Como dizia Einstein na sua definição de estupidez: "insistir em fazer sempre a mesma coisa, e ficar à espera de resultados diferentes".
Após mais 4 anos de socialismo, o regresso aos mesmos resultados de sempre. Depois de termos conseguido equilibrar e passar para uma posição de superavits na Balança Comercial e na Balança externa, e reduzir o endividamento global da economia, durante o governo de Passos Coelho, 3 dos principais indicadores da saúde económica de uma nação, eis-nos de regresso aos deficits externos e ao sistemático e contínuo endividamento da economia e do país como um todo.
Para simplificar, já nem as receitas das nossas exportações somadas às receitas dos turistas, às remessas dos nossos imigrantes, e as entradas dos milhares de milhões do fundos da UE, são suficientes para conseguir tapar o buraco das despesas externas (importações) e da despesa interna (consumo privado e despesa pública), para o qual o actual governo nos conduziu, uma vez mais.
Estes são os únicos resultados possíveis, face às políticas que têm andado a ser seguidas pelo actual governo. Em 4 anos, o actual governo destruiu e desbaratou tudo o que de positivo tinha sido alcançado, com muito esforço, na balança comercial, e nas contas externas.
Sejam bem vindos ao regresso dos tempos do empobrecimento de toda uma nação e do regresso ao caminho para um futuro de miséria. Miséria para os actuais portugueses, e para as gerações futuras.
Outro sinal assustador. As exportações travam a fundo e as importações crescem. O défice comercial dispara. Cá estamos como sempre a pagar os salários dos trabalhadores dos países a quem compramos.
As exportações estão a crescer menos do que as importações há três anos consecutivos (ver gráfico), o que se tem traduzido num aumento do défice comercial durante a atual legislatura. Este efeito é mais intenso porque o montante de importações é superior ao das exportações (75 mil milhões face a 57,9 mil milhões, respetivamente).
A economia portuguesa desiludiu no segundo trimestre face às expectativas, apesar de ter acelerado face aos primeiros meses do ano. O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou esta sexta-feira, dia 31 de Agosto, que o PIB cresceu 2,3%, em termos homólogos, e 0,5%, em cadeia. O principal contributo para esta aceleração foi dado pela procura interna, dentro da qual se destaca o consumo privado. O investimento deu um menor contributo.
A evolução negativa do défice externo é tão significativa que os políticos nem sequer falam dela. Mas o défice externo é o primeiro e mais importante sinal de que a economia não cresce o suficiente para pagar as contas.
Nem o turismo em plena pujança chega para pagar os bens importados depois de descontadas as exportações. Estamos a pagar os salários dos trabalhadores dos países que nos vendem os bens que consumimos.
O Banco de Portugal explica que o défice nas mercadorias subiu 1.062 milhões de euros, com as exportações a crescerem 6,8% até Junho, mas as importações a aumentarem mais depressa, 8,9%.
Mas ainda há um sinal positivo. As importações de serviços intermédios e de Equipamentos cresceram o que pode querer dizer que se está a investir.
Aumentam as exportações mas as importações crescem mais. Temos o 4º maior défice.. Não é bom longe disso.
A diferença entre as importações e exportações de bens em Portugal atingiu 13,8 mil milhões de euros no ano passado, o que representa um agravamento do défice comercial face aos 11,2 mil milhões de euros de 2016.
E, claro, a balança comercial de bens e serviços aumenta o défice .Muito mau .
Com as importações a crescerem acima das exportações (o que acontece pelo segundo ano consecutivo), o défice da balança comercial subiu para 13.843 milhões de euros em 2017, o que representa o valor mais elevado desde 2011 (16.723 milhões de euros). Uma evolução que ditou o decréscimo da taxa de cobertura (peso das exportações no total das importações) em 1,8 pontos percentuais, para 79,9%. 2017 é assim o primeiro ano desde 2012 em que a taxa de cobertura se situa abaixo dos 80%.
Faltam os serviços que abrange o turismo e a coisa melhora .
As importações aumentaram quase três vezes mais do que as exportações, assim degradando ainda mais a balança comercial. Numa palavra estamos a gastar mais do que o que produzimos..
Foram avisados que as reversões deviam ser feitas à medida da produtividade, de forma escalonada, mas o populismo é sempre mais forte.
Não tarda vamos ter os que agora incentivam a gastar mais a exigirem que não se pague e a dívida que não para de crescer é para gerir. Os défices sim são para reverter mas esses nem tanto. Se não descem quando o PIB cresce...
E já vem de longe :
O INE também deu conta esta sexta-feira de uma revisão nos dados de 2016 para o comércio internacional e o resultado é pior que o assumido.
Segundo o Instituto, as exportações da economia portuguesa terão sido inferiores em quase 300 milhões de euros ao estimado nos resultados preliminares. As importações também foram revistas, mas em alta, em mais de 100 milhões de euros.
No total, as novas contas demonstram que o défice comercial – saldo entre o que foi vendido e o que foi comprado ao exterior pela economia portuguesa – terá sido superior em 401 milhões de euros ao que se pensava.
As contas de 2015 também sofreram uma revisão, com o INE a dar conta que as exportações terão sido inferiores em 175 milhões de euros nesse ano em comparação com os números que eram conhecidos.
O artigo de hoje: O superávite da balança comercial portuguesa deteriorou-se no primeiro semestre do ano. Razão? As importações, que subiram 14,7%, cresceram mais do que as exportações (13,2%) e nem o bom desempenho da balança de "serviços" (onde pontifica o Turismo) conseguiu compensar o efeito negativo. Recorde-se que há semana e meia, quando o INE divulgou os valores do PIB para o segundo trimestre, lembrou que o desempenho da balança comercial teve um contributo negativo líquido para o crescimento económico. O que é que tudo isto significa? Que estamos perante o primeiro sinal amarelo à política económica seguida pelo país: o aumento do rendimento (salários, pensões...), sem contrapartida na produção nacional, vai direitinho para as importações. Mais: o comportamento das contas externas mostra a fragilidade da recuperação económica portuguesa, ao contrário do que tem sido vendido pelo governo. Basta que alguma coisa corra mal no Turismo e/ou com as exportações e o rombo nas contas externas será imediato. O que está a acontecer mostra que os conselhos para uma devolução cuidadosa e faseada de rendimento são mais do que sensatos. A menos que Portugal queira regressar aos problemas do passado recente
Nem o Turismo consegue compensar o aumento das importações. O défice externo quase duplicou no segundo trimestre. Isto tem uma tradução. Voltamos a pagar os salários de quem nos vende automóveis para as pessoas e maquinaria para as empresas.
Esta deterioração é explicada pelo facto de as importações de mercadorias terem crescido 14,7% no primeiro semestre, o que corresponde a um ritmo mais forte do que o verificado nas exportações (+12,1%).
O forte crescimento das importações deve-se também ao bom desempenho da economia nacional, que no primeiro semestre deste ano cresceu (+2,8%) ao ritmo mais forte da última década. A aceleração do crescimento económico tende a reflectir-se no aumento mais forte das importações, pois impulsiona a compra de mais bens produzidos no exterior, como por exemplo automóveis no caso das famílias e maquinaria no caso das empresas.
As exportações nos últimos quatro anos passaram de 30% do PIB para 50% do PIB. É necessário chegarem aos 60% do PIB sem o que andaremos, via défice externo, a pagar os salários dos trabalhadores de quem nos vende.
Isto não é tão simples como o governo nos quer dar a entender.
A caminhar alegremente a via do empobrecimento. Mais uma vez.
Portugal regressou aos tempos de "empobrecimento" como nação.
Mas continuam a dizer ao zé povinho que está tudo muito melhor, e este é o caminho. Já trilhamos antes este mesmo caminho, e foi o que nos levou ao Estado falido, ao país e à economia miserável em que nos tornámos.
Na balança de "bens", o deficit acumulado, já está em 4.437 mil milhões de euros, tendo piorado 1,138 mil milhões de euros, face ao ano anterior.
Este é o indicador mais precioso na análise do comportamento da economia. Já estamos novamente a pagar os salários dos trabalhadores dos países de onde importamos.
Se ao menos fossem máquinas para novas indústrias e fábricas...