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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Imposto extraordinário sobre quem não perdeu rendimentos ?

É justo que os que nada perderam em termos de rendimento ajudem os que tiveram quebras de rendimento. Empresas e famílias.

As moratórias montam a 46,2 mil milhões que têm que ser pagas. Resta saber por quem.

No Reino Unido as empresas com lucro viram o imposto crescer de 17% para 25% para ajudar os que estão a viver de subsídios. Mas o RU é um país com almofadas de segurança não o podemos comparar com Portugal que além de ser pobre, sofre com uma elevada carga fiscal e uma dívida monstruosa. 

Com o mar de dinheiro que tem sido injectado nos mercados teme-se que a inflação cresça e que arraste a taxa de juros para níveis mais elevados. Neste cenário, altamente provável, estamos tramados.

Já percebemos que a bazuca de Bruxelas está a ser orientada em 75% para o próprio Estado e que o restante não chega para corrigir a situação de empresas e famílias. A sociedade civil a quem foi pedido para chegar aos 50% do PIB nas exportações. Marco que não depende só de nós.

António Costa não tem coragem política para tomar medidas impopulares que lhe retirem votos e tudo fará para continuar com a sua governação assente nas retenções orçamentais.

O culpado está encontrado é a pandemia.

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Os próximos anos serão duros

Esta crise veio expor várias debilidades estruturais da economia portuguesa. Por um lado, a especialização internacional de Portugal no turismo, que se acentuou nos últimos anos, e que não vai servir-nos tão cedo. Precisamos de novas áreas de especialização, mas isso demora tempo. Por outro lado, o enorme endividamento da economia portuguesa, que agora vai subir mais alguns degraus, e que vai continuar a retirar-nos graus de liberdade. Os impostos vão continuar a aumentar, quer os de hoje, quer sobretudo os de amanhã. Enfim, os próximos anos, mesmo com todo o apoio financeiro do União Europeia, serão duros. Outra vez.

PS : ECO - Ricardo Arroja

Programa do PSD - Reduzir impostos atrair investimento

O que temos pela frente é pior do que o tivémos no tempo da Troika.

Este programa visa um objetivo estratégico único: recuperar a economia e tornar Portugal um país muito mais competitivo e no médio/longo prazo um dos países mais competitivos no quadro da zona Euro", apontam.

Para o atingir, os sociais-democratas pretendem aumentar as exportações para 50% do PIB até 2023 e para 60% do PIB até 2030, ter contas externas equilibradas a partir de 2022 e reduzir a dívida pública para valores em torno dos 70%-80% do PIB até ao final da década, com um aumento do investimento privado e público para um total de 20% do PIB até 2023 e 25% do PIB até 2030.

O PSD quer também atrair para Portugal, nos próximos três anos, investimento estrangeiros que permitam criar "quatro a cinco grandes projetos industriais tipo Autoeuropa" e constituir um verdadeiro banco de fomento com um capital de mil milhões de euros.

No capítulo de captação de grandes investimentos estrangeiros, o PSD aponta até as áreas preferenciais que o país deve atrair: farmacêutica, robótica, software, floresta e energias renováveis.

Além da captação de investimento estrangeiro, a capitalização das empresas portuguesa é outra das grandes linhas do programa, com o PSD a defender o reforço da capacidade da Instituição Financeira de Desenvolvimento, defendendo ser essencial "relançar e tornar definitivo o papel crítico do Banco de Fomento", com um capital de mil milhões de euros.

Está é a última oportunidade do país sair desta apagada e vil tristeza. Há 25 anos que percorremos paulatinamente o caminho da pobreza, ultrapassados por todos os outros países. É um desígnio nacional que temos pela frente.

Taxar as fortunas

Os impostos sobre a riqueza são um tema quente na campanha presidencial nos USA. Um imposto sobre os ganhos de capital dos contribuintes com rendimento acima de 1 milhão de dólares.

O poder económico dos 10% do topo dos rendimentos nas principais economias ainda não ganhou o dramatismo mediático da emergência climática, mas é um tema que está em força na agenda americana.

A imagem de que as grandes fortunas têm um peso maior nos EUA do que a oligarquia russa ou os multimilionários chineses escandalizou. É a primeira vez que a taxação das fortunas é discutida pelos americanos à mesa de jantar. Seis em cada dez americanos apoiam o imposto sobre as fortunas.

As ferramentas para reverter as desigualdades reúnem cada vez mais consenso. Mas não bastam medidas dirigidas só à parte de "baixo" para mitigar a pobreza.

Bloco de Esquerda : mexe ? Pisa !|

Mais um imposto a pagar pelas empresas gigantes . Quando não são gigantes o BE cria taxas e taxinhas. Mexe ? Pisa!

A isto se resume o programa do BE, criar e aumentar impostos sobre quem cria riquesa . Já temos um imposto sobre o Sol não tarda vamos ter um imposto sobre o ar e as vistas.

Os camaradas do Bloco não conhecem a história da galinha dos ovos de ouro. Com a pressa em sacar impostos um dia destes matam a galinha . Naturalmente que nesse dia a culpa é da galinha que morreu quando não devia .

E também não conhecem a história do burro do espanhol que quando se habituou a viver sem comer, morreu.

E é isto. Se mexe, pisa !

O embuste que nos enche o depósito do carro

O governo numa sexta feira à tarde comunicou a cena final da farsa. Reduziu o ISP dos combustíveis mas  aumentou a taxa do carbono. Contas feitas o estado continua a encher-se e os contribuintes a pagarem os combustíveis mais caros da Europa. Está na natureza de António Costa enganar quem nele confia.

Os novos valores da taxa de carbono implicaram um agravamento de 1,338 cêntimos por cada litro de gasolina e de 1,458 cêntimos por litro de gasóleo. Dos três cêntimos de descida do ISP na gasolina sobrou pouco mais de metade, mas o pior é que no caso do gasóleo não só não houve qualquer alteração no ISP como o preço daquele que é o combustível de que muitos portugueses dependem, seja para trabalhar, seja para se deslocarem de casa para o trabalho e de volta a casa, ou simplesmente para viagens de lazer, ficou mais caro.

 

O saque fiscal. Há uma diferença entre o imposto e o esbulho

Robin dos Bosques tirava aos ricos para dar aos pobres mas parece não ser bem assim. O que Robin e os seus companheiros faziam era tirar ao Estado para devolver aos contribuintes.

Como se não fosse suficiente o elevado peso fiscal no recibo de vencimento, a cada acção do dia-a-dia lá levamos com mais fisco. Somos saqueados ao acender a luz em casa. Saqueados ao comprar pão e outros bens essenciais. Somos saqueados ao comprar um carro, e literalmente pilhados ao abastecê-lo de combustível. E quem procura alternativas encontra serviços em ruptura ou descoordenados. Mas há quem nem alternativas tenha, ficando refém dos saqueadores fiscais. É saqueado o cidadão e são saqueadas as empresas, que viram em 2018 Portugal alcançar o 2º lugar nos países europeus com taxa de IRC mais elevada.

O BE lá vai dizendo que é preciso ir buscar o dinheiro onde ele está. Aos nossos bolsos.

 

O Estado não sabe gastar melhor o dinheiro do que as pessoas ou as empresas que o ganham

Aumentar a despesa pública e aumentar os impostos para a pagar. O PS não aprende com os erros cometidos .

A redução que se verificou no deficit orçamental e na dívida pública relativamente ao PIB, ficou assim a dever-se, exclusivamente, ao aumento das receitas fiscais e do próprio PIB, ou seja, a variáveis associadas essencialmente à actividade do sector privado. O mérito da redução do deficit orçamental coube assim apenas ao sector privado, uma vez que o contributo do actual Governo foi negativo.

A forma saudável de promover o crescimento da economia é através do investimento nos sectores que podem exportar, de modo a proporcionar, a médio e longo prazo, um crescimento sustentado do nível de vida dos portugueses e consequentemente do seu consumo privado. Esta é também a forma de promover a sustentabilidade das finanças públicas, pois é o crescimento económico a variável que mais pode contribuir para a redução relativa dos actuais níveis excessivos de despesa e dívida pública.

O BE quer destruir o mercado da habitação

O BE não sabe propor mais nada que não taxas, taxinhas e impostos. Agora, et pour cause, é na habitação.

O facto é que os problemas graves nos preços das habitações nos centros das duas nossas grandes cidades não são só consequência do turismo e do crescimento do alojamento local que este criou, foram décadas e décadas de políticas erradas. Claro está que as motivações do BE são, ao menos, coerentes. Já sabemos que lucro e BE (para alguns do BE, bem entendido) não rimam. O BE quer uma sociedade em que o lucro, essa fonte de todos os males, seja extinto. Esse terrível conceito que está na base do período mais próspero e com maior distribuição de riqueza da nossa civilização. O que custa perceber é que quem acredita no capitalismo possa alinhar com essas posições, e, infelizmente, não é de agora e tem cabido a todos os partidos que não defendem o paraíso bloquista onde o lucro estará extinto.

Dir-me-ão que o mercado da habitação mexe com um aspeto fundamental da vida das pessoas. Sem dúvida. Há interferências do Estado, políticas públicas, que são necessárias, neste e noutros mercados. Por exemplo, tem de ser garantida uma estabilidade contratual maior do que na maioria dos contratos. Mas não só. Incentivos estatais ao aumento da oferta, na forma da redução de restrições à construção, na colocação direta de casas de habitação no mercado (basta ver o património imobiliário do Estado, das autarquias e de outras entidades ligadas públicas e perceber o que se podia fazer), no alargamento de zonas urbanizáveis. Como do lado da procura não pode deixar de existir a ajuda a pessoas em situações de carência na forma de diversos tipos de apoio.

 

 

 

Esta gente do BE não existe

Mais um imposto este sobre a habitação que não será o último, é nisto que o BE se especializou.

Em países como a Bélgica ou a Alemanha existem taxas parecidas, que castigam quem compra e vende casas num intervalo curto; mas, em ambos os países, o Estado é um senhorio extenso, com inúmeros imóveis. Também na Holanda existem limites impostos às rendas nos centros históricos, determinados por zona e em função da relevância social e histórica do imóvel – mas sempre com a devida compensação aos senhorios, que não poderão suportar o ónus da política social de arrendamento de um Estado.

Aqui, continuamos a diabolizar os senhorios, caracterizando-os como capitalistas gananciosos e sem consideração pelo direito constitucional à habitação; no entanto, quando se constata que um certo opositor à especulação é, na realidade, ele próprio um especulador, rapidamente os seus camaradas imitam Trump e chamam de “falsas” às notícias que o desmascaram, ou confessam eles próprios arrendarem imóveis “ao preço que estavam dispostos a dar-me”, ao mesmo tempo que continuam a afirmar que esses mesmos preços vão expulsar a classe média das cidades portuguesas (um mea culpa, será?).