Um espelho do país que vinte anos de governação socialista transformou Portugal ficou ao léu na terra alentejana. Os coronéis socialistas comem tudo e não deixam nada.
Numa terra ( como tantas outras) onde o maior empregador é a câmara e os serviços onde o presidente da câmara manda, não há vozes críticas. É preciso que morram idosos abandonados em lares mal cheirosos a que a comunicação social deu estampa para que se encontre o inferno há muito anunciado.
E do governo nacional aos governantes do poder local ninguém sabia de nada. Apanhados nas suas mentiras recorrem à primeira página do semanário EXPRESSO para que o primeiro ministro possa lavar a nódoa. É claro que em Reguengos correu mal diz Costa, tentando a cerca sanitária como se este caso fosse único quando todos sabemos que é, antes, o retrato do país.
Um país que paga pensões de miséria, que enche listas de espera nos hospitais com milhares de doentes idosos e pobres e, que, paga salários mínimos que não sustentam uma vida digna a quem trabalha.
Guterres deixou um pântano ; Barroso um país de tanga ; Sócrates uma bancarrota e chamou uma troika estrangeira para nos envergonhar e António Costa deixa um país poucochinho, pobre e na cauda da União Europeia.
“Na sequência do óptimo artigo de investigação de Paulo Pena sobre o Novo Banco e o Portfólio Viriato, Amílcar Correia escreveu um editorial que começava assim: “O Novo Banco vendeu mais de 13 mil imóveis a um fundo anónimo sediado nas ilhas Caimão, emprestou dinheiro a quem os comprou, registou prejuízos daquele que foi o maior negócio imobiliário dos últimos anos em Portugal, e ainda recebeu compensação pelas perdas de centenas de milhões através do Fundo de Resolução.”
“O mais curioso nesta lista de factos é que tudo o que ali está descrito é perfeitamente legal. Rui Rio quer que o Ministério Público investigue, mas não é claro que haja grande coisa para investigar. (...)
“E se se descobrir que o acordo [entre o Estado e a Lone Star] foi mal negociado? Bom, nesse caso o novo governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, terá de averiguar se os interesses do Estado português foram devidamente acautelados pelo antigo ministro das Finanças, Mário Centeno, em 2017 – o que também é perfeitamente legal.
“Acaso se realize a comissão de inquérito que Rui Rio admitiu convocar sobre a venda do Novo Banco, é até possível que o ex-ministro das Finanças Mário e o actual governador do Banco de Portugal Centeno venham a confrontar-se no Parlamento, para ver quem fala verdade.
“Estou capaz de apostar no resultado final: tudo perfeitamente legal. O golpe de génio da alta finança predatória está em transformar aquilo que antes se chamava “roubo” num conjunto de operações financeiras extremamente opacas e complexas, pejadas de conflitos de interesse e… perfeitamente legais.
“Não admira que depois venha José Miguel Júdice garantir-nos que Ricardo Salgado não é nenhum gangster. Claro que não é. É apenas um bom CEO que teve azar.”