

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