Basta o estado sacar menos para os trabalhadores ganharem mais
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Não é solidariedade é defesa e prudência. Ninguém melhor que eles sabe que a crescente desigualdade não terá um final feliz. E não é por acaso que têm muito dinheiro é por serem inteligentes.
Os signatários desta carta não têm dúvidas que "é necessário reequilibrar o mundo antes que seja demasiado tarde" e que não haverá outra oportunidade para o fazer corretamente. Terminam a carta como a começaram, pedindo que os impostos que pagam sejam mais elevados.
"Ao contrário de dezenas de milhões de pessoas por todo o mundo, não temos de nos preocupar com [a possibilidade] de perdermos o emprego, as nossas casas ou a nossa capacidade de sustentar as nossas famílias. Não estamos a lutar na linha da frente desta emergência e temos menos probabilidade de sermos vítimas. Por isso, por favor. Tributem-nos. Tributem-nos. Tributem-nos. É a escolha certa. É a única escolha. A humanidade é mais importante que o nosso dinheiro", rematam.
Só há austeridade quando há corte na despesa ou aumento nos impostos diz quem jura que não haverá austeridade . Mas haverá dor diz o PM que é um contorcionista no discurso.
Há dois meses que há cerca de 400 000 desempregados todos eles a viverem com um salário reduzido. Corte na despesa. Agora vem aí a primeira das contribuições para amenizar a "austeridade", desculpem, a dor. Aumento nos impostos.
António Costa tem o direito a esta oportunidade de governar em crise . Sem austeridade mas já sabemos que vai ser com dor e com contribuições.
O governo atento ao Focus Group e horrorizado por a sua clientela estar a afastar-se iniciou uma campanha de promessas. A última é uma grande baixa de impostos em 2021 ano de eleições. Feitas as contas são para aí uns 200 milhões. É para cumprir ?
No IVA da electricidade que aí, sim, a baixa seria notória e beneficiava toda a gente, ( 800 milhões) o governo teve que enfrentar a realidade. Não há dinheiro e logo ensaiou uma demissão pela boca desse estadista envolto em nevoeiro, o César, que é pago para fazer estes números.
A austeridade que tinha acabado não aguenta a redução do IVA e começa a ser prometida para o ano que vem. O mesmo governo que lança obras todos os dias, que investe no SNS como nunca, que vê milhares de alunos sem aulas. E Centeno já disse que não há gestão de Orçamento sem cativações. A mesma austeridade portanto mas que Costa insiste em dizer que já acabou.
Há quem não acredite : “Ouvi essa declaração com algum espanto. Não há margem de manobra para uma redução significativa da carga fiscal nos próximos anos. A economia não vai crescer de uma forma extraordinária, as despesas são muito rígidas, a necessidade de investimento público é até maior do que há algum tempo porque, entretanto, houve degradação de alguns serviços públicos, nomeadamente no sector da saúde. ( Francisco Assis)
“Se o Governo quer fazer redução de carga fiscal, não sei porque anuncia com ano e meio de antecedência. Isto não tem pés nem cabeça. Se o Governo quer fazer, faz. Ainda não aprovou este Orçamento e já está a anunciar a redução que vai fazer no próximo, quando neste não o faz. Isto é demagogia barata. ( Rui Rangel)
E é assim que se governa um país. Com promessas nunca cumpridas.
Há os Vistos Gold que na opinião da extrema esquerda são uma forma de lavar dinheiro. Há pois que acabar com eles. Com o bizarro argumento de poderemm ser contaminados quando se trata de Lisboa e Porto mas já não quando se orientam para o interior.
A extrema esquerda que assim pensa exige agora que se faça a taxação das pensões dos reformados europeus que vivem entre nós. É claro que só por cegueira ideológica é que se pode dizer que as pensões também podem estar contaminadas por dinheiro sujo. Então por quê dificultar a atracção dessas pessoas pelo país que lhes oferece sol, paz e um óptimo nível de vida ?
Tudo o que cheire a uma sociedade civil independente que não precise do estado é uma pedra no sapato reaccionário da esquerda. Se mexe, pisa!
Um país de gente pobre, com baixos salários e baixas pensões ( estamos na cauda da UE) permanece sob pressão daqueles para quem a ideologia, um estado sufocante e um país pobre são garantias de continuarem a manter o poder.
Só come quem anda distraído.
Quem verdadeiramente ganha com o aumento do salário mínimo é o estado. Uns 120 milhões.
Os 700 000 trabalhadores que ganham salário mínimo ...“uma batotice que só favorece o Estado”. Porquê? “Porque em vez de aumentar o rendimento efetivo dos trabalhadores, o Governo optou por uma medida em que acaba por aparecer como o principal beneficiário. Na prática, quem lucra verdadeiramente é o Estado” .
E se o salário mínimo se traduz num ganho mensal liquido de 31 euros por trabalhador (sobre o salário bruto de 635 euros brutos é preciso descontar 11% para a segurança social, o que significa que os trabalhadores recebem 565,15 euros líquidos), o Estado, no final, vai arrecadar mais de 120 milhões”, diz o presidente da ANIVEC com base na estimativa oficial de que há mais de 700 mil trabalhadores a ganhar o salário mínimo
E o Estado não negociou, impôs administrativamente
«No dia em que o PS tiver de depender dos votos do PSD ou do CDS-PP para aprovar alguma matéria que seja importante, eu espero é que o doutor António Costa peça desculpa ao país e se demita», disse Pedro Passos Coelho em entrevista à RTP.
Queremos o nosso dinheiro de volta, nós os que fomos para o desemprego, emigramos ou antecipamos a reforma. E que pagamos os impostos, os da privada.
Mas o pior é a medida concreta. Os professores têm até razão quando exigem que o tempo congelado conte para a carreira. Mas todos os funcionários públicos a têm: desde ontem, não é uma questão de os sindicatos terem direito a reivindicá-la para todas as profissões, passa a ser uma obrigação dos mesmos quatro partidos a aprovarem. Mas, e os privados? E como pagar? Com mais impostos, claro. E escusam de comparar salários com essa infâmia das injeções na banca, porque os salários são um pagamento perpétuo. Despesas perpétuas são impostos perpétuos. A direita sagrou-se canhota: quer mais impostos.
Os mais ricos não são justamente taxados e são também os que mais beneficiam da evasão fiscal.
No futuro devíamos trabalhar apenas naquilo que gostaríamos e termos todos mais poder de negociação. “É extraordinário que agora somos mais ricos do que nunca, temos trabalhos com cada vez menos sentido. Subestimamos a extraordinária capacidade do capitalismo de produzir empregos inúteis”
Ser pobre não é um fatalismo nem é uma falta de ética é apenas falta de dinheiro .
Rutger Bregman defende três ideias-chave: o rendimento básico incondicional, a semana de trabalho de 15 horas e a livre circulação de pessoas.
A carga fiscal já é a mais alta de sempre mas o governo não para. Agora é no sector das energias renováveis.
Vai buscar o dinheiro onde ele está para distribuir pelas clientelas eleitorais .
"O actual governo. com uma profunda influência da extrema esquerda, em vez de manter a disciplina económica, promovendo a melhoria do rendimento das famílias, através da criação de emprego produtivo, optou por distribuir o stock de recursos financeiros que encontrou, seguindo os passos dos dirigentes venezuelanos." ( Luis Todo Bom)
Marques Mendes foi mais longe e disse mesmo que Rui Rio devia ter sido mais social-democrata. “O que Rui Rio devia ter dito disto é “temos ou não um problema em Portugal na habitação. Qual é esse problema? Falta de casas para vender ou para arrendar e por isso os preços sobem.
Marques Mendes defende que este problema não se resolve com mais ou menos impostos. “Temos é que colocar mais casas no mercado. Mais impostos ou novos impostos têm efeito contrário – fazem retirar ainda mais casas do mercado, porque os investidores se retraem.
O que temos é de aprovar incentivos para ter maior oferta de casas no mercado e assim fazer baixar preços”, disse.
“Rui Rio foi populista e deixou o eleitorado do PSD com os cabelos em pé”, acusou o comentador.
O problema não é fiscal. É de oferta de habitação.