Ingleses e Alemães frente a frente nas trincheiras imundas separados por uma "terra de ninguém" com 200 metros. Estes homens - estamos a falar de jovens com 18 anos - a morrer de frio, de repente começaram a entoar canções de Natal de tal forma que se confundia o inglês com o alemão . Sem se saber como cem mil soldados dos dois lados acabaram a confraternizar e a jogar futebol na "terra de ninguém". Um milagre.
Há relatos do acontecimento e até fotos. E encontram-se depoimentos orais recolhidos por participantes ainda vivos. Estavam à espera de um apito para sair da trincheira e caminhar para a morte, mas naquela tarde as tropas alemãs começaram a decorar as trincheiras com velas acesas. A parte inglesa respondeu com canções de Natal. Num instante começaram a atirar prendas de um lado ao outro . Tabaco, chocolate, álcool. Os tiros terminaram. Começaram por retirar os mortos. Fizeram funerais conjuntos. E realizaram-se jogos de futebol . E trocaram souvenirs entre si.
É este o espírito de Natal que deve unir os homens de boa vontade. Quem não gostou nada foram os Generais especialmente um cabo, um tal Adolfo Hitler.
Estamos em algum lugar de Flandres, na Bélgica, em 24 de dezembro de 1914. E esta história faz parte de um dos mais surpreendentes e esquecidos capítulos da Primeira Guerra Mundial: as confraternizações entre soldados inimigos no Natal daquele ano. Ao longo de toda a frente ocidental – que se estendia do mar do Norte aos Alpes suíços, cruzando a França –, soldados cessaram fogo e deixaram por alguns dias as diferenças para trás. A paz não havia sido acertada nos gabinetes dos generais; ela surgiu ali mesmo nas trincheiras, de forma espontânea.
Vão de carro desde a Grécia até à Suécia, desde Portugal à Hungria. Não levem o passaporte. Que rico e vibrante molho de civilizações — na comida, nas maneiras, na arquitetura, na linguagem. Cada estado-nação profundo é orgulhosamente diferente dos seus vizinhos. Nenhum sinal de estar sujeito à bota de Bruxelas. Nada daquela sensação de uniformidade comercial sombria que há nos EUA continentais. Pensem em tudo o que aprenderam sobre o estado ruinoso e desesperado da Europa em 1945, e contemplem um estupendo feito económico, político e cultural: paz, fronteiras abertas, relativa prosperidade, e o encorajamento dos direitos individuais, da tolerância e da liberdade de expressão. Até ontem, isto era onde os nossos filhos adultos iam à vontade para viver e trabalhar.
Nos idos de 1600 os ingleses quiseram fazer justiça fiscal e não estiveram com meias medidas. Os palácios dos lordes e dos ricos tinham dezenas de janelas era só facturar. E perguntam vossemecês o que fizeram os ricos para não pagarem mais impostos? Fecharam as janelas dos quartos dos criados e das empregadas e alargaram as janelas dos seus aposentos. Cortaram no número de janelas mas aumentaram a luminosidade só para si .
O imposto além de não contribuir em nada para a tal justiça social estragou a arquitectura tirando a luz solar aos trabalhadores domésticos. Esperto da cabeça, não é ?
Nós por cá sempre atentos, no novo IMI vamos tirar a luz e as vistas aos remediados. Só os ricos passam a conseguir ter sem problemas casas viradas a Sul, com bons terraços e boas vistas. Para os outros que queiram poupar no IMI, ficam as casas viradas para o frio e escuro Norte e as vistas de cemitérios, lixeiras ou ETAR.
Aí está uma oportunidade muito importante e bem vinda. As empresas que operam a partir do mercado inglês e que têm no mercado da UE o seu principal mercado podem deslocar-se para cá. Já temos muitas empresas ingleses no país, uma relação comercial muito forte de longo tempo, conhecemo-nos bem, todas as condições para que corra bem. É necessário agora que o governo abra portas e tome medidas para tornar o país mais competitivo . No plano administrativo e fiscal.
Não haverá uma UE " á la carte" mas poderá haver uma operação "Noruega", a mais sensata é a pertença ao Espaço Económico Europeu, dá aos países o pleno acesso ao mercado único europeu, embora não tenham voz na política da União Europeia (UE).
A opção Noruega também tem desvantagens. Comprometeria várias mensagens--chave da campanha pela saída. Ela não permitiria que o Reino Unido reduzisse a livre circulação de trabalhadores da UE. O país continuaria a contribuir para o orçamento da UE. Os míticos 350 milhões de libras por semana não estariam disponíveis para gastar com o Serviço Nacional de Saúde.