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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Precisamos cada vez mais dos heróis actuais

O Estado é, talvez, o maior problema das sociedades modernas . Pelos meios que absorve, pelos maus serviços prestados e por ser insaciável.

Eduardo Lourenço, filósofo: “Precisamos de um Estado mais competente para suscitar uma melhor sociedade.” E por Guilherme Figueiredo, Bastonário da Ordem Advogados: “O pior é o serviço prestado à maioria dos cidadãos pelo Estado.” E ainda por Manuel Aires Mateus, arquiteto: “É fundamental reinventar o Estado de direito democrático social para […] a sustentabilidade económica do país.” “Concordo com a mensagem [do Presidente] no sentido em que reinventar é fazer certas reformas” disse Raquel Varela, historiadora.

Hoje precisamos de heróis atuais: os homens e as mulheres do trabalho, independentes do Estado e dos políticos, com capacidade, firmeza e conhecimento para propor e defender políticas económicas. Precisamos de empreendedores, empresários, acionistas, trabalhadores que constroem empresas de classe mundial, que se focam na manufatura das coisas que sabemos fazer bem, cada vez melhor, e que outros querem comprar, por exemplo em setores como a metalurgia e metalomecânica, o maior setor exportador nacional. Sem ilusões nem manias de grandeza imperial. Já bastam os britânicos.

Sem nos libertarmos da tutela do Estado que há séculos nos impede de resolver a pobreza estrutural , a emigração e a desigualdade de oportunidades nunca seremos melhores do que somos. 

OS HERÓIS DO CHILE - Prof Raul Iturra

 

Chile Jura a Independência a 12 de Fevereiro de 1818

 

http://www.youtube.com/watch?v=ddkqqTjN0nE&feature=related

Primeira Versão, 1919, com música do Hino Argentino e letra do Chileno-Argentino Bernardo Vera e Pintado, a pedido do Director SupremoBernardo O'Higgins

Versão definitiva 1828

Terceira versão

O Hino Nacional do Chile tem letra de Eusebio Lillo, Bernardo de Vera y Pintado e música de Ramón Carnicer.

OS HERÓIS DO CHILE

Escrevia ontem sobre as cantineiras ou companheiras, que acompanham aos soldados a guerra, lutam como os seus colegas de armas e recebem um estipêndio do exército pelo qual lutam, neste caso, o do Chile. Escrevia também sobre as Damas da Aristocracia que lutavam pela causa da Pátria, como Paula Jaraquemada e Javiera Carrera, as mais conhecidas, salientadas e honradas por serem da aristocracia.

No caso dos varões, acontecia de forma semelhante. A guerra era para os homens, diz o ditado, apesar de haver mulheres nas escaramuças. Mas os que lutavam sem medo, eram os jornaleiros chilenos convertidos em soldados, enquanto os patrões faziam política no país, ou organizavam a guerra desde o Congresso ou desde a sede dos seus partidos políticos. Em tempos, pensei que os senhores da terra ficavam nas suas fazendas e os inquilinos, que tenho definido como metáfora de escravos que trabalham, se pago em dinheiros, mas sim em terras trabalhadas pela sua família, da que, no entanto, deviam entregar parte ao proprietário eminente - era terra entregue em usufruto.

A guerra era dura, mas aliviava da miséria rural de ser um sem terra dentro de um país rural, com um PIB baseado nas exportações.

O tratamento dado aos inquilinos, como apreciei antes de ser expulso das terras da minha família por ser socialista materialista histórico, era ignóbil. Pensei que os escritos de Grachus Babeuff de 1785 sobre o manifesto dos plebeus, e o de Silvain Marèchal, 1795, sobre a Igualdade, além da revolução francesa, tinham libertado aos servos. Enganado estava eu, e continuo enganado por causa da teoria neoliberal que nos governa. Textos e factos que inspiraram o Manifesto Comunista de Karl Marx, Johana von Westphalen, a sua mulher, e palavras de Friedrich Engels, o terror, também, dos burgueses actuais.

Ideias que influenciaram aos heróis do Chile, os de Babeuf e Marèchal. O de Marx ainda não existia, pelo que a educação de José Miguel Carrera de quem falei latamente no meu ensaio o meu texto sobre as mulheres heroínas, as de Bernardo O´Higgins, José de San Martín, foram diferentes e Simón Bolívar, que coincidiram em Europa para completar a sua educação en épocas diferentes foi mais influenciada pelas ideias libertárias de Benjamim Franklin e o Conde Republicano, venezuelano e em exílio em Paris Francisco de Miranda. Foi uma feliz casualidade estarem juntos maestros e discípulos, os primeiros, após ganhar guerras de independência, os segundos, a aprender como realizar o seu sono de libertar as colónias espanholas de domínios estrangeiros. Também, as causa que serviam e os países em que estavam, apenas permitiu que O´Higgins (Chillán, 20 de Agosto de 1778 – Lima, 24 de Outubro de 1842) fora discípulo de Benjamim Franklin, enquanto José de San Martín ( (Yapeyú, 25 de Fevereiro de 1778 - Boulogne-sur-Mer, 17 de Agosto de 1850) e Simón Bolívar, (24 de Julho de 178317 de Dezembro de 1830), aprenderam deles. Carrera era oficial da monarquia espanhola, mas, ao tornar ao Chie e pela influência da sua irmã Javiera, em 1811 não apenas era patriota pró Chile, bem como queria o mando, que tomou após um golpe palaciano e acabou em 1814, com a reconquista dos espanhóis que já tinham Monarca espanhol, porém, proprietário das colónias que quis recuperar, mas não conseguiu. A Batalha de Chacabuco foi uma batalha decisiva da independência do Chile, na qual combateram o exército dos andes e o exército espanhol. Ocorreu em 12 de Fevereiro de 1817 na fazenda de Chacabuco, redondezas de Santiago Fonte: Documento de Bartolomé Mitre detalhando a batalha. Pode ser acedido em: http://www.crucedelosandes.com.ar/batalla_chacabuco.asp