A tentação de querer dar tudo a todos ou, pelo menos, tudo igual para todos, representa um retrocesso em políticas sociais que se querem sensatas, sustentáveis e focadas no que é realmente importante: concentrar recursos em quem, de facto, deles necessita.
Claro que a aplicação do princípio “tratar de forma igual o que é igual e de forma diferente o que é diferente” contraria o romantismo do sonho comunista do imperativo social e igualitário sobre o indivíduo e a sua circunstância. E, sobretudo, representa uma visão diferente do que deve ser o papel do Estado na sociedade e no combate às desigualdades e assimetrias.
Francisco Assis é, como há muito venho aqui dizendo, uma das poucas pessoas que pensam. Hoje no Público aponta o dedo a comunistas e fascistas que querem o mesmo. Uma classe medíocre de iguais, onde o mérito não tem lugar. O PC e o BE procuram este tipo de sociedade. Como na Coreia do Norte que "talvez seja uma democracia" como disse o iluminado Bernardino.
Não é a igualdade, é a Liberdade que a sociedade mais precisa, diz Henrique Monteiro. :Longe de verificar se qualquer recompensa teve por origem o esforço, a turba quer uniformizar, equalizar, fazer como se sobre a sociedade passasse um rolo compressor. E, se de outro lado temos também aqueles para quem qualquer miséria ou infelicidade é pieguice, para quem os que ficam para trás são sempre menos capazes, não deixamos lugar à justiça. E é de Justiça e de Liberdade (mais do que igualdade) que a sociedade, hoje e sempre, mais precisa.
Há um pobre homem que escreve no Público às terças feiras ( "O José Victor Malheiro existe?" perguntam no Blasfémias) que torce tudo no sentido de poder tirar as conclusões que a sua ideologia política aconselha. Acerca do mérito diz que " A meritocracia tem ímplicita a ideia de que nem todos merecem". Ora, é exactamente o contrário. A avaliação por mérito tem ímplicita a ideia que todos merecem, só que uns merecem mais que outros. Mais, e isto é que é importante, a "meritocracia tem ímplicita a ideia que o igualitarismo nos empurra para a pobreza." Como se viu e vê em todos os países onde o igualitarismo vestiu a farda a pessoas diferentes, tentando dessa forma torná-las iguais. Os próprios que fizeram isso, veio mais tarde saber-se que nunca pensaram assim e até diziam que " de cada um segundo as suas possibilidades, a cada um segundo as suas necessidades" . Por serem todos diferentes. O pândego até diz que foi a meritocracia que levou " os nazis a defenderem a eutanásia dos deficientes por estes nada fazerem e serem um encargo." Ora foi o mérito de médicos e investigadores que permitiu que os deficientes tenham oportunidades de vida a que nunca antes tinham acesso. Somos todos iguais perante os direitos humanos. Mas não somos iguais porque não saímos de uma fábrica de produção em série.
Há um pobre homem que escreve no Público às terças feiras ( "O José Victor Malheiro existe?" perguntam no Blasfémias) que torce tudo no sentido de poder tirar as conclusões que a sua ideologia política aconselha. Acerca do mérito diz que " A meritocracia tem ímplicita a ideia de que nem todos merecem". Ora, é exactamente o contrário. A avaliação por mérito tem ímplicita a ideia que todos merecem, só que uns merecem mais que outros. Mais, e isto é que é importante, a "meritocracia tem ímplicita a ideia que o igualitarismo nos empurra para a pobreza." Como se viu e vê em todos os países onde o igualitarismo vestiu a farda a pessoas diferentes, tentando dessa forma torná-las iguais. Os próprios que fizeram isso, veio mais tarde saber-se que nunca pensaram assim e até diziam que " de cada um segundo as suas possibilidades, a cada um segundo as suas necessidades" . Por serem todos diferentes. O pândego até diz que foi a meritocracia que levou " os nazis a defenderem a eutanásia dos deficientes por estes nada fazerem e serem um encargo." Ora foi o mérito de médicos e investigadores que permitiu que os deficientes tenham oportunidades de vida a que nunca antes tinham acesso. Somos todos iguais perante os direitos humanos. Mas não somos iguais porque não saímos de uma fábrica de produção em série.