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BandaLarga

as autoestradas da informação

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O herói Português de 2008 a 2013

Lembro-me de há vinte anos em visita a fábricas de móveis em Itália, os seus dirigentes me diziam, face à absurda bagunça em que estava mergulhada a vida política do país. "Nós (empresários) pagamos mas eles (políticos) não chateiam". Por cá tem sido pior. Empresários, empresas e famílias pagam mas continuam a suportar uma classe política que mais do que chatear, impede, dificulta e é totalmente irresponsável.

Mas a verdade é que apesar de tudo isso Portugal e a Europa sairam da recessão. Os Portugueses (empresas e famílias) decidiram tomar o destino nas suas mãos e fazer o que os políticos não conseguem fazer. Produzir riqueza.

Portugal tem cerca de 1100 empresas que dão emprego a mais de 3,5 milhões de pessoas e, que, no total geram 400 mil milhões de euros de negócios. Confrontados por um mercado , na frente interna, cada vez mais pequeno. Assediados por um programa que obrigou a constantes mudanças de estratégia. Sobrecarregados por brutais aumentos de impostos. Sem acesso ao crédito ou então com acesso mas em condições duríssimas de financiamento. Foram obrigados a reduzir postos de trabalho ou a fechar e a reconverter a actividade. Tiveram que inventar novos mercados e novas formas de receitas. Mesmo na exportação tiveram que sair do seu mercado natural a União Europeia. Contra tudo e contra todos. O resultado mostra quanto devemos a estes homens e mulheres corajosos que não têm medo de arriscar e não tiveram medo de enfrentar esta crise.

Entretanto,  o outro país, o estado e a administração pública, fazem greves reinvindicando sempre mais dinheiro e mais mordomias. Como se o resto do país tivesse a obrigação de lhes encher a barriga. (a partir de dois textos do Expresso)