Os doentes vão sempre procurar os hospitais que melhor e mais rapidamente cuide deles. É a natureza humana.
Obrigar os doentes procurarem o hospital lá do bairro é uma insensatez que só a ideologia explica. A liberdade de escolha é um direito democrático. O estado e a ideologia socialista não podem roubar esse direito às pessoas. Incluindo hospitais privados se não encontrarem solução no SNS.
E para quem tem dúvidas o comportamento dos doentes não engana. 700 000 utentes é um mar de gente que troca de hospital segundo o tempo de espera. E mais tarde ou mais cedo todos nós vamos exigir ser tratados a tempo e horas nos hospitais privados.É a natureza humana.
Com este crescimento anémico do PIB, Portugal tem sido ultrapassado por quase todos os países da Europa no que diz respeito ao PIB/per capita. É destino ?
Será necessária uma nova política que liberte o potencial produtivo do país, acreditando no sector privado, que faça mais e melhor com menos dinheiro público, diminuindo a tremenda asfixia fiscal sobre as empresas e a classe média, e que aposte na maior liberdade dos cidadãos no que toca à Educação, à Saúde e à Segurança Social.
O discurso não poderá ser apenas sobre o défice e a dívida públicas, mas sim e sobretudo sobre os valores de uma sociedade mais livre e com maior capacidade de escolha que, complementada pelo papel supletivo do Estado, permita gerar mais crescimento, erradicar a pobreza e pagar melhores salários, em em antítese ao actual modelo que acredita que o Estado é a solução
Liberdade de escolha como na Holanda e a funcionar muito bem. Por cá a bulha é a de sempre. Não deixar os privados entrar no sistema e impedir a liberdade de escolha.
Quando o leitor ouve falar de “ADSE para todos, o que é que imagina? Escolher o seu médico, a um valor tendencialmente gratuito.
Pois bem, é exatamente essa a proposta do Iniciativa Liberal – reorganizar o SNS em subsistemas de saúde de forma que cada utente tenha a sua ADSE. Para que esta seja uma operação exequível, pretende-se transformar as diferentes Administrações Regionais de Saúde em subsistemas de saúde concorrenciais. Cada residente terá de escolher o seu subsistema, de acordo com a sua preferência.
Mas os sindicatos de cá , sagazes, não estão para isso : A Frente Comum considera que o Governo do PS quer a mutualização e fazer da ADSE um Serviço Nacional de Saúde privado ao lado do Serviço Nacional de Saúde”.
Sempre a aumentar o número de apólices de seguros de saúde que já vão em 2,6 milhões. Se cada uma destas apólices cobrirem em média três pessoas temos 5,8 milhões de pessoas que beneficiam do acesso aos hospitais privados. É o que se passa nos países decentes.
É a liberdade de escolha que tanto incomoda os partidos da extrema esquerda e a parte esquerda do PS.
Porém, Pedro Pita Barros, professor na Universidade Nova de Lisboa, também ouvido pelo JN, defende que, ainda assim, o SNS está longe de ser posto em causa, evocando “problemas vários” nos seguros de saúde. E não existe conflito entre os dois sistemas: “O SNS tem o papel de segurador público. (…) Isso não impede nem contradiz que os hospitais privados tenham serviço de elevada tecnologia e que procurem estar presentes também na área da oncologia”.
Ainda em 2001 foi necessária uma intervenção judicial para que os resultados globais das escolas fossem conhecidos do público. Hoje, espantamo-nos com essa concepção limitativa da liberdade : os pais não têm o direito de conhecer os resultados das escolas onde vão colocar os filhos ou onde os seus filhos se encontram? As famílias não têm o direito de conhecer as forças e as fraquezas de uma escola?
A divulgação dos resultados globais dos estabelecimentos de ensino tornou-se uma rotina. E uma rotina muito útil. Os jornais, estudam e divulgam os resultados das escolas, deixando a informação de estar apenas disponível para alguns técnicos do ministério, passando os números a ser publicados, comentados, escrutinados, estudados, comparados e utilizados. A escola melhorou, porque se presta mais atenção aos resultados. E porque há mais e melhor avaliação.
É difícil mudar a realidade sem a conhecer. Mas de pouco serve conhecê-la se ela não puder ser modificada. As escolas têm hoje mais instrumentos para poder melhorar. ( Nuno Crato - ministro da Educação- Expresso)
Claro, que haverá sempre quem lute por uma escola monopolista, a que chamam pública, que dizem sua e onde plantam ideologia em vez de aprendizagem. Não querem resultados porque não querem comparações . Como é notório e agora público, as escolas públicas estão muito longe do que seria de esperar em função do seu contexto social. Este era o último argumento de quem não queria mudar e manter o ensino debaixo da bota cardada. Foram introduzidos os factores de correcção tendo em vista os diferentes ambientes sociais e os resultados confirmam o que sa sabia. Há escolas melhores do que outras e as privadas são as melhores de todas.
É especialmente premente terminar com a dicotomia prestadora entre setor público, privado e social e promover uma sã concorrência - muito bem regulada. A descentralização e a municipalização da gestão das unidades públicas, também serão determinantes.
Na Europa, todos os sistemas de saúde de base ideológica semelhante ao nosso têm feito a sua evolução e em quase todos começa a haver uma nítida separação entre prestador e financiador - o dinheiro segue o doente.
Será a FFSS( Fundo Financeiro dos Serviços de Saúde ) que contratará com os diferentes operadores de saúde devidamente certificados - públicos, privados, sociais - os cuidados de saúde em termos de equidade e universalidade de cuidados. Igualmente competirá a esse fundo, consoante o modelo traçado, financiar atividades de saúde pública, medicina preventiva, cuidados continuados e paliativos, encargos farmacêuticos extra hospitalares e, em parte, a formação.
Ex-membro do segundo governo de Sócrates preside à Associação dos hospitais privados. De acordo com as informações partilhadas por esta associação, os hospitais privados em Portugal empregam mais de 17 mil pessoas e todos os anos realizam 6,8 milhões de consultas, 1,7 milhões de atendimentos urgentes e 260 mil cirurgias . E que representa perto de uma centena de unidades privadas de saúde, com um volume de negócios anual que ascende a 1.800 milhões de euros.
Em entrevista à Lusa, publicada este domingo, 16 de Outubro, o antigo governante defendeu que "se ao Estado incumbe dar acesso dos cidadãos à saúde, e se os privados conseguem provar que são mais eficientes do que outro tipo de entidades, então o que faz sentido é o próprio Estado garantir também o acesso dos cidadãos aos hospitais privados, independentemente do seu nível de rendimentos".
O que seria do SNS se não tivesse a ajuda dos hospitais privados ? E o serviço prestado aos doentes em prazo medicamente razoável e em termos de qualidade ? Os impostos que entregamos ao SNS voltam sempre aos doentes seja através dos hospitais públicos seja dos privados.
O PS sabe que a escola pública não está a ser atacada. Quem está a ser atacada é a liberdade de escolha das famílias, as boas escolas privadas em associação e os alunos. E, no mesmo passo defende-se as más escolas públicas rejeitadas pelas famílias.
Note-se que a finalidade do partido, do governo, do Ministério da Educação é a escola. Não é a educação, não são as crianças, não é o futuro do país, mas a escola. O aparelho sobrepõe-se ao propósito, o mecanismo é mais importante do que o serviço. E a escola que o PS quer defender não é a escola de qualidade, não é a escola livre, não é a escola participada, mas a escola pública. O que interessa é o imenso organismo de funcionários que se alimenta, independentemente do público que devia servir.
Foi o que pensei logo que o ministério avançou com esta guerra inútil para os alunos mas incontornável como cumprimento das exigências do PCP. Manter as turmas cujo financiamento foi cortado pelo estado e entre proprietários, pais, economia local e poder local encontrarem uma solução. Pois bem ela aí está.
Não só as turmas são criadas como ultrapassam a questão avançada pela secretária de Estado que tem as duas filhas no Colégio Alemão. Não há limite de habitação. Quer isto dizer o que é óbvio e que é a única reivindicação das famílias. Somos nós que escolhemos a escola que queremos que os nossos filhos frequentem.
Esta posição é de uma enorme importância no reforço da sociedade civil face à prepotência do estado sindical-comunista. Se as famílias não reagirem um dia destes, temos os sindicatos comunistas da Educação a exigirem o monopólio do sistema de ensino, público e privado, acabando com este último. Já o tentaram na Banca, nas Telecomunicações, na Saúde e nada os impedirá de avançarem sobre o ensino.
Como tantas vezes, na comunicação social, na organização sindical, o povo reage agora nas escolas defendendo a liberdade de escolha.
Os socialistas são exímios a calcular custos . Não sabemos o que mais admirar se a matemática da secretária de estado se a avaliação do ministro pelo Mário Nogueira . Uma coisa sabemos, estão errados, mas isso é pouca coisa. E na equação não entra o factor qualidade nem o factor preferência dos alunos e das famílias. Isso também não interessa nada. Mas há quem faça umas continhas, uns chatos, que se opõem ao domínio estatal do ensino no país pelo PCP via FENPROF
Um chato ainda mais chato pensou dois minutos e arranjou estas contas que não passam nem pela cabeça do porteiro do ministério ( já que pela cabeça da secretária de estado e do ministro estamos conversados). E lembrou-se de ir ver as contas feitas pelo Tribunal de Contas que, imaginem, chegou à conclusão que o custo por aluno na escola com contrato é bem menor.
Tudo gente que o Mário, injuriado, vai meter em tribunal. Esta gente do ministério da Educação não presta mas a gente diverte-se muito.