Vão de carro desde a Grécia até à Suécia, desde Portugal à Hungria. Não levem o passaporte. Que rico e vibrante molho de civilizações — na comida, nas maneiras, na arquitetura, na linguagem. Cada estado-nação profundo é orgulhosamente diferente dos seus vizinhos. Nenhum sinal de estar sujeito à bota de Bruxelas. Nada daquela sensação de uniformidade comercial sombria que há nos EUA continentais. Pensem em tudo o que aprenderam sobre o estado ruinoso e desesperado da Europa em 1945, e contemplem um estupendo feito económico, político e cultural: paz, fronteiras abertas, relativa prosperidade, e o encorajamento dos direitos individuais, da tolerância e da liberdade de expressão. Até ontem, isto era onde os nossos filhos adultos iam à vontade para viver e trabalhar.
O que importa é perceber que ele( Macron) reproduziu e ilustrou uma atitude muito frequente nas nossas sociedades ocidentais, que, sobretudo à esquerda, têm um duplo critério perante a realidade social, passando do extremo rigor perante infractores supostamente privilegiados para a permissividade e o laxismo face às atitudes sociais dos supostos desfavorecidos por razões económicas, religiosas ou étnicas.
Ou seja, aqueles que serão mais afetados pelos efeitos e implicações do Brexit, não o querem – aliás, dada a complexidade e os prazos do processo, é fácil perceber que muitos dos que o decidiram poderão já nem assistir à sua conclusão.
Os números do pró-europeísmo nos restantes países mostram tendências semelhantes. É encorajador que tantos de nós, que só assistimos às imagens da queda do Muro em diferido, tenhamos esta intuição, este sentimento claro de que, juntos, percorreremos melhor o caminho da História nas próximas largas décadas. Mais do que encorajador, é reconfortante, quando os gritos dos populismos suscitam ecos do pré, e não do pós, II Guerra.
Pensando bem, não surpreende quando, noutros países, além de Millennials* somos também a geração Erasmus que nunca viu fronteiras; a geração euro que não se lembra do escudo, do franco ou do marco
Diz Marcelo Rebelo de Sousa e diz bem. A estabilidade educativa das crianças dos jovens das famílias e das estruturas escolares é o fundamental. Tudo o resto é ideologia, monopólio, tentação pelo poder.
Os sindicatos o PCP e o BE falam na educação como se não tivessem interesses próprios à margem do interesse dos alunos. E inventam e mentem, em relação aos custos, aos rankings, às razões de escolas públicas estarem vazias e as privadas cheias. São uns cordeirinhos...
Pessoalmente, pago a frequência das minhas netas num colégio privado e pago impostos que por sua vez pagam a escola pública. Eu sim, estou a pagar em duplicado mas não me queixo. Não quero é que as más escolas públicas estejam cheias de alunos pobres e sem oportunidade de frequentarem uma boa escola, seja ela pública ou privada. Não quero subsídios nem vantagem nenhuma. O mesmo não se passa com os nogueiras deste mundo e com actrizes convertidas em maus políticos.
O neto do meu vizinho aqui debaixo com 18 anos tirou um curso na via profissional ( logística ). A seguir concorreu a um estágio na SONAE que já o levou a Espanha . Neste momento está em França e a seguir vai para a Alemanha. Tudo etapas do estágio que lhe está a abrir as portas do mercado de trabalho. Como ele há muitos mais jovens que estão envolvidos em estágios e a desenvolver uma profissão. Claro que é muito mais fácil nada fazer e criticar como fazem os partidos da oposição.
O programa de Estágios-Emprego abrangeu desde o início do ano 56 704 pessoas - um número semelhante ao registado nos primeiros sete meses de 2014. Dirigido a pessoas com menos de 30 anos, estes estágios visam promover a inserção dos mais jovens no mercado de trabalho e a reconversão profissional dos desempregados.
Segundo o IEFP, a taxa de empregabilidade dos jovens que passam por estes estágios ronda os 70%. O Nuno, é este o nome do meu jovem vizinho, está agora à espera de aceitar a proposta de emprego em Portugal e ao fim de seis meses passar ao quadro e ser colocado num dos países por onde passou.
O Nuno não cabe em si de contente ao contrário dos velhos do Restelo como a Catarina Martins e o Jerónimo.
Em Maio a taxa de desemprego voltou a descer. E o desemprego jovem também desceu. Cresce a economia desce o desemprego. Ainda assim, a taxa de desemprego em Portugal mantém-se como a quinta mais elevada da União, atrás de Grécia (26,8%, valor de março), Espanha (25,1%), Croácia (16,3%) e Chipre (15,3%), e muito acima da média da UE (10,3%). É de prever que a descida se acentue agora nos meses de Junho e seguintes com o Turismo.
Um sucesso o programa de apoio a jovens agricultores. Cerca de 300 jovens por mês têm aderido aos programas dirigidos à agricultura e que já montam a 22 600 . Os apoios já estão praticamente esgotados face à grande procura pelo que há agora que optimizar a aplicação dos fundos. Até ao final de 2012 foram injectados na agricultura 3,5 mil milhões, esperando-se agora a aprovação do novo pacote europeu de apoio para novos projectos.
É uma mudança estrutural na agricultura porque estes jovens têm na sua maioria graus de ensino bem superiores às gerações anteriores.
Estas declarações de Jesualdo são uma autêntica lição para jogadores e adeptos. Convêm não as esquecer e tirar as conclusões que se impõem, desde logo a quem tem a função de comprar e vender jogadores. Jovens e com potencial têm que ser acompanhados por bons e com experiência. Acabar de vez com camionetas de jogadores todos iguais. Ano após ano tem sido cometido o mesmo erro. E o custo é o mesmo. Tendo como base esta equipa e a "B" comprar dois jogadores que façam a diferença em posições chave. É difícil? Para coisas fáceis não precisamos de estruturas que custam muito dinheiro.
A Alemanha paga a jovens para os preparar para os mais de 800 000 empregos que tem para preencher.
Mas o programa prevê ainda outra porta de entrada no mercado de trabalho alemão onde existem 800 mil oportunidades de emprego (ver texto página 5). A partir do próximo dia 19, as autoridades alemãs iniciam um ‘road show' pelas cidades portugueses (ver calendário) para apresentar o programa e receber candidaturas. Uma iniciativa a que chamaram "Welcome to Germany Tour 2013". Este é um pedido urgente de mão-de-obra, porque prevê-se que os jovens entrem nos cursos duais já a partir de Setembro.
Para responder à falta de quadros especializados, a Alemanha está a lançar um programa massivo para atrair estudantes e jovens trabalhadores de Portugal, Espanha, Itália e Grécia. Chama-se "The job of my life" o portal onde poderá obter todas as informações de que precisa para se candidatar. E o convite a participar não podia ser mais claro: "A Alemanha precisa de jovens trabalhadores motivados.
Esta é a oportunidade de aprender uma profissão com futuro e ter um bom salário", escreve-se na apresentação do programa.