Em dois dias seguidos e ao grito de "Alá é grande" dois carros mataram cidadãos inocentes em França.Este é o segundo caso do género em dois dias em França. Ontem, em Dijon, ocorreu um incidente semelhante, também com um condutor que gritou "Deus é grande" enquanto acelerava sobre os transeuntes. É, claro, que estes crimes são aproveitados pelas forças da extrema direita xenófoba para avançar.
Mais de 17 mil pessoas participaram hoje, em Dresden, na Alemanha, no décimo protesto semanal contra "a islamização", ao qual responderam mais de quatro mil contramanifestantes. Estes últimos espontâneamente, cidadãos comuns que não querem trocar a liberdade pelo medo. As manifestações contra "a islamização" geraram forte oposição social e política no país, com associações civis, congregações religiosas e ativistas de esquerda a convocarem manifestações a favor do multiculturalismo e do direito de asilo.
Há uma semana, a chanceler alemã, Angela Merkel, condenou firmemente as manifestações, frisando que na Alemanha não há lugar "para o incitamento ao ódio". Na verdade, na "terra da fraternidade", não estamos preparados para trocar a nossa forma cívica e cultural de viver
Em dois dias seguidos e ao grito de "Alá é grande" dois carros mataram cidadãos inocentes em França.Este é o segundo caso do género em dois dias em França. Ontem, em Dijon, ocorreu um incidente semelhante, também com um condutor que gritou "Deus é grande" enquanto acelerava sobre os transeuntes. É, claro, que estes crimes são aproveitados pelas forças da extrema direita xenófoba para avançar.
Mais de 17 mil pessoas participaram hoje, em Dresden, na Alemanha, no décimo protesto semanal contra "a islamização", ao qual responderam mais de quatro mil contramanifestantes. Estes últimos espontâneamente, cidadãos comuns que não querem trocar a liberdade pelo medo. As manifestações contra "a islamização" geraram forte oposição social e política no país, com associações civis, congregações religiosas e ativistas de esquerda a convocarem manifestações a favor do multiculturalismo e do direito de asilo.
Há uma semana, a chanceler alemã, Angela Merkel, condenou firmemente as manifestações, frisando que na Alemanha não há lugar "para o incitamento ao ódio". Na verdade, na "terra da fraternidade", não estamos preparados para trocar a nossa forma cívica e cultural de viver
«Os nossos sofrimentos de hoje são o prelúdio daqueles de que padecereis até vós, europeus e cristãos ocidentais, no próximo futuro. (...) Eu perdi a minha diocese. O lugar físico do meu apostolado foi ocupado pelos radicais islâmicos que nos querem convertidos ou mortos. Mas a minha comunidade ainda está viva. (...) Por favor, procurai perceber. Os vossos princípios liberais e democráticos aqui não valem nada. Devem refletir sobre a nossa realidade do Médio Oriente porque vós estais a acolher nos vossos países um número crescente de muçulmanos. Também vós estais em risco. Deveis tomar decisões fortes e corajosas, mesmo à custa dos vossos princípios. Vós pensais que os homens são todos iguais. Mas isso não é verdade. O Islão não diz que os homens são todos iguais. Os nossos valores não são os valores deles. Se não percebeis a tempo, tornar-vos-eis vítimas do inimigo que acolhestes na vossa casa.»