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BandaLarga

as autoestradas da informação

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O accionista americano da TAP pede indemnização milionária ao Estado português

Isto tem tudo para acabar mal. Apesar de os 55 milhões que  Neeleman levou fazerem parte de um acordo onde consta que no futuro não haveria mais disputas jurídicas, o ex-accionista vai avançar com um pedido de indemnização multimilionário.

Alguém acha que será o Estado a ganhar a futura contenda judicial ? Temos tantos exemplos em que o Estado fica a perder que só os apoiantes de uma TAP de bandeira é que acreditam que os contribuintes sairão a ganhar.

É que há bem pouco tempo os despedimentos não seriam inevitáveis.

O que se diz agora à boca cheia é que uma das grandes companhias europeias ( Lufthansa ?) estaria interessada em comprar a TAP com a dimensão que Neelman lhe tinha dado.  Ora a reversão da privatização pelo Estado fez abortar uma operação que faria correr rios de euros.

Comprar uma grande empresa em apuros, engordá-la e vendê-la com milionárias mais - valias é o negócio que o Estado impediu para agora proceder ao que chama eufemísticamente de reestruturação. Que mais não é que cortes no pessoal, nos aviões, nas rotas.

A herança dos governos de António Costa não vai ser coisa bonita de se ver.

Quanto mais te agachas mais mostras o cu - ditado Grego

Parte dos alemães já admite pagar indemnizações à Grécia. Mas o que são exactamente as reparações de guerra que a Grécia acha que a Alemanha lhe deve? Há três tipos diferentes. Um é a reparação que o Estado agressor e vencido deve pagar aos Estados agredidos, outras são indemnizações individuais a sobreviventes ou descendentes de vítimas de crimes dos nazis e finalmente há o empréstimo forçado do Banco Nacional grego ao regime nazi.

Está a mudar a opinião dos alemães que concordam que a Grécia foi dos países que mais sofreu com a barbárie nazi. A Polónia já foi ressarcida. São cerca de 17 mil milhões de euros que a Grécia exige.

É a primeira vitória grega nesta cruzada do novo governo. Oxalá se sigam outras. A solidariedade é indispensável na UE.

Nos túneis do Marão não há "tostão"

Temos as autoestradas que já perderam cerca de 50% do tráfego automóvel que regressou às antigas estradas nacionais. Isto tem um significado que não admite dúvidas. Nem o estado tem dinheiro para as manter nem os Portugueses precisam delas . Mas há uma situação ainda pior ( se pode haver pior). São as autoestradas que foram interrompidas algures no meio de nenhures, na planície alentejana ou em pleno pinhal. Ou os túneis do Marão.

O mesmo governo que andava a negociar os PEC l, ll, lll e lV e que acabou por assinar o memorando com a Troika andava, ao mesmo tempo, a lançar obras públicas que sabia não ter dinheiro para pagar . Claro, que não havendo dinheiro o empreiteiro abandona a obra e pede as indemnizações previstas no caderno de encargos. E, o estado, que não tem dinheiro para fazer obra tem que o arranjar para pagar indemnizações que os juros são altos e as penalizações por quebra de contrato elevadas.

Quem assim governou estaria a fazer favores a alguns amigos ou acreditaria mesmo que alguém acabaria por pagar?