Um (Vitória) é licenciado na faculdade de motricidade humana de Lisboa Jesus, é licenciado na faculdade do balneário. E isso vê-se por fora.
No principio da época Rui Vitória, atacado por todos os que agora o aplaudem, reforçou a coesão da equipa. Foi mudando a equipa com os mesmos jogadores. Quando a estabilidade chegou, iniciou a fase de introdução de novos jogadores. Nalguns casos empurrado pelas lesões. Renato entrou por opção do técnico e o defesa central entrou por lesão do capitão Luisão. O jovem guarda redes entrou para o lugar de Júlio César por lesão do titular. Apostas mais do que ganhas.
A equipa ganhou outra intensidade com o médio e deixou de sofrer golos. Esta foi a receita para acompanhar o prato principal. Uma dupla de avançados que marca golos e dois extremos que fornecem bolas em último passe. A equipa cresceu com as lesões.
Já o Sporting perdeu o campeonato quando teve que gerir a lesão de Teo. O avançado foi substituído com mexidas na equipa para Bruno César entrar para a esquerda. Ruiz mudou-se para segundo avançado, ele que não é um goleador. Viu-se contra o Benfica em Alvalade ( baliza aberta falhando o golo a um metro ) e em Guimarães. Com a reentrada de Teo e Ruiz mais livre para organizar e desequilibrar o jogo, com mais espaço, a equipa voltou a marcar golos.
Rui percebeu que a vitória estava em dar menos na discussão com Jesus e dar tudo na coesão interna Jesus, perdeu pontos enquanto intensificava a guerrilha onde está longe de ser um Mourinho.
A imbecilidade não tem limites. As meninas e os meninos do BE para celebrarem a adopção por casais homossexuais quiseram brincar com a que terá sido a primeira adopção. No caso por um casal heterossexual. Maria era Sua mãe e José - marido de Maria - adoptou a criança que não era dele.
Se a ideia era comparar com a adopção de crianças por um casal composto por dois homens ou por duas mulheres, então a imbecilidade resulta da ignorância. E da vontade de gozar com quem lutou democraticamente pelas suas opiniões e que tem que aceitar a decisão da maioria. Maioria que só serve ao BE quando ganha, porque não é um partido democrático. Não sabe perder e ainda menos ganhar.
Agora querem-nos convencer que estavam a brincar o que torna a imbecilidade ainda maior. Brincar com a Fé da larga maioria dos portugueses. O povo que lhes enche a boca todos os dias e que dizem defender. Como se vê não só não o defendem como o gozam naquilo que esse povo tem de mais profundo. Estas meninas e estes meninos do BE não passam de uma canalha.
Francisco Louçã dizia hoje na sua parla televisiva que " é preciso saber se se pode ou não discutir as religiões e que limites deve haver à liberdade de expressão". O truque, é desviar as atenções do que é realmente fundamental. Pode discutir-se tudo e dizer tudo desde que não se ofendam os princípios da civilização em que vivemos e fomos formados.
É que o tal povo que ofendem não quer mudar de civilização nem de princípios. Há 40 anos que o anda a dizer em eleições livres e democráticas.
Á medida que o BE se aproxima dos centros de decisão vamos conhecendo melhor a sua natureza ideológica. Até aqui ficava-se pelas fracturas sociais - homossexuais, adopção, casamento entre pessoas do mesmo género - mas agora tem que mostrar mais do que isso. E o resultado é de uma pobreza franciscana. Os argumentos não vão além de chamar aos outros ladrões, chantagistas e piropos do género. Mas os piropos que podiam ser dirigidos às meninas são agora proibidos.
Como não têm mais nada naquelas cabecinhas de meninas e meninos gays passaram agora ao insulto e à provocação. Se Jesus teve dois pais a verdade é que há uma grande diferença. Nenhum deles era paneleiro e, isso, para a educação de uma criança faz toda a diferença.
Os portugueses têm que começar a defenderem-se das verdades absolutas do Bloco. Por cada ladrão uma lésbica. Por cada chantagista um potencial ditador comunista. Talvez comecem a perceber que somos na verdade todos iguais, com os mesmos direitos e que em nada as meninas e os meninos são superiores ao resto da população.