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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Permanecer na Zona Euro é condição indispensável para o investimento

No quadro da Zona Euro os investidores encontram garantias indispensáveis para tomarem decisões de investimento em bens e produtos transaccionáveis - investimento privado - e nas empresas exportadoras que investem em inovação e desenvolvimento.

Fora deste contexto regressaremos ao investimento público em infraestruturas não transaccionáveis o que a acontecer será um erro irremediável. Como se verificou nos últimos vinte anos.

Por outro lado, a transformação estrutural necessária ao aumento do produto potencial requer que os recursos financeiros sejam afetados aos setores e às empresas mais dinâmicos. Numa economia com baixas taxas de crescimento do produto potencial e com uma dinâmica demográfica negativa, o crescimento das empresas terá necessariamente de assentar nos mercados externos.

Verificar quais são as empresas zombie que vivem do crédito bancário e, destas, quais são as viáveis, fechando as outras , irá permitir encaminhar o pouco dinheiro disponível para as empresas e os sectores mais dinâmicos.

O contrário do que defendem PCP e BE . 

A mesma política dá o mesmo resultado : um trambolhão

Parece que temos uma bolha do imobiliário entre mãos tal como em 2010 . Com os preços a manter este comportamento as famílias e os bancos vão enfrentar o mesmo tipo de dificuldades.

Mas ao atacar esta bolha convinha que o governo distingui-se bem a situação dos pequenos investidores dos grandes investidores .É injusto dar o mesmo tratamento a coisas bem diferentes .

Se, como parece evidente, o aumento do preço do imobiliário se situa em níveis insustentáveis face ao andamento geral da Economia e dos salários é certo e sabido – nunca não foi assim – que, mais dia menos dia, para além das consequências sociais que daí advêm, teremos de lidar com uma correção dos preços e com a eventual exposição das famílias e da Banca a essa mesma correção.

A última vez que tal aconteceu, há quase 10 anos, o sistema financeiro ia colapsando, e arrastou consigo as economias e os Governos. Se há coisa a que devemos estar atentos, é a esta. Pode deitar tudo a perder. As bolhas pequenas, se não forem vigiadas, tendem a crescer. Até rebentarem. É da sua natureza

Para a esquerda o investidor é um inimigo

A bandeira do investimento privado continua a ser empunhada pela direita. Para o centro-esquerda o investimento por ser privado ainda está no séc XlX . Com patrões façanhudos e exploradores sem qualquer preocupação social. A esquerda ainda não percebeu que os investidores há muito que trocaram o trabalho de sol a sol na agricultura por máquinas modernas e eficazes. Que as máquinas que escravizavam os trabalhadores na indústria foram trocadas por serviços bem pagos .

A esquerda tem que entender que o investimento produtivo é fundamental para a economia crescer e que, sem ser capaz de construir pontes com investidores e gestores,  colabora na pobreza do país. Porque o empreendorismo privado não é substituível como mostra a situação de pobreza dos países não amigos da iniciativa privada.

De 7 a 9 de Novembro vamos ter em Lisboa uma mostra de empresas de todo o mundo que a esquerda se nega a ver. Empresas modernas, criando valor acrescentado, pagando bons salários, com preocupações sociais e pagando todos os impostos .  Sem riqueza produzida os trabalhadores empobrecem.

Quando a riqueza de um país cresce , crescem todos, embora uns mais do que outros. Quando o país empobrece, só empobrecem os mais  pobres .

Portugal apesar dos milhões recebidos em subsídios e em empréstimos não cresce porque a iniciativa privada é olhada de lado. O estado não é amigo do empreendorismo.

O artigo do dia: ninguem lavava mais branco que o BES - por Rui Ferreira

 

Este dinheiro tem dono. Mas até ao momento não apareceu ninguém a reclamar a sua titularidade e sua posse. E tenho a certeza que não irá aparecer.

Com um pouco de empenho e verdadeiro interesse, as autoridades competentes, conseguiriam descobrir, pelo menos alguma informação sobre quem são os detentores destes valores.

Mas em boa verdade, neste momento também não iríamos lucrar muito com isso.

Mas então se estes montantes têm dono, porque não aparecem a reclamar a posse deste dinheiro?

É simples: para o fazerem, teriam que revelar, quem são, onde ganharam estes dinheiro, quando o ganharam, e como o ganharam. E é precisamente aqui que estão as razões porque até hoje não o reclamaram.

Fica bem claro, que os titulares destes valores investidos no BES, não querem dizer quem são, de onde trouxeram estes dinheiros, quando, e como o ganharam.

Fica pois bem claro, que, quer os investidores, quer estes capitais, são pouco recomendáveis, para não recorrer a outros termos.

Mas nem tudo é mau. Estes valores ao não serem reclamados, poderão eventualmente contribuir para fazer baixar um pouco a factura da falência do BES, aos contribuintes.

Pelo menos por uma vez, o silencio da santa família, de alguma bandidagem ou gente corrupta, e das autoridades, sempre está a ajudar este santo mas desgraçado povo.

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