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BandaLarga

as autoestradas da informação

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O vazio que o Estado deixou foi preenchido pelos privados

Há vinte anos que se fala na construção do Hospital Oriental de Lisboa que iria substituir os 6/7 velhos hospitais centrais de Lisboa.

Mas a situação financeira do Estado não deixou margem para avançar com o projecto e a extrema esquerda também está contra o projecto. Os terrenos são muito valiosos e iriam dar lugar a negócios imobiliários . Ora para a extrema esquerda isto é o diabo.

E assim foram passando os anos. Mas o sector privado da Saúde tem seguido o seu caminho e aproveitado as oportunidades que o mercado oferece.  Ao vazio do Estado os privados responderam com projectos.

E aí está, ali para os lados de Belém nos últimos anos já nasceram a Fundação Gulbenkian ( hospital e instituto de investigação ) e o Hospital da CUF TEJO . Ambos amplos, bonitos e modernos .

É, bem claro, que se não houvessem oportunidades de mercado ( necessidades assistênciais da população ) os privados não teriam investido . E não, não estão à espera dos doentes do sector público . Ninguém investe milhões de Euros à espera da (má) vontade de terceiros .

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Hospital da CUF TEJO

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Este último o Hospital Oriental de Lisboa continua no papel. Com um bocado de sorte daqui a 5 anos temos hospital .

 

 

Deixar morrer pessoas sem tratamento enquanto canta a Internacional

Há uma lista de espera no SNS de cerca 150 000 pessoas muitas das quais morrem sem tratamento. Mas ali ao lado há hospitais capazes mas que têm um pecado original. São privados.

Na Europa onde coexistem hospitais públicos com hospitais privados, á medida que o nível de vida cresce, também cresce a procura nos hospitais privados. Há várias razões que justificam este movimento. Em primeiro, é que por mais rico que seja o estado e que mais cobre impostos, taxas e taxinhas, não é capaz de sustentar um serviço universal e gratuito. Em segundo, porque as pessoas querem ter liberdade de escolha . Em terceiro, porque não querem estar em filas de espera .

Os grandes grupos económicos cá em Portugal representam cerca de 30% da oferta instalada a que há a acrescer as clínicas e consultórios privados. Milhares, muitos milhares e com um futuro cheio de potencialidades.

De tal forma que já nasceu um "fundo" financeiro privado inteiramente dedicado à saúde com vista a ir às compras, para redimensionar, focar em mercados onde a oferta é mais débil,  inovar , e investir em novos equipamentos. O Estado sem dinheiro não tem nenhuma possibilidade de concorrer .

Bem podem gritar contra as Parcerias/ Público/ Privadas, mas o novo Hospital Ocidental de Lisboa com um investimento de aproximadamente 150 milhões de euros, vai ( já foi ') ser lançado na modalidade de PPP a 36 anos . A razão é só uma. O Estado profundamente endividado, sem dinheiro, inteiramente dependente do dinheiro da UE e incapaz de fortalecer a economia, de mãos atadas pelas suas parcerias à esquerda, assistirá  incapaz, ao crescimento de sectores como a saúde e a educação.

Quem vai atrás, como é o nosso caso, tem uma grande vantagem. Basta abrir os olhos e ver o que aconteceu a quem lidera.

A ministra não se importa com a sorte dos doentes

A ideologia mata gente mas a ministra não tem pressa de planear a cooperação entre hospitais públicos e privados. Sofrem os  doentes que morrem sem tratamento nas listas de espera do SNS.

Para esta ministra, conta mais ideologia do que o tratamento dos doentes e o que se vê em cada declaração, mesmo ou especialmente naquelas em que diz estar disponível para recorrer aos privados, é uma irritação profunda, uma raiva, um desprezo até, indisfarçável. Como se estivesse a fazer um favor quando do que se trata é mesmo de garantir que, perante uma pressão anormal na procura de cuidados de saúde, os portugueses têm acesso ao sistema, especialmente aqueles que são os mais vulneráveis e expostos. No público, no privado ou no social.

O Serviço Nacional de Saúde está no limite ou já o ultrapassou em alguns hospitais públicos. É por isso chocante a forma como o Ministério da Saúde está mais preocupado em criar um ambiente hostil em torno dos grupos privados de saúde do que em procurar uma cooperação efetiva que garante um funcionamento eficaz do sistema nacional de saúde (leia-se SNS, grupos privados e terceiro setor).

O SNS não respondeu nem podia responder sózinho

A meio da pandemia ao SNS faltavam médicos e enfermeiros, máscaras e luvas, camas de cuidados intensivos e ventiladores.

A estratégia foi impedir que os doentes com coronavírus entupissem os hospitais do SNS. Para isso, o SNS mobilizou todos os recursos para combater a epidemia deixando para trás milhares de doentes sem cirurgias, sem consultas e sem exames e análises.

Para estes doentes - cancro, cardíacos, diabéticos e tantos outros- a DGS não chamou, numa estratégica concertada, os hospitais privados e sociais. Preferiu aumentar as listas de espera que saltaram dos 150 000 doentes habituais para os 400 000 ou mais do que isso.

Esta decisão é puramente ideológica, preferindo deixar sem tratamento milhares de doentes para dar a evidência toda aos hospitais públicos.

A para disto temos os médicos e enfermeiros a trabalhar 24 horas sobre 24 horas, exaustos e sem serem pagos pelas horas extras a que têm direito.

Quando há uma solução para os doentes e não se acciona essa solução por razões ideológicas e economicistas é nosso dever indignarmo-nos.

Lembram-se daqueles medicamentos que salvam vidas mas que por serem caros há doentes que morrem sem terem acesso ao tratamento ?

As situações são iguais. Só que num caso está o SNS no outro estão as milionárias farmacêuticas.

Cinco hospitais privados com 330 camas e 80 camas com ventilador

Mal seria que a oferta privada instalada no país não fosse aproveitada para responder à procura na luta contra o Covid-19.

"Se nós temos os recursos que temos em Portugal este é o momento de facto para todos contribuirmos para a luta contra a covid-19 e, portanto, havendo hospitais privados e hospitais do setor social que podem fazer face a uma série de necessidades é importante que os recursos estejam ao dispor de todos"

Para o presidente da APHP, a norma da Direção-Geral da Saúde sobre a fase de mitigação da pandemia da covid-19, que envolve todo o sistema de saúde, público e privado, "é muito clara", "positiva e certeira. Aquilo que se pretende é uma articulação de todo o sistema de saúde, os portugueses não compreenderiam que fosse de outra forma".

Cinco hospitais privados de Lisboa, Porto e Algarve, com 330 lugares disponíveis e 80 camas de cuidados intensivos ( com ventiladores), podem a partir desta quinta-feira receber doentes com covid-19

Além destes, há "uma série de dezenas de outros hospitais" privados que vão articular-se com as Administrações Regionais de Saúde (ARS) ou com os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) no sentido de terem internamentos, fazerem cirurgias ou outro tipo de episódios clínicos que não possam ser feitos nos hospitais públicos.

Estudo da Ordem dos Médicos denuncia graves carências de material médico

Bloco de Esquerda prefere a lista de espera para os doentes aos hospitais privados

E os doentes que se quilhem como se diz na minha terra. Enquanto os hospitais públicos estão assoberbados com a pandemia mais doentes "normais" serão empurrados para a lista de espera de consultas e cirurgias. Mas isso, o sofrimento dos doentes, interessa pouco ao BE.

Investir no SNS para tratar estes doentes que estão fora dos cuidados hospitalares, mesmo que possível( que o Estado tivesse dinheiro) só traria resultados daqui a uns largos meses. Pois se até faltam coisas tão simples como máscaras e luvas passados quatro meses !

Mas isso importa pouco, a oferta instalada e em funcionamento pronta para continuar a salvar vidas, sendo privada, não serve. Antes morrer.

O problema é que um médico intensivista demora 12 anos a formar. Era bom que o BE soubesse alguma coisa sobre hospitais e tivesse respeito pelos doentes.

O Estado totalitário - a seguir à emergência a requisição civil

A extrema esquerda não consegue conter-se e já fala na requisição civil dos hospitais privados. A seguir ao estado de emergência a requisição civil . Para quem acha que PCP e BE são partidos democráticos o canto da sereia mostra como estão enganados.

E também já apareceu " Um gabinete de monitorização" uma espécie de "economia planificada" tipo ex-URSS . O assalto dos mesmos de sempre está à vista.

Os inimigos da Democracia não perdem tempo nem a oportunidade .

No dilema entre segurança e liberdade é necessário manter uma certa desconfiança em relação ao exercício do poder por parte do governo e mais ainda na ausência de travões constitucionais. A este respeito, seria importante que o intervencionismo estatal, anunciado para os próximos meses, não resultasse em ainda maior intervenção do Estado.

Deste modo, o apoio estatal,  deveria incidir essencialmente no pagamento dos salários das pessoas colocadas em “lay-off”, no alargamento do âmbito e das condições de atribuição do subsídio de desemprego, e no alívio da tesouraria das empresas através da redução da carga fiscal.

O Estado deveria também facilitar o financiamento da economia através do reforço do sistema bancário de garantias mútuas, mas sem impor condições irrealistas quer às empresas quer aos bancos. Tudo o mais levará à criação de outros problemas.

António Costa esteve bem ao opor-se às propostas do PCP e do BE . Eu sou um social-democrata disse o primeiro ministro na Assembleia da República.

 

Sob as orientações da DGS hospitais privados recebem infectados

Os hospitais privados entram agora na linha da frente para combater o coronavírus.

“Se, até ao momento, e sempre de acordo com as orientações da DGS, os doentes covid-19 recebidos nos hospitais privados tinham que ser encaminhados para hospitais do SNS [Serviço Nacional de Saúde] se necessitassem de internamento, a partir de agora, e ‘dentro das possibilidades de cada hospital, os hospitais privados assegurarão o internamento dos seus doentes diagnosticados com covid-19 e cujo internamento se justifique clinicamente. O mesmo acontecerá com os cuidados intensivos’”, lê-se num comunicado da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP), que cita o seu presidente, Óscar Gaspar.

Os hospitais privados ‘estão também disponíveis para receber, cuidar e internar utentes que libertem os hospitais do SNS para o tratamento das pessoas infetadas com covid-19, quer no que respeita a espaço, quer no que respeita a meios humanos e técnicos. Os hospitais privados participam incondicionalmente no esforço de saúde e farão a necessária articulação com o SNS, tal como é do conhecimento da DGS e da ACSS’”, lê-se no comunicado.

Como é racional e do interesse dos doentes.

A ideologia ( SNS) não chega para vencer o coronavírus

Só agora a tutela marcou uma reunião com a Associação dos Hospitais Privados. Porquê só agora ? Deixar de fora o sector privado, o social e o militar não é racional, é ideológico e mostra bem como em Portugal a ideologia se sobrepoem a tudo. Mesmo ao interesse dos doentes.

Apesar disso os hospitais privados já deram público testemunho da sua total disponibilidade para libertar ventiladores e respectivas equipas, bem como preparar instalações para receber doentes.

E nós? Estaremos preparados? Dispomos dos kits de diagnóstico em número suficiente para as necessidades? Temos o material de protecção para todos os profissionais de Saúde? Camas de cuidados Intensivos apetrechadas e em número suficiente? Há uma cadeia de comando operacional que chegue a todo o lado e saiba dizer o que e como agir?

As declarações dos responsáveis focaram quase exclusivamente o SNS, como se este combate fosse só uma batalha do serviço público, ou dela tivéssemos que retirar dividendos duma opção política em detrimento de outras. Foi um erro, não ter logo e publicamente, convocado todos, do sector privado ao social, à organização militar, a todos, para este combate global.

É indispensável que os nossos responsáveis na Saúde ultrapassem as fronteiras do SNS e se assumam na abrangência global da sua responsabilidade nacional na Saúde. Esta atitude não serviu nenhum propósito, empobreceu-nos a todos, impediu diálogo construtivo e extremou posições. Só agora haverá uma reunião com a Associação que representa os prestadores privados. Porque não desde o início? O SNS português, como qualquer outro, não pode vencer sozinho esta batalha, cujo impacto é enorme e se prolongará no tempo, nomeadamente para todos aqueles que necessariamente necessitam de tratamento e vêm essa oportunidade adiada.

Matar a ADSE que leva funcionários públicos a usar hospitais privados

Num país socialista, pobre e envelhecido, o objectivo em curso é matar a ADSE. Porque comete um pecado capital. Leva funcionários públicos a serem tratados em hospitais privados.É a isto que chegamos no único pais socialista da Europa.

O colapso da ADSE é o melhor exemplo do fracasso deste Governo e da nossa esquerda: ou não fazem nada, deixam andar, outros que resolvam; ou atacam os maléficos “privados”. Acabaram com os colégios que faziam serviço público, estão a acabar com as PPP na saúde, querem destruir a ADSE que leva os funcionários públicos a usar hospitais privados. Chegará a altura em que Portugal será o único país socialista à face da terra. Mas o resultado habitual do socialismo já está aí: somos uma das sociedades mais envelhecidas e estagnadas do mundo.

Os hospitais públicos estão neste estado. Hospital Garcia de Orta - urgências em iminente colapso.