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BandaLarga

as autoestradas da informação

BandaLarga

as autoestradas da informação

A culpa do que se passa no SNS ainda é do governo anterior ?

Cirurgias atrasadas, listas de espera , urgências num caos, pagamentos a fornecedores atrasados, falta de pessoal.

Os burocratas de Bruxelas e as agências de rating não estão preocupados com o índice de desenvolvimento humano ou com a qualidade dos serviços sociais ou de saúde em Portugal. A desigualdade interessa-lhes pouco. Sei bem como foi difícil lutar contra a troika e não posso deixar de sublinhar a injustiça daqueles que só assistiram de fora e falam de se ter ido para além das exigências ou de se terem tomado más opções. Mais aviltante ainda quando revisitam o discurso do “passismo” ser o culpado daquilo, de tudo, o que agora não conseguem, nem querem, resolver. É patético, ridículo, ainda ouvir, dois anos de Governo já vencidos e perdidos, os deputados da esquerda atribuírem o subfinanciamento agravado e o aumento galopante das dívidas hospitalares aos cortes do Governo PSD-CDS. Chega, assumam as responsabilidades!

E as vozes indignadas onde estão desta vez ?

Os indignados, os fracturantes, os defensores dos trabalhadores e desempregados, os amigos dos pobrezinhos remetem-se a um ensurdecedor silêncio. Agora a emigração já é boa. E já é natural que os professores se desloquem para os países onde há portugueses e se ensina português. E depois quem achava e continua a achar que a emigração informada é uma oportunidade era há cinco anos apelidado de reaccionário. 

“Aguardo a indignação nacional, as críticas de Mário Nogueira, da Catarina, do Jerónimo e de todos os esganiçados que por aí pululam quando as verdades são ditas por alguém do PSD. Espero que corem de vergonha, ou peçam desculpa, ou se indignem. No mínimo que sejam coerentes”, escreveu Duarte Marques, que pertence à comissão parlamentar de Educação, nas redes sociais.

 

 

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O movimento dos reformados sem vergonha

Ganham muito acima de todos os outros mas isso não os impede de estarem indignados. Sofreram cortes na pensão como todos os outros que ganham muito menos mas isso não os impede de estarem indignados. As dificuldades que a sociedade sente não é com eles. Não têm ponta de solidariedade nem de vergonha. Afinal foram eles que ajudaram a dirigir este país, se há gente com responsabilidade na situação miserável a que chegamos, são eles e todos os outros que tomaram decisões erradas.

Pinhal terá motivos para se indignar? Sem dúvida! Parece que a sua reforma de 70 mil euros ficou em 14 mil euros, sendo o resto 'comido' pelo Estado. Pode o dr. Pinhal fazer da sua indignação uma bandeira e um movimento? Não! Porque essa é a demonstração da maior insensibilidade social. É ridiculamente absurdo.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/pinhal-os-indignados-ricos-ou-a-prevalencia-do-eu=f791335#ixzz2Ml4LZCjW

A mão que embala o berço aos reformados

Há gente interessada nos reformados. Uns para os usarem como arma política outros para se furtarem aos cortes das pensões. Os que têm baixas pensões ficam indignados com o "movimento dos reformados indignados" que ganham muito. Estes os do "movimento indignado" estão indignados porque o que recebem lhes saiu do "lombo", têm tanto direito de se indignarem como os que se indignam com eles.

Isto é, quem ganha pouco acha que ganha pouco porque há quem ganhe muito e ficam indignados por estes se considerarem indignados. Uns tristes!

"Estão a falar de valores que me confrangem. 20, 25 mil euros não vos chegam? Há pessoas que vivem com 400 euros" por mês, apontou o ex-bancário."

Por sua vez quem ganha muito diz que não é com a contribuição especial que o governo salva as contas da nação.

"É uma situação muito ingrata porque entendemos que estas pessoas, indefesas, têm de ter a força de se organizarem, e levantarem os braços e dizerem ao Governo basta!”, defenderam numa conferência de imprensa. Estes são os tais que ganham "20, 25 mil euros" e que indignam os que ganham 400 euros.