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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Do alto da sua arrogância mansa Costa não reconhece os lares

António Costa escusa de dizer que não reconhece a existência de lares feitos caixotes, onde se depositam seres humanos idosos, porque isso é o resultado das pensões miseráveis que a Segurança Social paga. A quem trabalhou a vida inteira.

E o actual primeiro ministro que é membro de governos PS há pelo menos 14 anos não pode negar a sua responsabilidade. A culpa nem sempre morre solteira.

Em Portugal, no espaço de um país alternativo sem visitas e sem sonhos, os surtos sobem. O Primeiro-Ministro, do alto da sua arrogância mansa, não quer reconhecer que o país clandestino onde se armazena os dispensáveis num universo paralelo e concentracionário, são também e sobretudo a vergonha e a negação de um discurso social que de social transporta apenas a matriz política. Em Portugal, os lares são ilhas de um arquipélago imenso, desconhecido a perder de vista, em que a incúria do país se esconde por detrás do silêncio e da formalidade burocrática. O que não deixa de ser extraordinário é que a indignação que invadiu Portugal de norte a sul quando dois canis clandestinos arderam por desleixo e mão criminosa foi maior do que qualquer gesto de compaixão para com os mortos anónimos nessas ilhas isoladas. A vida de um cão novo vale mais do que a vida de um homem velho.

Os lares pavorosos que a pandemia descobriu

É bem de ver que António Costa não sabia como, habitualmente, não sabe de nada. E veio a terreiro defender a ministra do Turismo que agora é ministra da Segurança Social sem nada dela saber.

O primeiro ministro na ânsia de atirar as culpas para outro seja ele quem for, ganhou uma guerra com os médicos e com as famílias dos idosos internados. A vergonha oculta é muita e há muito tempo, não basta dizer que não sabe de nada quando o PS está há 16 anos no governo nos últimos 20. E se não sabe isso só dá conta da sua incompetência.

Lá em Reguengos tudo está nas mãos de gente do PS que, aliás, toca mais que um instrumento, resultado do assalto que os socialistas fizeram à Administração Pública. Com os resultados que vamos conhecendo.

No SNS as listas de espera são o resultado da política da extrema esquerda que prefere ter doentes à espera e não tratados a enviá-los para o sector privado para tratamento. E, tal como nos lares, só lá encontramos gente idosa e pobre.

É tempo de acabar com esta governação poucochinha que está a empurrar o país para a pobreza. A redução dos 2 milhões de pobres é uma quimera, o salário mínimo não é suficiente para dar às famílias uma vida digna e os idosos não têm voz.

Chega ( sem ironia )

Voando sobre um ninho de cucos

A pandemia destapou a miséria que existe nos lares para idosos. Melhor mesmo é dizer que nunca ninguém leu os relatórios até porque tenho sérias dúvidas que alguém alguma vez se tenha interessado .

Os idosos são depositados em caixotes com as condições segundo as possibilidades económicas próprias ou da família. Ora, sendo Portugal um país com 20% de pobreza e com baixas pensões dificilmente os lares poderiam ser muito diferentes do que são.

É difícil perceber a surpresa hipócrita quando todos ou quase todos temos um familiar ou alguém próximo esquecido num lar. Como se um país pobre, cheio de dívidas que há vinte anos não consegue reduzir a faixa de pobreza pudesse fazer muito melhor.

Repugnante é esta miséria escondida e envergonhada dos que não têm voz, a quem não chegam nunca os subsídios europeus nem a distribuição aos mesmos de sempre. Chega aos que marcham rua abaixo, indignados com o mal estar dos animais, dos subsídios dependentes e das minorias sempre em festa.

Com os idosos já não se sabe bem se são assim por serem idosos ou se são assim porque não contam em eleições. O que sabemos agora é que nunca ninguém teve coragem de lhes dar voz . Os vírus têm disto, não são politicamente correctos.

É a lista de espera na Saúde onde só estão doentes pobres ; são as más escolas públicas onde só estão alunos pobres ; os processos na Justiça que exigem muito dinheiro que os pobres não têm; as miseráveis pensões; o salário mínimo que é mesmo mínimo...

É, claro, que ninguém tem culpa como é habitual nos governos do PS.

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