Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

BandaLarga

as autoestradas da informação

BandaLarga

as autoestradas da informação

Sociedade democrática, livre e tolerante

É a Democracia que assegura que todos somos iguais perante a Lei e a Constituição. No dia em que a Democracia ceder em qualquer um dos seus principios é só uma questão de tempo para ceder aos que restam.

A Liberdade de Expressão é um desses principios mesmo que assegure a sua prática a quem é inimigo da Democracia. É esta a razão da sua superioridade moral sobre todos os outros sistemas.

Entre os direitos, liberdades e garantias fundamentais que a programação da TVI respeita encontra-se a liberdade de expressão. A liberdade de expressão é um valor com proteção constitucional, com dignidade de liberdade fundamental, próprio de uma sociedade tolerante com a diferença e absolutamente essencial para o correto funcionamento do nosso sistema político e para o livre desenvolvimento da personalidade de cada um", apontam.

Os responsáveis salientam que a estação está comprometida "com a emissão de uma programação diversificada e plural, compromisso esse que é, aliás, uma imposição legal".

A A25Abril acolhe debate censurado por estudantes do BE

É a liberdade de expressão que está em causa neste lamentável caso da FCSH . Estes pobres estudantes, tão jovens e já lhes dá para a censura . É vê-los de capa e batina .

Associação 25 de Abril em comunicado, oferece as suas instalações para que se realize o debate impedido pelos arruaceiros da Avenida de Berna . É uma chapada de luva branca dos "velhos capitães de Abril " aos jovens reaccionários da extrema esquerda que tentam amordaçar a livre expressão.

Ainda mais curioso é que pouca indignação se manifesta perante este atentado anti - democrático. Olha se fosse a extrema direita não faltaria ...

Francisco Seixas da Costa que está ligado à FCSH é dos poucos que dá a cara :  “Porque convém chamar os bois pelos nomes, que fique claro que esta inadmissível atitude censória, foi tomada por uma estrutura de estudantes identificada com o Bloco de Esquerda”. Recorda ainda que o mesmo tema foi debatido em Cascais, mas com Francisco Louçã e ele próprio também no painel e que esse debate não foi “boicotado”.

vl.jpg

 Presidente da A25A Coronel Vasco Lourenço

PS , diz-me com quem andas

Manuel Alegre teve que sair a terreiro para defender a liberdade de expressão dentro do PS e assim defender o direito de Francisco Assis não concordar com a solução governativa.

Há dentro do PS quem sonhe estar no poder por ser do PS e pensar como o BE . É por isso que de vez em quando há quem deixe a boca fugir para o desejo sempre escondido . Mas logo depois camaradas há que lhes lembram o essencial. O PS está com a Europa e com a democracia o que não é a posição dos apoios à sua esquerda.

O  PS sempre teve um sonho infantil . Governar ora com o apoio da esquerda ora com o apoio da direita. Mas os bloquistas que minam o PS já andam a dizer que nunca mais vão precisar da direita para governar . Um governo eterno .

Enquanto o PS puder contar com a extrema-esquerda, vai governando. O pior é que a extrema-esquerda também já percebeu. E, depois de ser muleta, não está pronta a suicidar-se. Foi por causa deste estilo de governo, com a mão esquerda de manhã e a direita à tarde, que os governos socialistas de Soares, de Guterres e de Sócrates caíram em seu tempo.

alegre.jpg

 

A manipulação a que se chama liberdade de imprensa

Rui Rio não tem dúvidas sobre as fontes próximas que o dão a preparar a candidatura contra Passos Coelho. Depois é ver os mesmos que lançaram a notícia a tirarem a conclusão . Nunca avança, diz que sim, mas...

E assim vão compondo a imagem de quem olha para um calendário que lhe dá um ano e meio para tomar a decisão. Porque é preciso primeiro saber se o PSD descola nas sondagens, quem são os adversários políticos, os inimigos políticos , os apoios. Isso faz-se atropelando gente ou construindo pontes . António Costa atropelou tudo e todos para chegar a primeiro ministro e nem assim ganhou as eleições . Teve que salvar a pele .

Rui Rio esteve dois mandatos à frente da câmara do Porto, com uma política que enfrentou muitos interesses instalados e saiu em alta. O Porto conhece-o e o país também e é por isso que os inimigos o tentam formatar . Poucos gozam da mesma credibilidade política, há que desgastar ...

Passos Coelho fez um trabalho que ninguém deseja, implementando um resgate com medidas difíceis e pouco populares, é natural que a sua imagem esteja desgastada mas também poucos conhecem a real situação do país como ele. O combate a este governo poucochinho, sem crescimento, com aumento de impostos e beneficiando funcionários públicos e pensionistas, as suas tropas eleitorais, tem em Passos Coelho o seu líder natural.

Na altura própria vê-se quem está em melhor posição para travar o combate eleitoral.

Entrevista no DN

 

 

Ainda há pouco eram todos "Je suis Charlie "

Quando se deu a matança em França de jornalistas por terroristas foi um não mais acabar de profissões de fé pela liberdade de imprensa. "Je suis Charlie". Passaram uns meses e os mesmos que rasgaram as vestes estão agora a propor o "exame prévio" para as próximas campanhas eleitorais.

É verdade que com a excepção de meia dúzia de jornalistas, pouco se perde cortando a verve à comunicação social que temos. Mas o que os senhores deputados propõem é muito mais importante que condicionar os jornalistas. O que está em causa é limitar a liberdade. E há sempre, não nos enganemos, quem queira limitar a liberdade é só deixarmos dar o primeiro passo. 

Esta iniciativa é vergonhosa para mais vindo de quem vem.   

A liberdade de expressão deve exercer-se sem ofender

A liberdade de expressão é um direito fundamental mas deve exercer-se sem ofender. Quem o diz é Francisco l, o Papa.

Não podemos ofender, ou fazer a guerra, ou matar em nome da própria religião, em nome de Deus", afirmou. Matar em nome de Deus "é uma aberração" e "é preciso ter fé com liberdade, sem ofender, sem impor, nem matar", frisou.

"O que se passa atualmente (com os atentados islamitas) choca-nos, mas pensemos na nossa Igreja: quantas guerras religiosas tivemos, pensemos na noite de São Bartolomeu (massacre desencadeado pelos católicos contra os protestantes franceses e que marcou o início, no século XVII, das guerras religiosas. Também fomos pecadores", lembrou.

Heróis são aqueles que morreram para defender a liberdade religiosa. Heróis são aqueles que morreram para defender a liberdade de expressão. No centro está a maioria que quer simplesmente viver em liberdade.

 

A liberdade de expressão - Prof Raul Iturra

 

 

Colocado por Raul Iturra em 22 de Fevereiro de 2010 | Editar



É  impossível deixar de lembrar e rememorar uma e outra vez, os acontecimentos do Século XVIII no continente europeu e as repercussões em terras do dito mundo novo. Digo dito mundo novo e não novo mundo de forma direta, porque de novo nada tinha para os habitantes nativos do continente descoberto pelos europeus. Nativos que moravam nas terras hoje denominadas Estados Unidos de Norte Américas, o Canadá, México.
Os monumentos, especialmente no sul das terras do Norte, eram impressionantes edifícios dedicados aos deuses que adoravam e para os sacrifícios oferecidos às divindades, ou seres humanos nascidos para se preparar para a morte na idade da puberdade e que eram criados em paços especiais e treinados para uma morte temprana, com alegria e felicidade: não pertenciam às famílias, pertenciam aos deuses, como tenho relatado em detalhe em outro ensaio anterior a este.
Novo era para os europeus que começaram a explorar a terra além dos seus reinos e algumas repúblicas, especialmente na Itália.
Os mais ousados eram no das Monarquias do Estado Britânico, da Espanha e Portugal. Com o Século XV já andar a explorar terras denominadas hoje  o subcontinente da Índia e o continente africano, que não sabiam que eram continentes, é dizer, um conjunto de pequenas monarquias, principados, ou simplesmente etnias.
Os europeus no iam pelo prazer da viagem, iam porque nas terras da Europa já não tinham espaço nem comida  suficiente para uma população que aumentava rapidamente. E expansão das monarquias era a procura de súbditos para escravizar e fazer o trabalho por eles, e para arrecadar riquezas que existiam nas terras colonizadas. Não era apenas o ouro e a prata o que se procurava, como se pensa e ensina na História da Europa, eram pessoas e mercadorias para iniciar um tráfego comercial que rende-se dinheiro nas trocas entre países e famílias proprietárias de barcos, galões e terras. A maior riqueza da, nesse tempo, Inglaterra, era o tabaco, retirado aos nativos das colónias inglesas do norte das terras descobertas, especialmente entre os iroqueses, como é narrado por Lewis Henry Morgan no seu texto de 1877:
Primitive Society, quem vivera com os Iroqueses e observara os assaltos às plantações dos cultivadores de tabaco. Roubos que começaram no Século XVI pelos ingleses, comandados por um navegador, enobrecido mais tarde por Isabel Tudor, Sir Walter Raleigh. A Inglaterra, a Monarquia mais bem, fora quem se apoderara do novo  produto, organizara um estanco ou pedido de licença para vender esse novo produto, conforme as leis do libre comércio criadas em 1776, ou mais bem organizadas por Adam Smith. Um filósofo presbiteriano da Escócia que, ao reparar em tratos de mercadorias e a desordem que em elas imperava, escreveu um texto em 8 volumes sobre a causa e os motivos da riqueza das nações, publicada em Londres por  George Routledge and Sons, em dois volumes. Texto estudado pelos comerciantes, sendo o criador da Economia, que em esse tempo era apenas uma troca livre. Era a livre expressão dos possuidores de bens, que traficavam produtos entre eles, sempre com licença da monarquia reinante.

Porque falo destas ideias da economia se o título deste ensaio é de liberdade de expressão? Porque sem economia, essa liberdade não pode existir. É a minha referência ao nosso Primeiro-ministro que fiz num ensaio anterior a este, que precisa negociar não apenas orçamento com os grupos parlamentares que o apoiam, bem como com convénios com os grupos de oposição ao seu governo. Lembro bem o ensaio que escrevi sobre o Primeiro-ministro, esse em que pedia a sua demissão por não permitir a liberdade de expressão. Grande foi o meu engano! Lamento ter sido tão insultuoso com o nosso governante, sobre o qual todos caíram por tentar confiscar um semanário e acautelar um debate sobre essa liberdade de expressão, liberdade de expressão que em 1785 Babeuf tanto lutara, e fora guilhotinado por esse motivo, ao publicar no seu jornal La Liberté, O Manifesto dos Plebeus, com o Manifesto de Sylvain Maréchal a seguir e o seu Manifesto dos Iguais. Ou como Mozart, no mesmo Século, anos antes, escrevera as suas óperas contra a aristocracia, como As Bodas de Fígaro,Don Juan e o Rapto do Seraio. 0u Assim são todas, óperas todas para ganhar a liberdade de expressão do povo.

Mas, será que o povo tem direito a essa liberdade de expressão? Será que a sabe usar? Não me é possível deixar de comentar que essa liberdade de expressão nem sempre é bem usada. Ao longo dos Séculos XVII em frente, os que tinham a voz de mando era não apenas as Monarquias Europeias, a Corte dessas Monarquias e os proprietários de indústrias e manufaturas. Mandavam com a voz do dinheiro, da economia como David Ricardo tinha definido ao começo do Século XIX e mais tarde, reclamada por Marx em 1861 ao organizar a União Internacional dos Trabalhadores, espalhada por todo o mundo, sobre a base do Manifesto Comunista, escrito por ele, Engels e redigido pela sua mulher Johanna von Westphalen, história detalhada por mim no meu ensaio deste sítio de debate, no meu texto A religião é o ópio do povo. Não me é possível esquecer essa luta que começara não apenas com Mozart e a sua música contra a aristocracia que o alimentava, bem como os conspiradores da liberdade mencionados antes, acrescentando Buonarroti e a sua Carbonária e os textos dos Marx, especialmente de Eleanor e  Paul Lafargue.

A liberdade de expressão é um direito mínimo para circular livremente entre os nossos pares, mas pode também ser abusado. Eis porque acrescento o adjetivo revisitada. Falei de liberdade de expressão a pedido dos colegas de escrita, mas sem saber que entre nós, ou entre vários deles a liberdade de expressão não existe. Mal entra ao nosso grupo um dissidente de uma ideologia partilhada por todos nós, e as zangas começam. Como se não existisse a liberdade de mudar de ideologia e, no entanto, aderir a um grupo caracterizado pela sua “velocidade socialista”.

No meu ver, a mudança de ideologia faz parte da liberdade de expressão. Pensar que sair de um grupo ideológico político para se juntar, por convite gentil, a membros da ideologia abandonada, parece-me uma contradição  à legada e procurada liberdade de expressão.

Protesto, não me é possível deixar de protestar, pela “zaragata” vivida este fim de semana. Protesto contra essa contradição entre liberdade de expressão e entradas e saídas de pessoas que, por se sentirem ofendidas, fazem uma birra de dois dias, para, a seguir, continuar todo como estava antes. Senti-me abandonado. Não sou capaz de não manifestar a minha felicidade pelo bom desfecho do debate, pela frase de um dos nossos colegas que diz que é melhor ver um Primeiro-ministro curvado mas não quebrado, que, com todo, sabe defender os seus direitos de governante, e pela sábia frase do nosso fundador e gestor, quem me escrevera: calma, há que dar tempo ao tempo…..

Espero, e bem, que nunca mais um mal-entendido passe a ser birra de poucas horas que faz perder a nossa paciência, tempo, calma e bom humor.

Encerro o assunto nesta linha. Nunca mais se fale do assunto. É o meu direito esta petição, esta crítica. Habituado estou a pensar com serenidade, mas a imensidão de telefonemas e mensagens recebidos, manda que a minha liberdade de expressão… se exprima livremente…

A liberdade foi conquistada no século XVII e não podemos esquecer todo o que custara.





Raul Iturra

21 de Abril de 2004



lautaro@netcabo.pt

 

 

 

A Liberdade é um direito dificil de alcançar

E não é propriedade exclusiva de ninguém. O direito de reunião, de associação, de expressão, de manifestação, de greve são essenciais, mas quando respeita a liberdade da livre escolha essa, alto lá, vamos com calma. Temos uns senhores, muito indignados, que passam a vida a reivindicar liberdades e direitos adquiridos mas que negam, aos outros, o direito da livre acção.

Sobre as empresas e os cidadãos há uma permanente vigilância para proibir, condicionar. Longe vão os tempos do "é proibido proibir", passou-se ao tempo do estado "big brother", abocanhado por corporações e elites activistas que tudo reivindicam para si. Semana sim, semana não, aí estão eles a reivindicar, a tomarem a rua, dando ideia que são a maioria. Longe disso, a maioria é vitima da sua prepotência, querem ganhar na rua o que perdem nas eleições.

Nesta semana, com a publicação dos rankings das escolas, que os mesmos impediram por décadas, aí está a indignação porque é prestada aos cidadãos informação relevante, não só para a tomada de decisões por parte das famílias, mas também para que os contribuintes saibam como é que o seu dinheiro anda a ser utilizado. Assim estivessem em posição da proibir...

Os magistrados tal como Salazar e Estaline acham que o povo não sabe votar

Fora da Democracia liberal não há saída nenhuma. Como fica aqui mais uma vez demonstrado. Ai dos ingénuos que mansamente vão na cantiga. Os senhores magistrados querem que o povo pense como eles. Quando for assim, o povo passará de imediato a sábio. 

A ambição, ontem como hoje, é que uma elite tome conta da populaça ignara, bafienta e miserável. Que começaria por não ter direito a voto e que depressa deixaria de ter todos os outros direitos. Passaria a ter pão e circo. Fátima, futebol e fado.

À esquerda e à direita o que já hoje vemos é a luta continua contra as liberdades. A liberdade de escolha do hospital, da escola, das transportadoras em greve. Antes foi o direito universal ao voto, a liberdade sindical, a liberdade de expressão...

A opinião magistral está aí em todo o seu esplendor. Pensam por nós e decidem por nós . É cómodo, fácil, barato e público. Só tem um contra. O povo não quer!

Combate do PS ao PCP em nome da democracia

Hoje como ontem : De acordo com João Ribeiro, na actual pré-campanha autárquica, «tem sido raro o dia» em que não ouve queixas sobre ameaças de represálias ou sobre tentativas de condicionamento político.

«E o legado do PCP que vejo é o do desemprego, o da dívida, da falta de qualidade democrática, do atavismo, do conservadorismo e do sectarismo. O PCP é hoje um obstáculo ao progresso e ao investimento, é o campeão do quanto pior melhor, porque esse partido sabe que esse é o terreno fértil para o desespero e porque esse partido sabe que o desespero é a sua praia», acusou.

O porta-voz socialista dirigiu-se depois directamente ao PCP para avisar "que os progressistas e os homens livres já derrubaram muitos muros na História - e não custa derrubar mais um muro".