Os rankings são um entre vários indicadores que permitem aferir o nível de ensino das escolas.
Os rankings, como todos sabemos, permitem seriar as melhores escolas estatais e privadas do ensino básico e secundário, tendo em conta os resultados alcançados pelos alunos nos exames nacionais e provas finais.
Os rankings, como é evidente, são um de entre vários indicadores que permitem aferir o nível das escolas. Os bons resultados obtidos pelos alunos pressupõem que a escola trabalhou bem e que houve qualidade no ensino ministrado.
Um outro indicador importante são os "Percursos Diretos de Sucesso", que ordenam as escolas atendendo à percentagem de alunos que acabam o 3º ciclo e o Ensino Secundário sem retenções e com classificações positivas nos exames terminais desse mesmo ciclo.
Ambos os indicadores permitem extrair dados relevantes para avaliar o desempenho dos estabelecimentos de ensino, sendo que para acompanhar os percursos diretos de sucesso são necessárias informações reais sobre os nossos alunos.
Informação a que pais, professores e dirigentes têm direito.
Temos uma dívida gigantesca que não conseguiremos pagar sem maior crescimento económico.As taxas de juro não estarão eternamente ao nível actual (graças ao programa de compra de dívida do Banco Central Europeu.) A pobreza não abranda mesmo para quem trabalha.
O indicador que dá uma avaliação qualitativa indica para Portugal um valor abaixo dos 100 enquanto a zona euro permanece acima dos 100 . Sinaliza assim que a economia em Portugal pode derrapar no prazo de seis a nove meses.
E a tão cantada redução do desempro afinal mantém-nos nos 10,1% acima do propagandeado pelo governo anuncia o INE.
Há duas semanas atrás as agências de notação financeira não mexeram na avaliação do risco da dívida mantendo-nos no "lixo" e dependentes do ventilador DBRS, única a que nos mantém ligados à máquina do BCE.
Parece que lá fora não vão no irritante optimismo do primeiro ministro. Já foi assim no tempo de Sócrates, já tínhamos batido contra a parede e ainda havia quem rezasse pelo PEC IV...
É claro que os indicadores positivos ( que há alguns) são melhor que nada mas são tão poucochinhos que pouco são melhores que nada.
As reversões e o apregoado fim da austeridade puseram os investidores em alerta e é por isso que a nossa dívida é o pior negócio para os tomadores e que os juros sobem mais que todos os outros.
Não há investimento, a economia não cresce, a dívida aumenta e os juros sobem. Uma situação perto do dramático. Os partidos da extrema esquerda clamam por renegociar a dívida já que, o governo não o pode fazer porque no nosso caso, implica perdão parcial da dívida. Só por cima do cadáver da Alemanha.
O colunista da Bloomberg lamenta que o Governo tenha, por sinal, “perdido o apetite por controlar o endividamento e manter a troika longe”. Os investidores estão a começar a aperceber-se que algo mudou na política portuguesa e os próximos tempos não se afiguram fáceis.
O que é irónico é que António Costa está agora a perceber o que Jorge Sampaio disse há alguns anos. Há vida para além do défice .
Além da taxa de juro a 10 anos que é muito alta ( 4% contra 1,5% da Espanha) a dívida e o crescimento da economia são frágeis e não contribuem para que o país saia do procedimento dos défices excessivos. Não basta ter um défice abaixo dos 3% é preciso ser sustentável mas o andamento da dívida , dos juros e do crescimento não dá garantias.
O analista responsável pelo soberano de Portugal afirmou que a agência estará atenta a uma trajetória de redução da dívida (pública e externa) e do crescimento económico.
“O que aconteceu é que [as trajetórias destes indicadores] estagnaram. Para fazermos qualquer ação positiva sobre o rating no futuro temos de nos focar nisto”, afirmou.
Federico Barriga mostrou-se preocupado com o crescimento económico e com os níveis de endividamento externo, afirmando que “o que a economia portuguesa deve ao resto do mundo continua a ser muito elevado”.
“O crescimento económico é importante para reduzir a dívida, mas um crescimento de 1,5% [conforme prevê o Governo para 2017] não vai mudar a dinâmica da dívida . E para 2018 o governo prevê um crescimento de 1,7%. Vá lá já não mentem como quando previam 2,4% de crescimento para 2016 .
Depois de um ano, há três indicadores claros de que as coisas não estão bem:
O primeiro foi o aumento dos juros. No verão de 2015 eram 1,5% a 10 anos, com uma diferença face a Espanha de 0,5 p.p. e uma diferença face à Alemanha de 1,8 p.p.. Agora estão perto dos 4%, com uma diferença de 2 p.p. face a Espanha e de quase 4 p.p. face à Alemanha.
O segundo é que o crescimento económico, mesmo com o terceiro trimestre, foi inferior ao do ano passado. Sinal que o investimento não arranca (falta de confiança) e a aposta no consumo interno é errada.
O último vem da dívida pública. Entre janeiro e outubro aumentou cerca de 12,5 mil milhões de euros. Se o défice em Pública é de 5,5 mil milhões, não houve recapitalização da CGD, só se amortizou antecipadamente dois mil milhões ao FMI (dos seis mil milhões previstos de amortização antecipada) e os depósitos que eram 10% do PIB passaram para 11,5% (mais três mil milhões), há aqui cerca de 2 mil milhões de financiamento a mais. Se for défice, lá vão as contas parar aos números que sempre referi.