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BandaLarga

as autoestradas da informação

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A TAP não é importante o "hub" de Lisboa, sim

Felizmente que o cumprimento do plano estratégico para a TAP está nas mãos de Bruxelas. Chega a ser confrangedor ouvir as exigências dos sindicatos para que a companhia aérea mantenha a mesma dimensão em número de aviões, de rotas e de empregados.

Ainda por aí aparece novamente um abaixo assinado tipo " não TAP os olhos" .

O Governo tinha outras soluções para garantir que o ‘hub’ de Lisboa mantinha a importância central que tem para a economia portuguesa, porque isso é que é verdadeiramente relevante, e não a TAP propriamente dita. Preferiu a solução mais popular, mas a mais cara também, com o apoio implícito do PCP e do BE, que não olham a gastos quando está em causa a possibilidade de estenderem o seu poder de intervenção. Feita essa intervenção financeira, acompanhada na ‘nacionalização’ da companhia e do despedimento de Neeleman com 55 milhões no bolso e de Antonoaldo Neves, o Governo comprou tempo, que se esgotou. E a pandemia continua por aí.

Nos últimos 45 anos a TAP só não teve prejuízo em dois

E asseguramos um "hub" em Lisboa com esta companhia aérea. Com o dinheiro público a assegurar as rotas da diáspora e a ligação às ilhas e o dinheiro privado a desenvolver uma gestão que visa explorar as rotas economicamente positivas Confuso ? 

A TAP é uma companhia aérea no mercado competitivo internacional ou é uma companhia de bandeira que presta serviço público ?

É que se é uma empresa privada e com a situação financeira no vermelho, isto é, falida, deve pedir a falência e no seu lugar criar uma empresa na dimensão suficiente para prestar serviços públicos. Muito mais pequena, com menos empregados e a não precisar de um novo aeroporto. É só poupanças para o bolso do contribuinte.

E, nessa medida, já todos ficam a saber que a TAP presta um serviço público pago pelos nossos impostos tal como a RTP.

O que não podemos ter é uma empresa com um "hub" em Lisboa a perder milhões todos os anos. E de seguida, a manter esta situação, pagar um novo aeroporto, construir uma terceira ponte sobre o Tejo e a destruir uma área sensível do rio. Quer dizer se não paramos agora, irá chegar uma altura que o montante que está em discussão ( 5 mil milhões) crescerá exponencialmente como o coronavírus .

Confuso ? Há muita gente interessada que há muito sabe isto e que não está nada confusa.E que sabe bem o que anda a fazer .

 

 

A TAP vale muito pouco

A TAP vale muito pouco. Anda em aviões que não são seus, aterra em aeroportos que não lhe pertencem e deve muito dinheiro. Resta aquela sensação boa de quando longe nos sentamos nos seus lugares arrumo a casa. Sempre as aterragens mais seguras. Mas só os Portugueses sentem essa emoção. 
O ambiente social, os direitos laborais, o passivo elevadíssimo são pesados fardos que qualquer comprador deprecia. Este sabe que está a fazer um favor ao estado, a tirar-lhe das mãos um fardo, como são os problemas laborais e as necessárias injecções de capitais. Que, aliás, são proibidas pelas regras comunitárias ao accionistas estado. 
Para o comprador potencial , no entanto, é a porta de entrada para a Europa e ter  a possibilidade de controlar as ligações entre a América do Sul e a Europa. Com esta operação é até possível manter um "HUB" em Lisboa.
Mas a "nossa" TAP vale tão pouco que só tem uma proposta de compra! E ou a vendemos ( com desgosto reconheço) ou um dia vamos ter que a fechar.
Para crescer são precisos mais aviões  que custam muito dinheiro que a TAP não tem e o País também não.

A TAP vale muito pouco

A TAP vale muito pouco. Anda em aviões que não são seus, aterra em aeroportos que não lhe pertencem e deve muito dinheiro. Resta aquela sensação boa de quando longe nos sentamos nos seus lugares arrumo a casa. Sempre as aterragens mais seguras. Mas só os Portugueses sentem essa emoção. 
O ambiente social, os direitos laborais, o passivo elevadíssimo são pesados fardos que qualquer comprador deprecia. Este sabe que está a fazer um favor ao estado, a tirar-lhe das mãos um fardo, como são os problemas laborais e as necessárias injecções de capitais. Que, aliás, são proibidas pelas regras comunitárias ao accionistas estado. 
Para o comprador potencial , no entanto, é a porta de entrada para a Europa e ter  a possibilidade de controlar as ligações entre a América do Sul e a Europa. Com esta operação é até possível manter um "HUB" em Lisboa.
Mas a "nossa" TAP vale tão pouco que só tem uma proposta de compra! E ou a vendemos ( com desgosto reconheço) ou um dia vamos ter que a fechar.
Para crescer são precisos mais aviões  que custam muito dinheiro que a TAP não tem e o País também não.