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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Milionários querem pagar mais impostos

Não é solidariedade é defesa e prudência. Ninguém melhor que eles sabe que a crescente desigualdade não terá um final feliz. E não é por acaso que têm muito dinheiro é por serem inteligentes.

Os signatários desta carta não têm dúvidas que "é necessário reequilibrar o mundo antes que seja demasiado tarde" e que não haverá outra oportunidade para o fazer corretamente. Terminam a carta como a começaram, pedindo que os impostos que pagam sejam mais elevados.

"Ao contrário de dezenas de milhões de pessoas por todo o mundo, não temos de nos preocupar com [a possibilidade] de perdermos o emprego, as nossas casas ou a nossa capacidade de sustentar as nossas famílias. Não estamos a lutar na linha da frente desta emergência e temos menos probabilidade de sermos vítimas. Por isso, por favor. Tributem-nos. Tributem-nos. Tributem-nos. É a escolha certa. É a única escolha. A humanidade é mais importante que o nosso dinheiro", rematam.

Impostos, taxas, taxinhas e contribuições é um fartar

Só há austeridade quando há corte na despesa ou aumento nos impostos diz quem jura que não haverá austeridade . Mas haverá dor diz o PM que é um contorcionista no discurso.

Há dois meses que há cerca de 400 000 desempregados todos eles a viverem com um salário reduzido. Corte na despesa. Agora vem aí a primeira das contribuições para amenizar a "austeridade", desculpem, a dor. Aumento nos impostos.

António Costa tem o direito a esta oportunidade de governar em crise . Sem austeridade mas já sabemos que vai ser com dor e com contribuições.

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A grande baixa de impostos vai ser só em 2021. Quando as galinhas tiverem dentes

O governo atento ao Focus Group e horrorizado por a sua clientela estar a afastar-se iniciou uma campanha de promessas. A última é uma grande baixa de impostos em 2021 ano de eleições. Feitas as contas são para aí uns 200 milhões. É para cumprir ?

No IVA da electricidade que aí, sim, a baixa seria notória e beneficiava toda a gente, ( 800 milhões) o governo teve que enfrentar a realidade. Não há dinheiro e logo ensaiou uma demissão pela boca desse estadista envolto em nevoeiro, o César, que é pago para fazer estes números.

A austeridade que tinha acabado não aguenta a redução do IVA e começa a ser prometida para o ano que vem. O mesmo governo que lança obras todos os dias, que investe no SNS como nunca, que vê milhares de alunos sem aulas. E Centeno já disse que não há gestão de Orçamento sem cativações. A mesma austeridade portanto mas que Costa insiste em dizer que já acabou. 

Há quem não acredite : “Ouvi essa declaração com algum espanto. Não há margem de manobra para uma redução significativa da carga fiscal nos próximos anos. A economia não vai crescer de uma forma extraordinária, as despesas são muito rígidas, a necessidade de investimento público é até maior do que há algum tempo porque, entretanto, houve degradação de alguns serviços públicos, nomeadamente no sector da saúde. ( Francisco Assis)

“Se o Governo quer fazer redução de carga fiscal, não sei porque anuncia com ano e meio de antecedência. Isto não tem pés nem cabeça. Se o Governo quer fazer, faz. Ainda não aprovou este Orçamento e já está a anunciar a redução que vai fazer no próximo, quando neste não o faz. Isto é demagogia barata. ( Rui Rangel)

E é assim que se governa um país. Com promessas nunca cumpridas.

E a origem das pensões dos europeus também pode ser suja ?

Há os Vistos Gold que na opinião da extrema esquerda são uma forma de lavar dinheiro. Há pois que acabar com eles. Com o bizarro argumento de poderemm ser contaminados quando se trata de Lisboa e Porto mas já não quando se orientam para o interior.

A extrema esquerda que assim pensa exige agora que se faça a taxação das pensões dos reformados europeus que vivem entre nós. É claro que só por cegueira ideológica é que se pode dizer que as pensões também podem estar contaminadas por dinheiro sujo. Então por quê dificultar a atracção dessas pessoas pelo país que lhes oferece sol, paz e um óptimo nível de vida ?

Tudo o que cheire a uma sociedade civil independente que não precise do estado é uma pedra no sapato reaccionário da esquerda. Se mexe,  pisa!

Um país de gente pobre, com baixos salários e baixas pensões ( estamos na cauda da UE) permanece sob pressão daqueles para quem a ideologia, um estado sufocante e um país pobre são garantias de continuarem a manter o poder.

Só come quem anda distraído.

 

Considerando a brutal carga fiscal patrões já pensam em fazer greve aos impostos

Quem verdadeiramente ganha com o aumento do salário mínimo é o estado. Uns 120 milhões.

Os 700 000 trabalhadores que ganham salário mínimo ...“uma batotice que só favorece o Estado”. Porquê? “Porque em vez de aumentar o rendimento efetivo dos trabalhadores, o Governo optou por uma medida em que acaba por aparecer como o principal beneficiário. Na prática, quem lucra verdadeiramente é o Estado” .

E se o salário mínimo se traduz num ganho mensal liquido de 31 euros por trabalhador (sobre o salário bruto de 635 euros brutos é preciso descontar 11% para a segurança social, o que significa que os trabalhadores recebem 565,15 euros líquidos), o Estado, no final, vai arrecadar mais de 120 milhões”, diz o presidente da ANIVEC com base na estimativa oficial de que há mais de 700 mil trabalhadores a ganhar o salário mínimo

E o Estado não negociou, impôs administrativamente

Queremos o nosso dinheiro de volta

«No dia em que o PS tiver de depender dos votos do PSD ou do CDS-PP para aprovar alguma matéria que seja importante, eu espero é que o doutor António Costa peça desculpa ao país e se demita», disse Pedro Passos Coelho em entrevista à RTP.

Queremos o nosso dinheiro de volta, nós os que fomos para o desemprego, emigramos ou antecipamos a reforma. E que pagamos os impostos, os da privada.

Mas o pior é a medida concreta. Os professores têm até razão quando exigem que o tempo congelado conte para a carreira. Mas todos os funcionários públicos a têm: desde ontem, não é uma questão de os sindicatos terem direito a reivindicá-la para todas as profissões, passa a ser uma obrigação dos mesmos quatro partidos a aprovarem. Mas, e os privados? E como pagar? Com mais impostos, claro. E escusam de comparar salários com essa infâmia das injeções na banca, porque os salários são um pagamento perpétuo. Despesas perpétuas são impostos perpétuos. A direita sagrou-se canhota: quer mais impostos.

É preciso taxar os mais ricos

Os mais ricos não são justamente taxados e são também os que mais beneficiam da evasão fiscal.

A raiz da desigualdade reside na incapacidade dos governos de aumentarem os impostos dos mais ricos. “Os ricos não pagam a sua parte justa de impostos. Vejo que se fala em igualdade, participação, justiça e transparência, mas quase ninguém vai direto ao verdadeiro problema, a evasão fiscal”

No futuro devíamos trabalhar apenas naquilo que gostaríamos e termos todos mais poder de negociação. “É extraordinário que agora somos mais ricos do que nunca, temos trabalhos com cada vez menos sentido. Subestimamos a extraordinária capacidade do capitalismo de produzir empregos inúteis”

Ser pobre não é um fatalismo nem é uma falta de ética é apenas falta de dinheiro .

Rutger Bregman defende três ideias-chave: o rendimento básico incondicional, a semana de trabalho de 15 horas e a livre circulação de pessoas.

Imposto atrás de imposto o governo vai buscar o dinheiro onde ele está

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 A carga fiscal já é a mais alta de sempre mas o governo não para. Agora é no sector das energias renováveis.

Vai buscar o dinheiro onde ele está para distribuir pelas clientelas eleitorais .

"O actual governo. com uma profunda influência da extrema esquerda, em vez de manter a disciplina económica, promovendo a melhoria do rendimento das famílias, através da criação de emprego produtivo, optou por distribuir o stock de recursos financeiros que encontrou, seguindo os passos dos dirigentes venezuelanos." ( Luis Todo Bom)

Os problemas da habitação não se resolvem com mais ou menos impostos

Resolvem-se com mais oferta de casas no mercado. A Catarina Martins devia perguntar ao Prof Francisco Louçã que ele dizia-lhe.

Marques Mendes foi mais longe e disse mesmo que Rui Rio devia ter sido mais social-democrata. “O que Rui Rio devia ter dito disto é “temos ou não um problema em Portugal na habitação. Qual é esse problema? Falta de casas para vender ou para arrendar e por isso os preços sobem.

Marques Mendes defende que este problema não se resolve com mais ou menos impostos. “Temos é que colocar mais casas no mercado. Mais impostos ou novos impostos têm efeito contrário – fazem retirar ainda mais casas do mercado, porque os investidores se retraem.
O que temos é de aprovar incentivos para ter maior oferta de casas no mercado e assim fazer baixar preços”, disse.

“Rui Rio foi populista e deixou o eleitorado do PSD com os cabelos em pé”, acusou o comentador.

O problema não é fiscal. É de oferta de habitação.