"Tem algum sentido comparar duas escolas que distam 1 Km, onde numa os alunos são escolhidos e fazem exame de 12º ano 26 alunos, na outra estão lá todos e fazem exames do 12º ano 680 alunos."
Se não fosse a publicação dos rankings das escolas nunca saberíamos o que foi deixado na caixa dos comentários e está ai em cima reproduzido.. Se for verdade e propositado então temos que exigir que o Ministério da Educação faça uma auditoria ao que se passa naquelas duas escolas. É o futuro dos alunos que se joga em práticas dolosas. Quem são os responsáveis para haver tamanha desigualdade entre duas escolas que distam 1 km uma da outra ?
O Ministério não sabe, o município não sabe, os pais não sabem, os professores não sabem, os dirigentes não sabem ? Se não sabem o que andam lá a fazer ? Se sabem porque não tomam medidas ?
E, agora, que não podem dizer que não sabem porque os rankings tornaram pública a situação o que se propõem fazer para corrigir ? Ou preferem continuar com a cabeça metida na areia para terem um argumento para esgrimir sempre que se publiquem os rankings ?
Aqueles que estão contra os rankings são os que melhor realçam o valor de uma informação pública, aberta a análise e debate. É que o valor dos rankings não termina com a sua publicação, pelo contrário, inicia a análise de proximidade das situações detectadas e a sua correcção.
Sem rankings não há análise, não há debate, não há correcção, não há responsáveis. E aos alunos é-lhes sonegado o futuro.
António Costa é primeiro ministro. Ricardo Costa é irmão filho do mesmo pai. Maria Flor Pedroso é filha do padrasto. Está bem é tudo gente decente (individualmente) mas estas coincidências são pavorosas. Salva-se a TVI que está nas nãos de privados espanhóis . Já no tempo de Sócrates a TVI esteve sob ataque cerrado.
Marta Soares, o Presidente dos Bombeiros, chama "lei da rolha" e "suspensão democrática" à imposição do governo em centralizar a informação.
Uma questão que repetiu em declarações ao Expresso, mas indo mais longe: “É uma demonstração de falta de confiança em quem está no terreno“. Para Marta Soares, a medida “não faz sentido nenhum” e é uma “desculpa esfarrapada” para distrair do que se passa no terreno.
“Há sempre um oficial dos bombeiros que pode fazer essa comunicação, treinado para esse propósito, se o comando estiver bem organizado”, destacou ainda ao Expresso o líder da Liga dos Bombeiros, acrescentando que “é um crime a informação ter de passar a sair do local, para ser filtrada, para ser dita por Lisboa”.
Todos os dados sobre o doente estarem disponíveis informaticamente em todas as unidades de saúde é uma boa forma de poupar tanto a saúde como o doente. É tão óbvio que se estranha que ainda não tenha sido feito já que o registo informático é uma realidade. Falta o acesso universal de partilha da informação
""Se eu sou médico e vou ver o doente pela primeira vez é importante que eu saiba de onde é que ele vem, se é doente crónico, alérgico a alguma coisa, quais foram as dificuldades que teve no passado, para não repetir exames, não o obrigar a ir várias vezes para coisas que são desnecessárias", acrescenta João Marques Gomes."
Actualmente, "todo o processo está informatizado, os processos clínicos estão informatizados nos cuidados primários [centros de saúde] e nos hospitais, não há é ainda uma ligação [entre eles]". Também nos privados "isso também existe". E, embora o objectivo de ter o Registo Único do Doente seja destinado "em primeiro lugar para o sistema público", numa segunda fase a ideia é alargá-lo "ao sistema global, que inclui os privados".
Adalberto Campos Fernandes deu um exemplo: "mais de metade das pessoas que vai ao centro de saúde faz análises no sector convencionado", ou seja, em entidades privadas. Com maior integração, podia-se "evitar que pessoas andem com o saco plástico carregado de envelopes com exames para levar informação ao médico". E é esse o "objectivo", garantiu. "Esta atmosfera, que foi referida, de partilha de informação tem que ser feita no sistema", até porque "os privados e a ADSE" representam uma fatia "muito grande" dos cuidados de saúde.
Poupar única forma de dar sustentabilidade ao sistema
Todos os que são ouvidos dizem que se tratou de uma falha informática com excepção do sindicalista Ralha que diz que houve mão humana.
O responsável considera que o não acompanhamento das transferências ocultas para os offshores de 10 mil milhões de euros, entre 2011 e 2014, não deverá resultar na perda de impostos. O líder da administração fiscal entre 2007 e julho de 2014 justifica que, aparentemente, as 20 declarações em falta entraram “fora do prazo ou tratam-se de declarações de substituição”.
“Se me perguntarem se é expectável que se percam impostos em consequência do que aconteceu, Direi que não”, afirma o ex-líder da AT, admitindo que os procedimentos inspectivos possam ter começado com algum atraso, mas salientando que “partir do momento em que o problema foi detectado seguramente a AT está a tratar os dados”.
O sindicalista Ralha o tal que queria que os camaradas funcionários públicos tivessem livre acesso aos dados fiscais dos cidadãos, vai ter que justificar a insinuação. É que a não ser assim fica crismado. Mentiroso !
De uma vez por todas . Não voaram 10 mil milhões de euros para os off shores nem houve qualquer intencionalidade, disse hoje na Assembleia da República, Rocha Andrade actual Secretário de Estado . Ponto final. Parágrafo. Não insistam .
"... "os números reportados pelas instituições financeiras não tinham sido correctamente extraídos do Portal das Finanças para o sistema central e portanto não ficaram disponíveis nem para a publicação nem para o controlo inspectivo". E, sublinhou, "não há dúvidas que este não foi feito quanto àqueles montantes porque aquelas transferências não eram conhecidas da inspecção tributária", que usa apenas os dados do sistema central.
"Estas transferências, tanto quanto sei, não eram do conhecimento nem do director-geral nem do secretário de Estado [Paulo Núncio], disse Rocha Andrade, sublinhando não haver, portanto, qualquer discrepância em relação às anteriores declarações de Azevedo Pereira, o então responsável da AT, que já depois de rebentar a polémica, veio garantir que todos os valores transmitidos ao Fisco pelas instituições financeiras foram objecto de escrutínio."
A campeã do populismo Catarina Martins deve pedir desculpas ao país bem como António Costa .
A Toyota colocou vinte e cinco mil trabalhadores a trabalhar a partir de casa. A poupança de trabalhadores e da empresa será enorme. E as cidades e as ruas agradecem bem como o ambiente.
Na banca, por exemplo, os serviços centrais podem ser efectuados a partir de casa só os balcões que contactam com o público precisam da presença de empregados. Os gabinetes de advogados, economistas, arquitectos podem trabalhar a partir de casa. Como exemplo, o meu filho trabalha a partir de casa em colaboração com arquitectos na Suíça.
Trabalhadores com maior proximidade à família, com maior autonomia, melhor qualidade de vida e menos gastos no vai e vem . Menos carros, menos combustíveis, menos horas perdidas no para arranca.
Na administração pública a maior parte dos funcionários pode trabalhar a partir de casa. Trata-se de uma reforma fundamental e estrutural . Sem grandes mudanças e sem despesa acrescida Lisboa podia tirar 100 000 carros diários no entra e sai da cidade. Todos os meses em Lisboa seriam Agosto, o melhor mês para ficar na cidade, com metade da população e dos trabalhadores que chegam da periferia em férias.
As empresas já iniciaram esse movimento que poderá mudar a curto prazo as nossas vidas. O Estado e as autarquias só têm que se empenhar no projecto. A experiência que os trabalhadores adquiriram em informática torna esta medida possível a curto prazo. Esta sim é uma medida "Simplex "
E se Ricardo Salgado conta o que sabe? E sabe muito. Vinte anos a fazer e a desfazer governos leva muita gente a ter pesadelos. Entre os políticos avençados e que rodopiaram na porta giratória do BES. E os poderosos que entraram em negócios onde a confiança e o segredo são a alma da ganância. A informação que tramou Salgado veio de lá de dentro e não são muitas as pessoas que tinham acesso a este nível de informação. Vinte e três quadros já pediram a demissão, são os ratos a abandonar o navio. Mas há muitos mais que vão perder muito dinheiro e não são gente para perdoar.
Antes de Passos Coelho e Carlos Costa ninguém teve a coragem de dizer não a Salgado. Grandes negócios cobertos pelo manto diáfano do poder político e dos responsáveis máximos pela justiça. O pânico está tão presente na cabeça dos políticos que é Brilhante Dias a fazer a pergunta. E se ele conta o que sabe?