Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

BandaLarga

as autoestradas da informação

BandaLarga

as autoestradas da informação

Mais impostos para manter a saúde gratuíta e universal ?

Há muito a fazer ainda, na área da indústria farmacêutica, na menor opacidade do sistema e na avaliação contínua virada para o mérito. A concorrência entre os sistemas público e privado é fundamental para assegurar mais qualidade e mais baixo preço.

O ministro acrescentou que terá que haver "uma menor opacidade e maior transparência porque os custos com a saúde vão crescer e teremos que divulgar os resultados do sistema aos contribuintes". A Inovação trará "maiores custos com saúde, um bom problema, porque ambos irão contribuir para melhorar a qualidade de vida" das pessoas.

António Saraiva, presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), afirmou que "as actividades médicas empregam 250 mil pessoas, representam exportações de mil milhões de euros e totalizam cerca de 20 mil empresas com um valor acrescentado superior a oito mil milhões de euros".

A saúde em Portugal é bastante mais do que o SNS

No Alentejo já há papoilas

Uma famacêutica escocesa veio para o Alentejo plantar papoilas e construir uma fábrica para produzir morfina. Negociou com duas dezenas de agricultores locais e trouxe a tecnologia. A água do Alqueva, o sol e os férteis solos fizeram o resto. Já está aí a primeira colheita com bons resultados. O projecto vai passar à segunda fase com mais área cultivada e mais agricultores envolvidos. Para já a papoila é exportada em bruto mas com a fábrica em pleno será a morfina em estado final que será exportada.

O Alentejo dos latifundiários a viverem em Cascais e os alentejanos a viverem na miséria ficou definitivamente para trás. Quem hoje visita o Alentejo fica maravilhado com os campos tratados e o verde a estender-se até se perder de vista. O homem sonha e a obra aparece.

Mais um "dono de Portugal" a ganir

Ainda me lembro de a indústria farmacêutica e a Associação Nacional de Farmácias ameaçarem o ministério da saúde com a falta de medicamentos. E de impedirem por décadas a baixa de preços e a introdução dos genéricos. Agora há negociações entre as partes e o montante em medicamentos no SNS não pode ultrapassar os 1% do PIB por ano. Claro que ouvimos, frequentemente, as vozes de alguns que muito têm a perder com este estado de coisas, a fingir que estão muito preocupados com os doentes. Ele é o novo medicamento para a hepatite C, e os novos medicamentos para combater o cancro. Até se esquecem que faltam medicamentos nas farmácias porque o preço não interessa. Coitadinhos dos doentes...