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BandaLarga

as autoestradas da informação

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O assalto ideológico ao ensino superior


 






Dir-se-ia que, para a agenda política das Universidades, ensinar não é transmitir conhecimento, mas apenas gerar insatisfação. De facto, quanto mais cresce a politização das humanidades, mais cresce a ignorância do legado humanista. Mas os perdedores serão, em primeiro lugar, os alunos. O desmantelamento do curriculum em nome de agendas políticas é uma medida tirânica que os priva do melhor que foi pensado e dito. Com o tempo, ficarão as Universidades a perder, pois os alunos hão-de um dia descobrir que estas nada lhes ofereceram a não ser “treinamento ideológico, cultura pop e jogos herméticos de palavras” (Kimball, p. 31). E em última instância perdem as democracias, que deixam de ver garantida não só a liberdade da actividade cultural e artística, como até a própria independência das instituições de ensino superior.





O governo quer impor a sua ideologia aos jovens

É extraordinário que quem diz defender as liberdades queira agora impor a sua ideologia aos mais jovens.

O PS defendeu, em 1975, aquando da elaboração da Constituição Portuguesa, a “recusa do controle político do conteúdo da cultura e da educação”.

Desde o ano letivo de 2018/2019, foi introduzida a disciplina de “Educação para a Cidadania e Desenvolvimento” com conceitos e ideias que competem aos pais decidir como transmitir aos filhos. Entre os temas abordados está o autodesenvolvimento, o relacionamento interpessoal, o pensamento crítico, a ideologia de género, mas também de que forma os acontecimentos históricos devem ser interpretados. A disciplina desenvolve até mesmo de que modo a sexualidade deve ser vivida, incluindo inclusive no seu programa, nomeadamente, que “os alunos experimentem a sua sexualidade quer seja nas suas brincadeiras (…) mas também na relação com os docentes e trabalhadores da escola” (Referencial de Educação para a Saúde, pág. 74).

Trata-se, portanto, de impor uma forma de pensar aos jovens, já que a formação da sua consciência é influenciada pelo que for dito na disciplina, que se impõe intransigentemente, pois os alunos são obrigados a concluir a mesma.

O BE à boleia do colo de António Costa vai-se insinuando no controlo da escola pública tornando obrigatório aquilo que, pela sua natureza, é essencialmente livre.

Cada um que eduque os seus filhos como entender, mas não pode impor essa educação aos filhos dos outros. O Estado não tem o direito de impor uma ideologia ou uma forma de ver o mundo, sob pena de estarmos a ferir de morte a democracia.

Neste combate a ideologia não conta para nada

Foi estabelecida uma cadeia de comando com a saúde pública a dirigir e a optimizar os meios que existem tanto públicos como privados. É sempre assim em tempos de guerra.

Mas ao mesmo tempo que os hospitais públicos estão nessa frente de combate, os privados investigam novas vacinas e desenvolvem novos medicamentos. Centenas de cientistas trabalham duramente com a experiência acumulada nas grandes farmacêuticas internacionais e com os milhões de dados guardados.

A partir dos medicamentos conhecidos e utilizados um supercomputador determinou as características terapêuticas e segurança de setenta e sete que estão a ser testados em voluntários infectados e também em voluntários saudáveis.

Há já dois medicamentos com reconhecidas provas dadas que apresentam promissores resultados. Um deles é um medicamento usado há mais de 70 anos no ataque à malária e um outro no combate à hipertensão.

A grande vantagem é que os cientistas estão já na fase dos testes em humanos e um deles ( hidroxicloroquina- malária) está a ser usado em Espanha e Itália curando doentes.

Os governos cada vez mais governam com medidas que se mostram capazes de resolver problemas e melhorar a qualidade de vida das pessoas de carne e osso, deixando para segundo plano a dicotomia esquerda/direita.

"Os investigadores juntaram a aplicação de lopinavir/ritonavir, usado para prevenir a SIDA, com uma proteína que ajuda as células a não serem infetadas, segundo avança o El País. O hospital Virgen del Rocío de Sevilha tem usado este medicamento e tem obtido bons resultados."

A ideologia não cura doentes .

O caso chinês demonstra que o vírus pode ser contido

Usar todas a oferta hospitalar instalada, pública, privada e social é na actual situação uma solução de bom senso. Não se salvam vidas com ideologia nem agora nem nunca.

Segundo os especialistas da Organização Mundial de Saúde, o caso chinês demonstra que a transmissão do vírus pode ser contida. Após as medidas impostas pelas autoridades chinesas verificou-se que, num espaço de 30 dias, o registo de novos casos passou de 3887 (4 de fevereiro) para 139 (4 de março). Não é possível dissociar deste resultado a aposta numa política de prevenção.

O sector privado tem de começar a ser considerado, ou mesmo activado, como meio suplementar para limitar os constrangimentos que inevitavelmente ocorrerão nos hospitais públicos. Os restantes pacientes continuarão a necessitar de cuidados e não poderão ser descurados. E os portugueses não irão compreender que havendo capacidade adicional no sector social e privado esta não seja aproveitada num período de manifesta urgência. Cuidar e proteger a vida das pessoas requer soluções pragmáticas e não ideológicas.

A situação requer soluções pragmáticas e não soluções ideológicas.

A cegueira ideológica do BE e do PCP

O ódio ao sector privado : Entre outras notícias, podemos ficar apenas com esta: “Os melhores hospitais do país? São três PPP” (DN), e com esta: “Só três hospitais têm nota máxima no tratamento do AVC e são todos PPP” (Público).

Pegue-se no recente exemplo da PPP de Vila Franca de Xira, que não será renovada em 2021 por decisão do Governo. Cinco autarcas de municípios servidos pelo hospital – quatro do PS e um da CDU – saíram imediatamente em defesa do modelo afirmando que “a resposta que o hospital tem dado às populações é muito positiva e que os munícipes estão satisfeitos com os cuidados de saúde prestados” e recordando que a unidade tem vindo a ser “reconhecida por diversas entidades como um dos melhores do país”.

Pensavam que a preocupação essencial do BE e do PCP era ver de que forma se pode prestar às populações os melhores cuidados de saúde possíveis aos melhores custos para os contribuintes?
Desenganem-se. Nada disso os preocupa. Nem isso nem o caos no SNS. A cegueira ideológica contra tudo o que é privado é mais importante. E essa não tem cura nem no melhor hospital do SNS, que é provavelmente uma PPP.

Uma Lei de bases da Saúde ideológica ou amiga do doente ?

O PCP e o BE colocam em causa toda uma Lei de bases da Saúde por quererem impor a exclusão das PPP .

“Esta é a meu ver uma lei melhor do que a que está em vigor. O PCP, o BE o PEV reconhecem também que esta lei é muito melhor do que a que está em vigor. Se partidos como o PCP, o Bloco, o PEV votarem contra esta lei inteira com a desculpa de que não estão de acordo com uma norma, entre 28 bases e 865 pontos têm de reconhecer que cometem um erro indesculpável e injustificável.

É esta a natureza ideológica dos comunistas. Ou é como dizem ou então o resto não importa. Nem mesmo os doentes.

Destruir a ADSE por razões ideológicas

Para esclarecer um equívoco.
Se a ADSE deixar de dar vantagens comparativas aos seus associados, por exemplo, o acesso aos prestadores privados de saúde, isso não significará mais dinheiro disponível para os prestadores estatais de saúde.
A ADSE é um sistema voluntário em que os seus associados aceitam descontar 3,5% do seu ordenado para poderem escolher usar os serviços estatais quando querem (e que pagam via impostos) ou os serviços privados quando querem (e que pagam via contribuição voluntária).
Se esse acesso diferenciado deixar de existir, deixa de existir razão para manter o desconto de 3,5% do ordenado e esse dinheiro deixa de estar disponível para os sistemas de saúde (privados ou estatais) porque passou a estar no bolso dos funcionários, que mantêm o acesso aos prestadores de serviços estatais.
Não é líquido que os gestores da ADSE não estejam a promover o suicídio da ADSE por razões ideológicas.

PS : privados suspendem contrato com ADSE ( Um milhão de doentes que irão sobrecarregar os já

exaustos hospitais públicos)

Não, Portugal não foi a maior potência esclavagista

Por razões ideológicas há uma recorrente necessidade de apontar o dedo ao passado histórico português.

Ou seja, Portugal não foi nem de longe nem de perto "a maior potência esclavagista". De qualquer modo, a questão mais interessante no actual contexto não é a de saber quem teve mais ou menos escravos e quando e em que circunstâncias, mas a de saber por que razão se assiste presentemente em Portugal a esta sanha acusatória. Por que razão há este afã em apontar o dedo e em agravar e tornar artificialmente mais pesado o que já pesa na história do país. Por que razão, como perguntava Eduardo Lourenço, há esta necessidade de crucificar o passado português. A razão é ideológica e política. Por isso, e ainda que o que escrevi atrás sejam verdades facilmente comprováveis, não tenho ilusões acerca da capacidade de penetração dessas verdades em certos sectores onde, como tem sido manifesto, a informação não entra nem passa. Há pessoas, dentro e fora da academia, que são impenetráveis a um conhecimento actualizado sobre história da escravatura porque usam uma couraça chamada ideologia. Ideologicamente falando, e no que se reporta especificamente a esta área da História, essas pessoas habitam um edifício rígido, estanque, feito de dogmas e de certezas absolutas. Se se lhes mostra, com conhecimento apoiado num conjunto ponderado de documentos e numa bibliografia extensa, que estão enganadas e que o seu rei vai nu, o edifício pura e simplesmente desmorona-se. Daí que prefiram não ver, não ouvir nem reconhecer. Há, ainda assim, que continuar a tentar mostrar o que aconteceu e como aconteceu, mais para esclarecer a opinião pública do que para tentar convencer quem não quer ser convencido. É inútil mostrar a história a quem está barricado na ideologia.

No tempo de Salazar a propaganda do regime fazia dos antigos portugueses os melhores do mundo, heróis sem defeito nem mácula. Agora, os combates ideológicos da extrema esquerda politicamente correcta empurraram-nos para o lado oposto e os nossos antepassados passaram a ser os piores do mundo, os facínoras por excelência, os inventores da pior das escravaturas. As criaturas que, seguindo o terrível exemplo de Afonso de Albuquerque, queimaram metade da terra e capitanearam metade dos tumbeiros (navios negreiros). Será possível termos uma visão equilibrada e sobretudo contextualizada do passado?

Fechar boas escolas é um crime sejam públicas sejam privadas

Dezasseis mil famílias com a vida virada do avesso e 2 000 profissionais no desemprego por puro capricho ideológico....

"na esmagadora maioria dos casos, a nível local, os partidos que suportam o governo reconhecem que são decisões iníquas e que não serviram seguramente as populações".

"O senhor primeiro-ministro, em várias ocasiões, proferiu afirmações públicas de que encontraria soluções alternativas ao problema que estava a ser criado a estas instituições", afirmou, lembrando que estes colégios funcionam, a nível local, como grandes empregadores."Segundo o 'vice' social-democrata, até hoje essas soluções "não aconteceram".

Para os alunos e suas famílias não há escolas públicas e escolas privadas. Há boas e más escolas. O estado deve financiar as boas e fechar as más. Tudo o resto é ideologia que tem como objectivo manter a escola pública nas mãos do ministério e dos sindicatos comunistas.

Há tanta escola má que precisa de atenção e meios que não se percebe porque o governo se preocupa em fechar as escolas que as famílias escolheram.

 

A pobreza ideológica do PCP

De um lado estão os bons - Rússia e países ditos socialista. Do outro lado os maus - Estados Unidos e países ocidentais . Para o PCP ainda não saímos da guerra fria pese o desmoronar da União Soviética.

Voto de condenação pela perseguição da população LGBT na Chechénia? Abstenção do PCP, isolado no Parlamento, a 21 de abril de 2017. Condenação de ataque com armas químicas na Síria? Voto contra do PCP, juntamente com o Partido Ecologista Os Verdes(PEV), a 7 de abril de 2017. Condenação da situação de 17 ativistas angolanos sentenciados a penas de prisão efetiva, “por co-autoria de atos preparatórios para uma rebelião,“ consubstanciada na leitura de um livro proibido? Voto contra do PCP, ao lado do PSD e do CDS-PP, a 31 de março de 2016. Entre outros exemplos.

Mais, o PCP não aceita “ingerências nos assuntos internos de estados soberanos” – exceto quando envolvem a Rússia, como as intervenções militares na Geórgia (2008) e na Ucrânia (2014) – e defende os regimes que se auto-proclamam como socialistas, comunistas ou bolivaristas (China, Coreia do Norte, Angola, Cuba, Venezuela, etc).
Como no tempo da Guerra Fria, antes da queda do muro de Berlim e subsequente dissolução da URSS. Não mudou nada? “O PCP é um partido comunista clássico e mantém as suas posições em política externa, mesmo após o fim da Guerra Fria, com grandes elementos de continuidade: os EUA são a principal potência imperialista; os regimes ditatoriais, quer formalmente socialistas como a China, ou mesmo ainda socialistas como Cuba, são aliados; as chamadas ditaduras ‘não alinhadas’, como a Síria ou o antigo Iraque, são regimes anti-imperialistas soberanos; e por aí fora. Ou seja, para resumir, o velho quadro de alinhamento internacional mantém-se vivo no PCP, embora o mundo tenha mudado,“ salienta António Costa Pinto, politólogo e professor do ICS da Universidade de Lisboa.