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BandaLarga

as autoestradas da informação

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A Efacec foi bem nacionalizada

Havia o perigo de a posição de Isabel dos Santos levar sumiço e além disso a empresa não tinha credibilidade junto da banca. Estava a trabalhar com 40% das encomendas o que agravava a situação.

Agora é colocar tudo no são e vender rapidamente. Há interessados há já algum tempo e com dinheiro na mão. Com a venda resolver os empréstimos junto da banca e sair do lamaçal em que a empresa está envolvida.

A facturação é de 400 milhões e 80% destina-se á exportação. Uma grande empresa a nível mundial e que merece tudo o que o Estado possa fazer por ela.

Oxalá não venham agora os de sempre exigir que a nacionalização se torne eterna até que morra como tantas outras.

Ao fim de 40 anos de Democracia temos um preso político

O MST escreve hoje no expresso que o JMJ já avisou na sua parla semanal na televisão. Mexam nisso, mexam ( no caso das informações sobre Angola) vão lá encontrar todos. Desde o Presidente da República ao primeiro ministro, passando pelo Banco de Portugal e outros Bancos, incluindo a CGD. 

E estão lá também a nata da advocacia, das empresas internacionais de consultoria, dos grupos económicos, Sonae, Amorim, enfim, todo o regime.

Ao fim de 40 anos de democracia temos um preso político.

Isabel dos Santos também já avisou " com isto perdem todos" e o regime em Angola ouviu. Já há negociações para que a "princesa" devolva algum do dinheiro que roubou ao povo angolano.

E os outros cá e lá, estarão de acordo ? Se o silêncio cair sobre o processo já sabemos que mais uma vez estarão a dormir uns com os outros.

O hacker português deu a informação que a Justiça devia seguir e investigar mas as provas não são aceites em tribunal. Foram obtidas de forma ilegal. Todos podem usar as provas obtidas mas não a Justiça . Uma guerra global para que os Estados não estão preparados .

Mesmo em Democracia a Justiça não serve a todos de igual forma. E por cá, quem tem dinheiro, vai de recurso em recurso até à cova.

Lindo, lindo, foi ver a indignação da classe política quando da prisão de notórios falsários e não haver pinga de vergonha com a prisão do rapaz.

Mexam nisso, mexam...

 

Marcelo e Costa enxovalhados

É no que dá o estado imiscuir-se nos negócios privados. Em comunicado, foi dito aos mercados que o nó no BPI já estava desatado e o Presidente e o Primeiro Ministro deixaram que se instalasse a ideia que o acordo tinha sido obra sua . Mas agora Isabel dos Santos dá o dito por não dito e o governo tem que avançar com uma lei que muito irritará os angolanos.

Entretanto, os Catalães, accionistas do BPI já anunciaram uma OPA ao banco o que reduzirá em muito a posição de Isabel dos Santos mas, como a empresária joga em muitos tabuleiros  ao mesmo tempo, alguma coisa irá sobrar para as relações Portugal/Angola.

Marcelo e Costa têm que perceber de vez que os negócios não se compadecem com boas intenções . E o cúmulo é que as razões apontadas para o desenlace nem sequer estão directamente ligadas ao problema em cima da mesa. Ingenuamente não esperavam a cobrança da factura .

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Juntar a Efacec a um mercado de 21 mil milhões

Isabel dos Santos comprou 65% da Efacec uma das nossas jóias da indústria. Em Angola tem à sua espera um mercado de 21 mil milhões. É, juntar a fome com a vontade de comer. Ter mercado para uma empresa que compete mundialmente é um investimento mais que justificável. E para os accionistas portugueses agora minoritários é um poço de dinheiro.

Mas a capacidade de inovação e investigação da Efacec irá manter-se em Portugal ? Ou como é habitual não só vendemos os anéis mas também os dedos ? É que saímos sempre pela porta pequena .

A aquisição, além de manter a aposta na internacionalização da empresa, deverá também servir para que a Efacec aumente a sua presença em Angola, onde já prestou serviços nos domínios da engenharia, infra-estruturas de telecomunicações, transformadores e, aparelhagem eléctrica, tendo entre os seus clientes a Unitel, operadora de telecomunicações da qual Isabel dos Santos é accionista de referência.