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BandaLarga

as autoestradas da informação

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O ilusionismo de António Costa

Os trabalhadores não ganham um tostão com a badalada redução no IRS.

Não me recordo é de uma tão descarada ação de campanha ser usada como moeda de troca numa negociação de um Orçamento do Estado. O único benificiário da medida é o próprio primeiro-ministro, que enganará os incautos que julgam ganhar mais até chegar a devolução do IRS. A medida pode ser justa, por não pôr tanta gente a emprestar dinheiro ao Estado. Não aumenta é o salário de ninguém, porque o que vem agora não virá depois. O que eu compro fiado não me sai à borla, o que recebo antes não recebo a mais.

Um aumento de impostos que é a machadada final no regime de arrendamento

A ideia lançada sobre o englobamento das rendas no cálculo do IRS não só significa um aumento dos impostos, o que pareceria impossível, como é uma machadada final no actual regime de arrendamento.

Não se entende o fundamento de uma medida desta natureza, quando os níveis de poupança atingiram recordes negativos e se reclama a necessidade de habitações para arrendamento.

Isto é fatal para a confiança necessária nas decisões dos investidores.

PS : Ferreira Leite - Expresso

Aumentar impostos é o que PS melhor sabe fazer

Aproximar Portugal de países ricos como a França, Espanha e Alemanha no Imposto sobre os Rendimentos Singulares( IRS). É uma pena que não pensem nem consigam aproximar o nível dos salários. Gente pobre ou a viver razoavelmente a pagar o mesmo nível de impostos que os países ricos. E isto é apresentado como...englobamento.

Tudo dependerá dos níveis de rendimento, mas para um salário médio de mil euros e rendimentos prediais no mesmo valor será já penalizador. Nos rendimentos acima de 2.500 euros, a fatura fiscal aumenta em quase todos os casos estudados.

É claro que os milhares de famílias que serão penalizadas não são ricas nem nada que se pareça. São classe média que mais uma vez vai ser chamada a pagar mais.

Aumentar a despesa pública e aumentar a carga fiscal eis o que o governo se propõe continuar a fazer. Até o burro, acostumado a não comer, morrer.

Caro contribuinte, no IRS vão-lhe devolver o que é seu

É só um truque. O governo reteve dinheiro seu durante o ano anterior e agora vai devolver-lho sem juros. Não lhe dá nada, não o beneficia em nada mas vai-lhe vender a ideia que lhe está a aumentar o rendimento. Falso como Judas.

Devolve-lhe mais do que nos anos anteriores porque sacou-lhe mais do que o habitual em 2018 para lho devolver em 2019 perto das eleições. Este remediado reformado no ano anterior não teve qualquer devolução mas este ano vai receber perto de 500, Euros. Nada mau, lá se vai o meu voto para Costa, Centeno e família.

Com festas e bolos se enganam os tolos . No caso, os contribuintes carregados da maior carga fiscal de sempre.

 

Favorecer os mais ricos

Eu julgava que o governo sabia o que é o coeficiente GINI mas parece que não ou, então, é mais uma aldrabice.

A eliminação da sobretaxa e as mexidas nos escalões do imposto conduzem a um aumento do coeficiente de Gini, um indicador que mede as desigualdades, “pressupondo uma distribuição mais desigual do rendimento líquido” e que só é parcialmente corrigida pela subida do rendimento mínimo garantido.

É evidente que a eliminação total da sobretaxa em 2018 favorece os rendimentos mais altos, porque estes já eram os únicos que ainda estavam sujeitos a este agravamento do imposto. Por outro lado, uma grande parte da população portuguesa já não paga IRS porque não atinge o limiar mínimo do imposto, são cerca de 50%, logo não é favorecida neste reforma.

Mas a Comissão Europeia considera que alterações efetuadas nos escalões intermédios beneficiam mais os últimos cinco escalões mais altos. A subida garantida do rendimento disponível beneficia sobretudo o rendimento médio disponível equivalente para o quinto escalão e a distribuição global do impacto desta reforma revela um “padrão regressivo”, em vez de progressivo, que procura cobrar uma maior percentagem do rendimento para atenuar as desigualdades.

O Estado fica com o nosso dinheiro e devolve -o em ano de eleições

O Estado mensalmente retém o IRS bem acima do que teremos que pagar e depois acerta em 2019 ano de eleições. É dinheiro emprestado ao Estado sem juros e mostra as tremendas dificuldades de tesouraria com que lida mensalmente.

Contas feitas o que recebemos mensalmente em 2018 é à volta de 2% superior ao que recebemos em 2017. Mais uma enorme vitória do século e um grande desafogo para as famílias.

Impõe uma taxa de retenção baixa e passamos 12 meses a ser credores forçados do Estado. Em abril ou maio do próximo ano, — que por acaso é altura de eleições europeias, — os contribuintes vão receber uma simulação de IRS com um valor de reembolso simpático. E em julho, agosto, — que por acaso é véspera de legislativas — recebem o dito cheque.

Quando há dias promulgou o Orçamento do Estado, Marcelo Rebelo de Sousa deixou quatro chamadas de atenção para o ano de 2018, sendo que uma delas era esta: “A existência de duas eleições em 2019 não pode, nem deve, significar cedência a eleitoralismos”.

Este reembolso musculado traz duas vantagens para o Governo: reduz significativamente o custo orçamental em 2018, ao mesmo tempo que dá um presente a milhões de portugueses a poucos meses das eleições legislativas de 2019.

A eliminação integral da sobretaxa também virá beneficiar os salários líquidos mais elevados.

Mais impostos para as empresas

PCP e BE querem aumentar o IRC ( imposto sobre o lucro das empresas) para reduzir o IRS ( imposto sobre o rendimento das pessoas ). Percebe-se. As empresas não votam

Está é no essencial a política deste governo. Dá com uma mão a uns o que tira com a outra mão a outros. E os partidos da extrema esquerda gostam pouco das empresas que produzem riquesa, criam postos de trabalho e alimentam o estado e a Segurança Social.

É, claro, que não há investimento privado e que a economia cresce poucochinho. Pagar impostos num país que odeia a iniciativa empresarial e que muda a fiscalidade sempre que o estado precisa de mais dinheiro ? As empresas que podem mudam a sede para a Holanda onde pagam metade do IRC ? Não é lógico ? Quem é que não faria o mesmo ?

Depois os resultados são os que se vêem, com os países ( pobres) amigos das empresas a crescerem entre 3,1% e 5,7% e nós a patinar na mediocridade dos 2,5%.

Ao burro do espanhol aconteceu o mesmo. Quando estava habituado a não comer, morreu.

 

Nem o défice está controlado

O governo fala-nos de amor às famílias e eficiência da máquina fiscal : aumentaram ambos e por isso devolveu mais depressa, ao que nos diz. Sem menosprezo por estas qualidade, fica uma questão pendente . Em 2016, a devolução do IRS cobrado em excesso em 2015 foi da ordem dos 20% do total das receitas deste imposto ( vendo bem, uma percentagem já muito elevada).

Saberemos, no final de 2017, a quanto ascenderá a percentagem da receita de IRS devolvida às famílias por cobrança em excesso ao longo de 2016 - e se, muito amadas, como sempre, as famílias não foram também usadas para, pagando em excesso ainda mais IRS do que o habitual, ajudarem a diminuir ( artificialmente) o défice público de 2016.

PS : Daniel Bessa - Expresso